'Intervenção no Rio não passou de uma jogada política', afirma leitor

Segundo ministro da Segurança Pública, ação não deve ser estendida após dezembro

Intervenção

A intervenção no Rio de Janeiro foi positiva por afastar da segurança o que restava de pior dos últimos anos no estado: o MDB, ou ex-PMDB, de Cabral, Pezão, Temer. De resto, não passou de um fiasco, uma jogada política.

Eliton Rosa (Rio de Janeiro, RJ)

 


Eleições

A notícia de que a aliança de Alckmin (PSDB) com o chamado centrão não se reflete em estados nos deixa cada vez mais convictos de que o sistema partidário chegou ao fundo do poço (“Metade dos aliados de Alckmin apoiará outros candidatos nos estados”). A postura do PT, que insiste em manter a candidatura de Lula, e os delírios místico-religiosos do Cabo Daciolo deixam o eleitor ainda mais decepcionado. E ainda querem que os números de indecisos e dos que querem anular o voto ou votar em branco diminuam. Precisamos de uma profunda reforma política.

José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

 

Acredito ser parte do processo eleitoral e muito saudável a realização dos debates eleitorais, mas penso que seria incrível se pudéssemos conhecer de verdade o que cada candidato pensa para decidir melhor o nosso voto. O grande problema é que será muito difícil ter essa possibilidade com um número excessivo de candidatos, que, pelas regras, ficam restritos a uma fala muito superficial e treinada com seus marqueteiros (“Bolsonaro e Marina têm embate sobre direitos da mulher”).

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

 

Se o candidato Jair Bolsonaro (PSL) classifica como analfabetos os críticos ao sofrível “plano de governo” que apresentou, imagine o que fará com os críticos de seu eventual governo. Foi realmente uma decepção.

Marcelo Pimentel Jorge de Souza (Recife, PE)

 

Triste sina a nossa de ouvir todos os dias um ex-presidente se defendendo de uma condenação que passou por um processo judicial absolutamente legal. Ele não está acima das leis. Não acredito que tudo se deu sem prova. Estou cansado. Nem no Lula nem no PT votarei mais. Não admitem seus erros e afrontam nossa inteligência. Pior, tudo em nome de poder e vaidade.

Odilon Marques (Belo Horizonte, MG)

 

Precisa, contundente e humorada a crônica de Renato Terra (“STF Barra canonização de Lula”). Era o que faltava para descrever a prática do lulismo.

Manoel Gonçalves Bolonha (São Paulo, SP)

 

Assessor econômico do presidenciável João Amoêdo, Gustavo Franco tem razão quando faz a avaliação de que não há empresa pública estratégica o suficiente. Devemos privatizá-las, contudo não sem estudos e um projeto. Há um norte para o caminho que devemos seguir, mas jamais sem planejamento.

Ronan Wielewski Botelho, advogado (Londrina, PR)

 

A pergunta que não quer calar é o que pensam os candidatos sobre a tendência à automação da indústria e dos serviços, causando agravamento do quadro de desemprego. Fala-se em criação de empregos de forma abstrata. Os candidatos ao Executivo e ao Legislativo precisam dizer o que farão em relação ao monstro que ameaça engolir o meio de vida honesto de milhões de brasileiros. É preciso formular políticas sérias, genuinamente interessadas em melhorar a vida da população.

Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Ficha Limpa

Demétrio Magnoli simplesmente expressou a sua opinião, baseada no conceito de que a vontade popular deve sempre ser soberana. O texto dele sobre a Ficha Limpa me surpreendeu. Eu particularmente não concordo, pelo fato de que pessoas que detêm cargos públicos, eletivos ou não, devem ter reputação acima de suspeitas. Não me parece razoável, mesmo que a população queira, termos um presidente da República condenado por corrupção.

Ricardo Ferreira (São José dos Campos, SP)


Teori Zavascki

Oportuno o artigo do ministro Edson Fachin, do juiz Paulo Marcos de Farias e do advogado Daniel Alvim homenageando o ministro Teori Zavascki, com quem tive o privilégio de conviver por vários anos. Ouvi de vários de seus pares que ele se destacava como ministro do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal pela busca aprofundada das informações, para melhor julgar, e pela discrição. Teori deixou história, exemplo e saudades!

Raul Cutait, professor da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)


Representação no Congresso

Bancada disto, bancada daquilo, bancada de uns, bancada de outros (“Falta uma bancada do serviço público”, de Antonio Tuccílio). Em vez de tanto corporativismo não seria melhor termos congressistas que se preocupassem menos com seus umbigos e mais em construir um projeto de governo forte e uníssono para todo o Brasil e os brasileiros?

Lucile Maria Floeter Winter, professora titular do Departamento de Fisiologia Instituto de Biociências da USP

 

Há uma luz no fim do túnel. Não nos deixemos contaminar pela mídia, que massacra os servidores públicos e passam uma ideia equivocada de que são pessoas que recebem muito e trabalham pouco. Não é verdade, a grande maioria não faz parte desse grupo. O país todo se beneficia com serviços públicos de boa qualidade. Parabéns, Antonio Tuccílio, pelo artigo. Por mais bancadas em prol dessa classe.

Ana Maria Assis Hudson (Belo Horizonte, MG)


Idade escolar

Estamos limitando as crianças pela média e por idade, não pela capacidade cognitiva. Vejo como um retrocesso (“Novas diretrizes do CNE irão orientar colégios sobre limite de idade escolar”).

Mayane Baumgärtner (Blumenau, SC)


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