Para completar o vexame do caso Battisti, só faltava o passeio do avião da Polícia Federal na Bolívia.
É como se tivéssemos, após tantos erros, algum direito adquirido em relação ao italiano —e nós é que pagamos por mais esse desperdício de dinheiro público.
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)
A Polícia Federal precisa aprender com a lição e rever suas práticas para não decepcionar a população, que a apoia. Todos erramos. Vamos corrigir o erro para que não ocorra mais. A PF continua sendo o orgulho dos brasileiros (“Italiano driblou PF, que o procurou em embaixadas e até em barco”).
Victor Claudio (São Paulo, SP)
Enquanto Battisti foi acobertado pelo regime que Lula pretendeu implantar no Brasil, de fato era uma vergonha internacional nosso país não cooperar com a Justiça italiana. O fato de ele ter sido preso fora do território nacional não nos envergonha em nada, pelo contrário, apenas confirma que a justiça seria feita, aqui ou alhures.
José Antônio Santos Farina (Poços de Caldas, MG)
Caixa 2
O êxito de um governo passa pela probidade nos atos administrativos. Logo, o combate à corrupção deve ser um processo contínuo, como uma espécie de guardião da Constituição, a fim de que, em breve, o país registre avanços significativos de desenvolvimento sustentável neste mundo globalizado de rápidas e fantásticas transformações (“Moro planeja enviar ao Congresso proposta de criminalização do caixa 2”).
José Benigno da Silva Filho (Recife, PE)
Educação sexual nas salas
É estranho o teólogo ser, ao mesmo tempo, contrário à educação sexual nas escolas, reivindicando que seja competência única dos pais, mas favorável à imediata implantação do ensino religioso nas salas de aula. Por que não deixar o ensino religioso também sob o cuidado só dos pais? Sejamos coerentes. O mínimo que esperaria de um teólogo do século 21 seria a defesa da participação dos pais na educação sexual dos filhos sem, contudo, prescindir do conhecimento científico que a escola pode oferecer (“A responsabilidade é dos pais”, de Edson Luiz Sampel) .
Thiago Moralles de Abreu (Juiz de Fora, MG)
É evidente que a educação sexual deve ser tratada em sala de aula. Os jovens têm o direito de receber informações a respeito de seu corpo, de formas de se proteger de doenças sexualmente transmissíveis e de evitar uma gravidez indesejada. E a matéria também os ajuda a identificar situações de abuso a que estejam sendo submetidos (“Direito dos jovens”, de Nina Ranieri).
Luciene Costa de Castro (Niterói, RJ)
Resultado das urnas
Não posso deixar de me congratular com o belo texto de Tasso Jereissati (“Janela de oportunidade”). De maneira clara, precisa e elegante, o senador chama a atenção dos novos eleitos sobre como devem agir, pois é necessário respeitar os resultados das urnas e se unir para o bem do Brasil, pois estamos em novos tempos.
Antenor Baptista, advogado (São Paulo, SP)
Maioridade penal
Concordo com a redução da maioridade penal para alguns crimes, mas fico pensando onde colocaremos todos os jovens condenados se o atual sistema não já comporta mais ninguém. Penso ainda que seria mais lógico resolver primeiro a falta de vagas nas cadeias (“Maioria quer redução da maioridade penal de 18 para 16 anos”).
João Batista de Junior (Mogi Mirim, SP)
Quem quer a redução não tem noção de como é o sistema prisional brasileiro. É uma fábrica de criminosos que alimenta as facções. Essa medida dará mão de obra infinita para o crime organizado.
Glauber Carneiro Lorenzini (Boa Vista, RR)
Ao cometer um crime, um adolescente de 16 anos sabe muito bem o que está fazendo. Sabe até mesmo que, por ser menor de idade, não ficará muito tempo preso e isso pesa em sua decisão de praticar crimes. Se soubesse que poderia ficar preso por um tempo —em caso de condenação—, talvez não optasse por enveredar pelo caminho da criminalidade.
Paulo Cesar de Oliveira (Franca, SP)
A ideia é um exemplo máximo do famoso “tapar o sol com a peneira”. Nossa população carcerária é uma das maiores do mundo e, com isso, até agora só fizemos aumentar a violência. A resposta está na educação, não na fábrica de assassinos que é a cadeia. Porém, achamos que a resposta está em soluções fáceis. Paciência...
Rodrigo Pezzonia (Campinas, SP)
Fim de exposição
Ao que parece, de agora em diante presenciaremos mais e mais grotescos casos de censura como o da exposição na Casa França-Brasil sempre que algum tema não for caro ao obscurantismo dos novos donos do poder (“Secretário de Cultura do RJ proíbe performance na Casa França-Brasil”).
Jefferson C. Vieira (São Paulo, SP)
Se realmente houve desrespeito ao contrato, está correto o governador. O combinado não é caro.
E já passou do tempo do brasileiro entender que as regras devem ser respeitadas. E isso não é censura.
Bruno Barbosa (São Paulo, SP)
Podem inventar a desculpa que quiserem. Isso é censura. Curto e grosso. É o Brasil em retrocesso.
André Barreto (Campinas, SP)
Futuro das aposentadorias
A reforma da Previdência é uma pauta polêmica, que, se for apresentada de maneira inadequada, poderá comprometer até mesmo um governo com um enorme capital político. A reforma significará a perda de direitos, o que ninguém aceita mais, em especial porque cada cidadão sabe que não foi o responsável pelo déficit da Previdência. Quem imagina ser fácil conduzir temas polêmicos com governantes bem eleitos deveria voltar os olhares para a França de Macron (“Se assumir liderança política, Bolsonaro pode aprovar a Previdência que quiser”).
Anderson Fazoli (São Paulo, SP)
Pintura no farol da Barra
Todos os méritos à Marinha do Brasil, mas tem de apagar. É pura poluição visual. Quero o meu farol da Barra do jeito original (“Marinha intervém em farol histórico na BA”).
Francisco Henrique Dias (Campo Alegre de Lourdes, BA)
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