'PT só poderia se reconstruir se fizesse uma limpeza profunda no partido', diz leitora

Em entrevista à Folha, Jaques Wagner afirmou não ser 'a melhor hora de reconhecer erros'

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Eleitor petista em Fortaleza, no Ceará
Eleitor petista em Fortaleza, no Ceará - Amanda Perobelli - 7.out.18/Folhapress

50 anos de AI-5

Excelente o especial (9/12). Destaco a contextualização do cenário político de dezembro de 1968, os depoimentos de Antonio Delfim Netto e de David Lerer, a cronologia dos eventos relevantes e a análise detalhada das nove páginas do texto original do ato. Parabéns à Folha e aos jornalistas envolvidos.

Márcio Augustus Ribeiro (Vinhedo, SP)


Movimentação financeira atípica

O caso tem que ser investigado, os resultados da investigação, anunciados, e os que cometeram ilegalidades, punidos (“Tempo de combinar”, de Janio de Freitas). Ninguém está acima da lei. Hipóteses, especulações, declarações de culpa ou de inocência são, no momento, intempestivas.

José Arêas (São Paulo, SP)


Sergio Moro

Não são de surpreender as suspeitas. Estranho mesmo é o ex-juiz Sergio Moro, tão crítico dos modos de se fazer política no Brasil, embarcar no governo de um homem que por quase 30 anos foi deputado na linha do que se convencionou chamar de baixo clero. Deve explicações.

Sidnei José de Brito (São Paulo, SP)

 

Sergio Moro, futuro ministro da Justiça, tem mais de 1,2 milhão de motivos para se arrepender em tempo recorde.

Jason César de Souza Godinho (Santos, SP)

Luta contra a corrupção

Após a Lava Jato criar condições para que o país alcance um patamar para controle da corrupção reconhecido mundialmente, não podemos permitir que a Câmara e o STF (Supremo Tribunal Federal) ameacem reverter esse avanço. Concordo com Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional-Brasil: é hora de nova pressão da sociedade na luta contra a corrupção e em prol de resgate, proteção e ampliação dos direitos (“Olhar para a frente na luta contra a corrupção”).

Maria de Nasaré Fonseca Serpa (Bragança Paulista, SP)


Entrevista com Jaques Wagner

Sempre fui e sou grande admiradora de Lula e sei que nada apagará tudo o que o ex-presidente fez pelo Brasil e por todo o povo brasileiro, não só pelos pobres. No entanto, o PT só poderia se reconstruir se fizesse uma limpeza profunda no partido. Não pode ignorar tudo e querer tocar a vida para a frente como se nada tivesse acontecido (“Não é hora de reconhecer erros, mas gente nossa fez bobagem”).

Enaide Hilse (São Paulo, SP)


Alternância no poder

A democracia continua sendo o melhor caminho para solucionar os problemas de uma nação. A esquerda teve seu tempo e não convenceu. Agora são novos tempos. Vamos de Bolsonaro e sua equipe por quatro anos. Vamos ajudá-lo para ajudar o país a sair deste atoleiro econômico e moral deixado pelas bandeiras vermelhas. Vamos ouvir o que nos foi sempre negado, ou seja, que há outras alternativas políticas para se chegar ao paraíso. Em 2022 voltaremos às urnas para nossa avaliação. Mudar é salutar (“Fantasma comunista ronda cúpula conservadora”).

Lineu Saboia (Salvador, BA)

Livrarias em crise

Finalmente um depoimento sensato e sincero (“Foi ganância, o negócio do livro é pequeno e não cabe no modelo atual”). Fui livreiro no Recife durante 26 anos e sei como funciona esse mercado. Na verdade, todos os editores têm muita culpa nesse desenlace, pois sempre privilegiaram os grandes grupos em detrimento dos pequenos, esforçados e idealistas livreiros.

Murilo Cavalcante Alves (Maceió, AL)

 

Não sou especialista no tema, mas, como cliente e leitor, sempre achei essas “megastores” um contrassenso. Acho que Evandro Martins Fontes, editor, livreiro e sócio da Martins Fontes, está correntíssimo em sua análise.

Almir Messias Pina (Curitiba, PR)

 

É a lei dos processos de transformação da vida (“Luto, de Marcos Lisboa). A fantástica difusão da informação, para o bem e para o mal, proporcionada pela revolução digital, cobra o seu preço, fazendo desaparecer os templos sagrados daqueles que descobriram o mundo encantado dos livros.

João Silva (Rio de Janeiro, RJ)

 

O WhatsApp parece estar sendo o golpe fatal nos livros. Até se verificar tudo o que está sendo enviado —e se constatar que quase tudo é irrelevante—, o tempo que seria dos livros está esgotado.

Joel Fernando Antunes de Siqueira (São Paulo, SP)

Intervenções

Diante de tantos problemas, inicialmente no Rio de Janeiro e agora em Roraima, seria infinitamente mais prudente o futuro governo Bolsonaro manter as intervenções federais por mais um semestre inteiro (“Temer anuncia intervenção integral no Governo de Roraima para atenuar crise”). Além, acredito, de atender aos anseios das populações dos dois estados, o presidente e sua equipe teriam mais tempo para formular propostas de reformas, com mais possibilidades de trabalhar e obter o apoio do Congresso. Insistir nisso já pode não dar em nada.

Anderson Fazoli (São Paulo, SP)


Abordagem a ministro em avião

Um artigo equilibrado, de bom senso (“A hora dos alunos”, de Demétrio Magnoli). Anos de repressão petista nos ensinaram de forma errada e cansamos de ser os culpados. Agora reagimos na mesma moeda podre. Não concordo com esse tipo de reação, mas era algo que estava atravessado havia anos e muitos hoje não se controlam. Não acredito que vá melhorar, até porque a oposição petista será no mesmo estilo de sempre e a contrarreação será no mesmo tom.

Alexandre Tarnopolsky (Rio de Janeiro, RJ)

 

As reações mais raivosas contra o STF não estão relacionadas a nenhum tipo de zelo pelo direito ou pela Justiça. São apenas manifestações de simpatias e antipatias políticas. Se uma decisão do Supremo beneficia o grupo político que odeio, logo a corte não presta, é motivo de vergonha e deve ser fechada. É apenas a paixão política invadindo a esfera do direito, nada além disso.

Elton Frederick (São Paulo, SP)


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