Descrição de chapéu

'Reação de Lula ao ataque com ovos é destemperada', diz leitor 

Manifestantes arremessaram ovos contra o ex-presidente em São Miguel do Oeste (SC)

Lula

Não é educado nem democrático jogar ovos nas pessoas, da mesma forma que bloquear ruas e estradas também não é. Mas a reação de Luiz Inácio Lula da Silva ao “ataque” com ovos é destemperada e mostra que respeitar a lei não é o seu forte, uma vez que sugeriu a prática de ilegalidades, ao desejar que a polícia entrasse na casa do responsável pelo arremesso para dar “um corretivo” nele. Não é fácil ser vidraça quando sempre se foi pedra.

Josenir Teixeira, advogado (São Paulo, SP)

 

A foto de Marlene Bergamo na Primeira Página desta segunda-feira (26) merece entrar para os livros de história do Brasil. Lacrou, mitou, divou.

Letícia Moreira Dias Kayano (São Paulo, SP)

 

Com inúmeras fotos lindas em que o ex-presidente Lula aparece cercado da população entusiasmada, a escolhida é com ele levando ovos na cara. Quem levou ovos na cara fui eu, porque não tenho para quem reclamar dessa injustiça. Vocês vão jogar minha missiva no lixo. Para quem eu posso pedir a verdade?

Luiza Ferraz (São Paulo, SP)

 

Levando-se em consideração tudo o que já foi apurado na Lava Jato, é óbvio que Lula não tem como provar a sua inocência. Mas ele comprova que, com muito dinheiro para pagar bons advogados, dificilmente alguém vai preso no Brasil. 

Roberto Fissmer (Porto Alegre, RS)


‘O Mecanismo’

Incomensurável a importância da série para a história deste país. O Brasil nunca mais será o mesmo depois dessa obra.

Maria Edna de A. Fernandes (Sousa, PB)

 

Como as observações de Dilma Rousseff sobre as inverdades da série “O Mecanismo” são válidas, José Padilha responde a elas atacando a ex-presidente, chamando-a de analfabeta. A ressalva de que fatos foram dramatizados, colocada em letras rápidas e pequenas nos créditos, não lhe dá o direito de criar mentiras com cara de verdade, para reforçar o ataque político que pratica com sua série. Padilha reduziu-se de grande cineasta a produtor de fake news.

João Jaime de C. Almeida (Embu-Guaçu, SP)

 

É fundamental que todos assistam à série. É muito mais do que entretenimento. Padilha usa seu ofício para denunciar a podridão da política brasileira.

Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)


Prisão após 2ª instância

O Congresso (cuja qualidade decai a cada legislatura) jamais aprovará uma emenda que elimine o conflito entre a civilizatória prisão após condenação em segundo grau e a atual redação da Carta Magna. Daí que, entre ativismo judicial e banditismo político, o senso de autopreservação me obriga a optar pelo primeiro. Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, “tamo junto”.

Alexandre Effori de Mello (Rio de Janeiro, RJ)


Mercado de trabalho

No editorial, a Folha descreve os danos causados ao crescimento econômico pela informalidade nas relações de trabalho. Aproveito para lembrar a disseminação da chamada pejotização: burla-se a lei trabalhista, com o objetivo de se furtar aos encargos, contratando uma pessoa jurídica no lugar de um empregado. Nada está sendo feito pelas autoridades competentes para coibir esse abuso e fraude, que é tipificado no Código Penal em seu artigo 203.

Zeferino Candia Maneschin (Rio Claro, SP)

 

Inaceitável a inversão de causa-efeito no título (“Informalidade ameaça alta do PIB neste ano), reforçada no subtítulo (“Renda dos sem carteira assinada é menor e já afeta consumo das famílias”). A informalidade é consequência da baixa recuperação do PIB, e não causa. A longa e dolorosa recessão dos últimos anos gerou milhões de desempregados, que foram lançados a empregos informais como forma de sobrevivência. 

Luiz Arnaldo C. Moncau (São Paulo, SP)


Discurso populista

Excelente a entrevista com a economista Ngaire Woods [reitora da Escola de Governo Blavatnik, da Universidade de Oxford]. Tal qual falsos profetas, os políticos populistas estão surfando na insatisfação que se expande pelo mundo. Mas falta pesquisar a origem. Por que chegamos a essa situação desequilibrada sem futuro promissor? Em décadas passadas, havia empregos e a possibilidade de melhora. Hoje, percebem-se a precarização e o declínio moral.

Benedicto Dutra (São Paulo, SP)


China

Em sua coluna, Samuel Pessôa pergunta: “A China cresce muito por que se trabalha muito ou por que se pratica muita política industrial?”. A resposta: nenhuma das alternativas anteriores. A variável determinante para o crescimento chinês foi e ainda é a moeda desvalorizada. Após a Segunda Guerra, essa foi a estratégia utilizada por países populosos com pouco conhecimento tecnológico para deflagrar o processo desenvolvimentista. 

Aldo Portolano (São Paulo, SP)


Colunista

Espetacular. Gregorio Duvivier consegue se superar mais uma vez. Não precisamos de Prêmio Nobel, precisamos de outras coisas.

Maria Angela P. Mangeon Elias (Itu, SP)

 

Duvivier traz consigo e processa um humor inteligente, ousado e rico. Parabéns. Aos 71 anos, muito saboreio a sua escrita. Continue nos brindando.

José Orlando de Siqueira (Vila Rica, MG)  


Clássico

Juca Kfouri viu outro jogo ao dizer que o primeiro tempo do jogo entre São Paulo e Corinthians foi de doer. A partida foi interessante e boa. 

Angelo Galdi (Piracicaba, SP)            


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