'Luciano Huck está certíssimo, não é hora de oposição', diz leitora

Em jantar promovido pelo RenovaBR, apresentador afirmou que transição exige paciência

FHC, Luciano Huck e Romeu Zema durante evento do RenovaBR na Casa Fasano, em São Paulo
FHC, Luciano Huck e Romeu Zema durante evento do RenovaBR na Casa Fasano, em São Paulo - Phil Silveira/Divulgação

Judiciário

Não podemos achar que insulto é direito à livre expressão. Insulto público, independentemente a quem é dirigido, trata-se de um ato de transgredir o respeito ao outro como indivíduo. Nunca me esquecerei dos gritos contra Dilma Rousseff na Copa, quando ficou explícito que desaprendemos a noção de civilidade. Não podíamos ter admitido tal agressão, mas nos calamos. Concordo inteiramente com Demétrio Magnoli, pois tanto esquerda quanto direita elegem seus inimigos, seus infernos, os “outros” (“A hora dos alunos”).

Leticia Ferreira (Pelotas, RS)

 

Considero um absurdo pessoas virem a público afirmar que o cidadão que abordou o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, foi mal-educado. Ora, qualquer pessoa que encontre com esse ministro ou com outros deve ser franco e direto com eles. Afinal, os ministros são funcionários públicos e não estão correspondendo aos anseios da sociedade.

Antônio Carlos Romeu Fogaça (São Paulo, SP)

 

Ricardo Lewandowski está certo. A classe média precisa aprender que a luta política deve ser dirigida contra o sistema, não contra pessoas. Todos têm o direito de discordar das decisões do STF, mas o ministro também tem o de viajar sem ser incomodado. Até eu, que não sou nada, se for agredido verbalmente no avião, vou chamar quem? A polícia (“Vergonha de ser brasileiro”, de Hélio Schwartsman).

Raimundo Carvalho (Vitória, ES)

 

A única grande falha que vi no desabafo do advogado é que houve uma injusta generalização da instituição. O STF conta, na sua grande maioria, com excelentes magistrados, extremamente capazes e dignos de nosso total respeito (“O Supremo é uma vergonha mesmo”, de Mariliz Pereira Jorge).

Luiz Carrieri (São Paulo, SP)

 

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, ao ser filmado em avião pelo advogado Cristiano Caiado de Acioli
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, ao ser filmado em avião pelo advogado Cristiano Caiado de Acioli - Reprodução

 

É lamentável ler a reportagem “Entidade com ações no STF e STJ banca evento para ministros” e no final saber que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) nada respondeu, que o advogado Rodrigo Fux não se manifestou e que o STF (Supremo Tribunal Federal) também não respondeu às perguntas da Folha. É revoltante constatar que o Judiciário se considera um semideus e não dá satisfação à sociedade. Será que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) se manifestará?

Pedro Borges Salum, administrador de empresas (São Paulo, SP)

 

Acredito que juízes podem ser influenciados pela mídia, pelas mídias sociais, pelos interesses econômicos, por amizades, por traumas, pela vaidade, pelo mau humor (“Juiz-estrela como foi Moro tende a ser parcial em seus julgamentos”). Isso se torna mais problemático à medida que um juiz pode decidir sozinho e essa decisão levar anos para ser corrigida, como ocorre no Brasil.

Marcos de Luca Rothen (Goiânia, GO)

 

Ao aparecer um juiz honesto e corajoso para usar as leis e pôr os malfeitores poderosos na cadeia, aí vira estrela, quando deveria ser considerada normal sua atitude.

José Carlos Pires Monteiro (Taubaté, SP)


Futuro governo Bolsonaro

Morando no interior do Paraná, é interessante ver agricultores que apoiaram Jair Bolsonaro demonstrarem medo e arrependimento mesmo antes da posse dele (“Bolsonaro contra o agronegócio”, de Reinaldo Azevedo).

Altair Ferreira de Andrade (Campo Mourão, PR)

 

 

Está certíssimo, Luciano Huck (“Ao lado de FHC, Huck diz que não é hora de oposição ao novo governo”). Não é hora de oposição, e sim de diálogo e de união. E parabéns pelo ótimo trabalho. O Brasil precisa de gente como você.

Heloisa Gomes (Rio de Janeiro, RJ)

Esquerda

É verdade que a esquerda tem sido demasiadamente reativa e incapaz de compreender os novos tempos e adequar a eles suas práticas, discursos e estratégias (“Organizar as lutas”, de Vladimir Safatle). Porém, ela reage contra o desmonte de um sistema que ajudou a criar. Muito do que está sendo atacado é resultado da ação das esquerdas e que havia sido incorporado pela sociedade. Contra isso temos, sim, que reagir.

José Padilha Siqueira Neto (São Paulo, SP)


Má nutrição

Saúde e nutrição deveriam ser o foco da agricultura e da indústria de alimentos. O aspecto econômico, porém, fala mais alto e hoje esse mercado se volta sobretudo para a produção de commodities e de produtos com baixo valor nutricional (“Desafios nutricionais na alimentação”, de Marcos Sawaya Jank).

Paula Brügger, professora titular do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC (Florianópolis, SC)


Orientação sexual nas escolas

Sexo faz parte da vida, não há motivo para evitar o assunto (“Alvo de Bolsonaro, educação sexual mira de doenças a gravidez precoce”). Aliás, faz-se necessário falar sobre o tema na escola para buscar a prevenção de doenças e de gravidez precoce e também para o respeito tanto ao próprio corpo quanto ao do outro.

Danila Raquel Kochenborger (Santo André, SP)

 

O tema deveria ser optativo, oferecido em palestras ou em disciplina eletiva, garantindo a autonomia dos pais na condução da educação dos filhos.

João Garcia (Atibaia, SP)

​​Livrarias

A livraria física já teve o seu momento, que gerou muito prazer e resultados. Mas, nos dias atuais, não se justifica mais. A grande tristeza fica pelo hábito da leitura, cada vez mais desestimulado na competição com aplicativos (“Livrarias vão sobreviver?”, de Hélio Schwartsman).

João Felipe L. Bueno (Ponta Grossa, PR)

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