'Bolsonaro tem propósitos claros para tratar dos reais direitos humanos', diz leitor

Em artigo, advogado afirmou que presidente eleito 'foca na miséria humana que produz os vulneráveis'

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Movimentação financeira atípica

Se Fabrício Queiroz gozava da amizade do futuro presidente da República, a ponto de solicitar e obter empréstimos, por que não convoca uma entrevista coletiva para esclarecer tudo, botando fim ao derretimento moral de seu amigo? É com silêncio, omissão e indiferença que um amigo salva a pele do outro? Esse abismo só cresce e vai engolfar também Sergio Moro, futuro ministro da Justiça.

Túllio Marco Soares Carvalho, advogado (Belo Horizonte, MG)


Futuro governo

Noto que a transição para o novo governo tem enfrentado percalços, provocados por pessoas próximas ao presidente eleito. Com o coordenador da transição se contradizendo com frequência, a coisa fica complicada. O “mercado” a cada dia leva um susto, compartilhado por toda a população. O último foi a declaração de Onyx Lorenzoni de que o governo tem “quatro anos” para realizar a reforma da Previdência, considerada urgente e fundamental para o equilíbrio das contas públicas. 

Antônio Dilson Pereira, advogado (Curitiba, PR)

 

O artigo “O perfil de Bolsonaro” (de Ricardo Sayeg, Tendências / Debates, 10/12) mostra que, mesmo não sendo unanimidade —e nunca será—, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem propósitos claros para melhorar a segurança pública e tratar dos reais direitos humanos, agindo de forma coerente com seu discurso de campanha e sua história política.

Fernando Campos (Belo Horizonte, MG)

Disputa interna

Votei no PSL e me preocupam as brigas internas na legenda antes mesmo de os eleitos assumirem o poder (“Bolsonaro chama reunião com PSL após briga”). Lembro que o PSDB não ganhou mais eleições principalmente devido a disputas internas entre seus líderes. Somente a união fortalece um partido. O PT até agora manteve essa união, talvez porque só há um líder —Lula. As brigas internas são o maior adversário de um partido.

Paulo Rogério Borges da Costa (Florianópolis, SC)


Garimpo

A constatação de que há cerca de 453 garimpos ilegais na Amazônia vem somar-se aos hectares de exploração também ilegal na região (“Amazônia brasileira abriga 453 garimpos ilegais, mostra estudo”). E não se nota nenhuma iniciativa governamental e nem proposta do futuro governo em relação a essa grave questão. Por outro lado, há promessa de ações repressivas contra os movimentos que buscam a reforma agrária. O que pode se depreender é que o assunto não pode ficar sem um posicionamento, e não apenas de ambientalistas. 

Uriel Villas Boas (Santos, SP)

 

O cenário é assustador. E tem gente culpando o Ibama pela tal “indústria da multa”. E, com esse futuro desgoverno, a tendência infelizmente é piorar.

João Pedro Sousa (São Paulo, SP)


Ameaça a promotor

Mesmo preso um indivíduo mantém reféns as autoridades públicas (“Em carta, chefe do PCC ameaça matar promotor”). Até quando vamos tolerar isso?

Rogerio Barletta de Campos (Guaratinguetá, SP)


Ilustrada, 60

Constato que em meus arquivos de jornal impresso a presença da Ilustrada é dominante, devido ao caráter cultural múltiplo do caderno. Que não seja necessário um estado de exceção para manter o bom nível das reportagens.

Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP) 

 

A Folha é um grande jornal, e a Ilustrada, sensacional.

Ricardo Pedreira Desio (São Paulo, SP)

 

Ilustrada vem de ilustrar, que significa: tornar ilustre, glorioso ou adquirir lustre, celebridade; glorificar(-se). Parabéns pelos 60 anos!

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)


João de Deus

Acho preocupante a relação que muitos fazem entre João de Deus e o espiritismo. Várias de suas práticas, como a venda de pedras energizadas —e mesmo as fotos mostrando pessoas apenas de branco—, em absolutamente nada se referem à doutrina espírita (“Denúncias de abuso chocam visitantes e moradores de cidade de João de Deus”).

Gabriel Quireza Pinheiro (Franca, SP)

 

Tenho certeza de que as pessoas que procuram “atendimento espiritual” o fazem por acreditar sinceramente nisso. Só não tenho certeza em relação às intenções daqueles que prestam esse tipo de atendimento (“‘Quem tem de sentir vergonha é ele, não eu’, diz ex-paciente”).

Ayrton Torres (Natal, RN)

Criacionismo

Na era da pós-verdade, a argumentação passou a ser elemento optativo, e não obrigatório. Teorias e pesquisas científicas não possuem validade caso o indivíduo discorde. Fatos só se tornam aceitos caso haja crença. Questionar a veracidade da teoria de Charles Darwin, com tantas comprovações, é de fato um retrocesso. Só resta esperar uma possível seleção natural que elimine o mal da ignorância (“Criacionismo outra vez”, de Drauzio Varella). 

Harisson Breno (Sumaré, SP)

 

Não tenho religião e não sinto falta disso em minha vida. Tenho amigo judeu, evangélico, espírita, católico, ateu, budista e convivo muito bem com todos porque eles respeitam a minha posição, assim como respeito a deles. O que sempre deixei muito claro para eles é que não tolero ninguém que tente me doutrinar, pois nem minha mãe, que era católica, fez isso. Da mesma forma, não tenho o direito de tentar fazer a cabeça deles para não seguirem uma religião. Isso, para mim, tem nome: civilidade.

Guaciara Fernandes Oliveira Judice (Vila Velha, ES)


Crise das livrarias

Livrarias são o meu refúgio (“Luto, de Marcos Lisboa). Se depender de nós, as livrarias não morrerão. Quero passar essa paixão para os meus netos, que hoje são bebês. Quero vê-los felizes, num canto qualquer da casa, saboreando bons livros por toda a vida. Dostoiévski, Tchékhov, Machado, García Márquez, Yuval Harari... A lista não tem fim.

Ana Maria Marques (Jundiaí, SP)

Bípedes

Diante das más notícias cotidianas em que os bípedes expõem sua alma selvagem, é um alento ler a mensagem de Manchinha —ela mesma vítima da crueldade de um bípede animal—, com a singeleza “fala” de Juquinha, o cãozinho de um corrupto, e a fidelidade canina de Sully ao ex-presidente George Bush. Todos os animaizinhos de alma pura e inocente, cercados, muitas vezes, por alguns bípedes que mancham a raça humana (“De Manchinha@auau para Todo Mundo”, de Elio Gaspari).

Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)

 

Concordo com Gaspari. Acho exagerada a mobilização que tomou o caso no Carrefour em detrimento de outros absurdos que ocorrem. São os tempos das redes sociais.

Roberto Lourival (São Paulo, SP)


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