Descrição de chapéu

'Barroso demonstrou que convivemos com uma Justiça caolha', diz leitor

Ministro do STF votou contra habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Lula

Lula e o STF

O voto do ministro Luís Roberto Barroso no julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula foi uma aula magna de direito. Demonstrou com precisão que o nosso ordenamento jurídico-processual está longe de estabelecer a igualdade de todos perante a lei. Foi cirúrgico ao demonstrar que convivemos com uma Justiça caolha, ora privilegiando os poderosos, ora ignorando os menos favorecidos. Honrou a toga que veste.

Jayme de Almeida Rocha Netto (Campinas, SP)

 

No dia 22 de março, o STF postergou o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa de Lula porque o ministro Marco Aurélio Mello tinha que viajar e seria cansativo para os outros ministros continuarem a sessão. Nesta quarta (4), o ministro Gilmar Mendes votou e viajou a Portugal, e os outros ministros continuaram a votação apesar do adiantado da hora. Será que quiseram propiciar um presente de Páscoa ao condenado?

Alroger Luiz Gomes (Cotia, SP)

 

Sou a favor da liberdade de consciência do juiz e da aplicação do que está na Constituição, que é clara no seu artigo 5º [ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória]. Fico feliz ao ver os ministros mais antigos do STF, que são puramente legalistas na defesa intransigente da Constituição.

Claudio L. Rocha (São Paulo, SP) 


Prisão após 2ª instância

Parabéns, Raquel Dodge, você faz jus ao cargo de procuradora-geral da República (“Pela credibilidade do sistema de Justiça”). Fica explicada de forma clara e didática [em seu texto] tudo o que os arautos da impunidade querem esconder. Cadeia aos transgressores da lei. 

Jonas Ferreira Nascimento (Recife, PE)

 

No roteiro idealista que a Constituição prevê para a construção de sociedade justa, livre e solidária, está que ninguém poderá ser considerado culpado senão após o trânsito em julgado de sentença condenatória. Sem trânsito em julgado, não é ainda culpado e, por isso, não pode ser punido. Na realidade carcerária do país, levar logo para a prisão para cumprir pena quem ainda não teve julgado o último recurso só agrava o problema prisional. Augusto Botelho tem razão (“Constituição para todos”); Dodge, “boas intenções”...

Roberto Soares Garcia, advogado criminalista (São Paulo, SP)


Neofascimo

Breno Altman se esqueceu de mencionar que a incompetência e os escândalos de corrupção que envolvem a esquerda —na sua representação mais perniciosa, que foi o lulopetismo— estão entre os principais motivos do surgimento desta extrema direita (“De onde vem o perigo do fascismo”).

Marcelo Szpektor (São Paulo, SP)


Tuíte do general

Se o presidente Michel Temer não enviar para a reserva o general Eduardo Villas Bôas, que fala o que não pode e pelo Twitter, o Exército e a Presidência estarão irremediavelmente desacreditados e descredenciados.

Antonio Camargo (São Paulo, SP)

 

A declaração coerente e oportuna do general Eduardo Villas Bôas deve ser aceita por todos aqueles que querem o bem do país. O general tem o direito constitucional de se expressar como qualquer cidadão. Qual a gravidade de suas palavras? A esquerda não muda, a cegueira ideológica persiste.

João Carlos G. Pereira, advogado (Lins, SP)


Palestinos e israelenses

Quero cumprimentar o jornal pelo editorial “Bem longe da paz”. O texto demonstra conhecimento da complexidade do assunto. Em tempos de discursos polarizados, intolerantes e violentos, foi um alento ler palavras de bom senso e equilíbrio, que apontam para a solução de dois Estados. A quebra do círculo vicioso e a busca do diálogo é um objetivo de nosso instituto. Assim como a diminuição de preconceitos e de desinformação acerca desse conflito longo e dolorido para ambos os povos. 

David Diesendruck, presidente do Instituto Brasil-Israel (São Paulo, SP)


Cárcere

A crer em duas notas na coluna desta quarta (4) de Mônica Bergamo, somos obrigados a concluir que a Operação Lava Jato usa um abjeto método de tortura, entre outros. Obrigar detidos, por mais culpados que sejam, a ficar sem descarga no vaso sanitário e a escovar os dentes sobre esta provável imundície é de revoltar qualquer um. A propósito, não simpatizo com nenhum dos “amigos do Temer” envolvidos na operação.

Caetano Brugnaro (Piracicaba, SP)


Religião 

Não entendemos como o jornal deixou publicar o artigo “Religião, ficção ou realidade?” de Hélio Schwartsman. Se o homem não entende nada a respeito da dimensão transcendente da pessoa humana, melhor não escrever a respeito a fim de não ferir a sensibilidade religiosa do povo.

Miguel Lemarchand, padre (Santo André, SP)

 

Com relação à carta de dom Devair Araujo da Fonseca, cabe-me esclarecer que mais grave no artigo foi pôr em dúvida a virgindade de Nossa Senhora, ponto não tratado pelo bispo auxiliar, não as bobagens que o papa porventura tenha dito. 

José Ronaldo Curi, advogado (São Paulo, SP)


Bicicletas

A bicicleta de Cristiano Ronaldo foi bonita, mas não se compara às do nosso Leônidas da Silva, que eram uma sinfonia no ar, um lance magistral e histórico. 

Luiz Ernesto Kawall (São Paulo, SP)


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