Democracia

Não sabia que o Hélio Schwartsman tinha virado crítico de teatro (“Aos trancos, democracia sobrevive”). Achar que estamos numa democracia plena, mesmo que ela seja capenga, é querer ser isentão demais da conta.

Flavia Aidar (São Paulo, SP)

João Doria

Quando São Paulo mais precisa, o gestor abandona o cargo, configurando o maior estelionato eleitoral já cometido contra a cidade (“De saída da prefeitura, Doria ataca PT, fala em saudade dos pobres e até chora”). 

Eduardo Britto (São Paulo, SP)

Geraldo Alckmin

A reportagem “Em 74 dias de ano eleitoral, Alckmin entrega mais metrô do que em 6 anos” desinforma o leitor para justificar uma tese que não se sustentou ao longo da apuração. Gráfico no próprio texto mostra que a gestão Alckmin entregou 13 estações de trem e metrô de 2011 a 2017, ante dez neste ano. Mas, numa tortura dos números, a conta que embasa o título ignora 2011 —primeiro ano da gestão e no qual foram entregues quatro estações. Um desserviço ao jornalismo para manter de pé a crítica a qualquer preço.

Euzi Dognani, coordenadora de imprensa do Governo do Estado de São Paulo

Faltou à reportagem destacar o equilíbrio fiscal e investimentos preservados em São Paulo (“Pregando austeridade, Alckmin deixa contas piores do que em 2011”). A estabilidade institucional e financeira permitiu, apesar da crise econômica, honrar os compromissos com servidores e fornecedores e manter investimentos. A retomada do crescimento melhorou os indicadores fiscais e o estado apresentou em 2017 resultado primário 250% maior que em 2016. A austeridade da gestão Alckmin concedeu reajuste a todo o funcionalismo e deixou o estado com todas as contas em dia.

Andrea Guedes Soares, assessora de comunicação da Secretaria da Fazenda

Correspondente

Ruy Castro erra ao dizer que o presidente Michel Temer não tem apreço pelo Rio de Janeiro (“Palpite errado”). Ao contrário. Temer já enviou cerca de R$ 7 bilhões em recursos extraordinários para o estado. A sucursal do jornal The New York Times no Rio afasta fisicamente seu repórter da política em Brasília e da economia em São Paulo. No Rio é mais fácil cobrir eventos culturais como a cantora Anitta, que até atentos observadores da orla da cidade maravilhosa podem ignorar. A Folha fechou sua sucursal e não há desprezo do jornal pelo Rio.

Márcio de Freitas, secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República

Clássico

O colunista assistiu a outro jogo (“Carência e exageros”, de Tostão). A certa altura, ele diz que o Palmeiras “passou da marcação por pressão para o pontapé”. Ora, os jogadores do Corinthians é que começaram a distribuir botinadas e empurrões.

Manoel Dorneles Rodrigues (São Paulo, SP)

PARTICIPAÇÃO

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