'Há escassez de vagas para docentes em universidades', diz leitora

Tabata Amaral defendeu a criação de uma política de valorização dos professores

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Carreira de professor

As universidades têm fornecido recursos humanos superqualificados para o exterior, pois há escassez de vagas para docentes nas universidades brasileiras (“A vez dos professores”, de Tabata Amaral). São alunos com muita vocação para docência, anos de experiência na orientação de alunos de iniciação científica, TCC e outros. Um plano de carreira em que professores com pós-graduação em cursos Capes, só nota 4 a 7, tivessem um diferencial de salário atrairia e fixaria RH de qualidade e beneficiaria muito o nosso ensino médio e fundamental.

Sara Teresinha Olalla Saad, professora titular de hematologia da Unicamp (Campinas, SP)

Não dá para querer negociar a aposentadoria do professor. O investimento em um plano de carreira é uma luta que o magistério vem travando há anos. Utilizar isso para mexer na sua Previdência é um desrespeito às lutas e conquistas dos professores. Essa narrativa associa-se muito bem com o que defende a direita, nem sempre alinhada com os interesses dos trabalhadores.

Santiago Siqueira (Florianópolis, SC)


Universidades federais

Não fechem as universidades federais nem cortem suas verbas, mas passem a cobrar mensalidades daqueles que podem pagar, e não são poucos os abonados que se formam subsidiados por verbas públicas e depois vão prestar seus serviços na iniciativa privada (“Humanidades para quê?”, de Hélio Schwartsman).

Severo Duarte (São Paulo, SP)


Democracia

Eu vejo de outra forma o panorama político (“Democracia em frangalhos”, de Angela Alonso). O impeachment recente e as ações judiciais mencionadas no texto conduzem justamente à conclusão oposta: o nosso arsenal de mecanismos de controle institucional é poderoso. As mãos amarradas de um presidente da República com o perfil do atual é uma maravilha do mecanismo de freios e contrapesos. A democracia brasileira é um exemplo para o mundo.

Rafael Calegari (Porto Alegre, RS)

A democracia está ameaçada, é fato, mas não podemos baixar a cabeça e aceitar isso. Se não fizermos nada, os que governam vão destruí-la. É bom que as pessoas atentem para esse fato, pois, sem democracia, o que existirá será somente escuridão e enfraquecimento social.

Rômulo Menezes Ferreira de Lima (São Paulo, SP)


Patinetes

A regulamentação é necessária e urgente para a segurança de todos, mas também é preciso que haja campanhas educativas sobre tais regras (“Na falta de regra, patinetes e pedestres disputam calçadas”). Caso contrário, cada um continuará a fazer aquilo que lhe dá na cabeça, como ciclistas quando atravessam o semáforo fechado, pondo em risco os pedestres.

Carlos Cardillo (São Paulo, SP)

Memória

Ninguém mais se lembra de um LP, a memória pública é inversamente proporcional à dos novos smartphones (“Números perdidos”, de Ruy Castro). Ler os textos de Ruy desperta uma agradável memória sentimental, além de instigar-nos a voltar ao velho dicionário em busca das pérolas da nossa língua que ele insiste em escrever.

Mauro Vieira Cruz (São Paulo, SP)


Serviços para laranjas

O profissionalismo das gráficas é surpreendente (“Gráficas não comprovam serviços para laranjas do PSL ligadas a ministro”,). Nenhuma tem uma base de imagens ou de arquivos com as artes que usaram para imprimir o material? Qualquer amador tem isso armazenado num HD. Qualquer amador enviou por email uma provinha para o cliente para conferência e aprovação.

Giovanni Secco (Florianópolis, SC )


Cigarros

A repressão policial não é suficiente para reduzir o contrabando de cigarros (“Polêmica, redução de tributos opõe gigantes do tabagismo no Brasil”). É fundamental atuar em conjunto com governos vizinhos para promover o equilíbrio tributário entre os países, e realizar uma análise do regressivo sistema tributário brasileiro sobre o setor. Não se trata de reduzir impostos nem de estimular o consumo, mas de lutar contra a vantagem econômica do contrabando e gerar mais impostos para os cofres públicos, o que trará benefícios para toda a sociedade.

Edson Vismona, presidente do Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial)


Personalidade do Ano

Desde 1969, a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos mantém parceria com o consulado-geral do Brasil, promovendo os interesses econômicos brasileiros, o que se traduz no apoio recíproco em eventos (“BB e consulado ajudam a pagar jantar para Bolsonaro nos EUA”). Assim como ocorre no Brazil Summit, o consulado anualmente adquire mesa para o evento Personalidade do Ano. Nessas ocasiões, ministros e altas autoridades brasileiras estão presentes como palestrantes, e as mesas são ocupadas por convidados institucionais, entre os quais acadêmicos e empresários.

Valéria Mendes Costa Paranhos, primeira-secretária da assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores


Bill de Blasio X Bolsonaro

Obrigado, prefeito de Nova York. Que seu gesto seja exemplo para os outros países (“Bolsonaro é um ‘valentão’ que foge, diz prefeito de NY”).

Sandro Battista (São Paulo, SP)

Nova York deve estar sem problemas, visto o tempo que seu prefeito desperdiça para fazer o que critica nos outros: ser intolerante.

José Walter Mota Matos (Pouso Alegre, MG)

Fernando Haddad

Preciso confessar que me enganei. Quando soube que Haddad teria uma coluna na Folha, pensei que sua escrita fosse recheada do “mais do mesmo” ou apenas tivesse críticas vazias. Fiquei positivamente surpreso quando descobri que propõe discussões sobre temas fundamentais para a construção de alternativas ao que o governo está apresentando (“Temas geradores”). 

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

Concordo com o leitor Fabio Ferreira. Entregar uma coluna para esse articulista é chover no molhado, mais um aguardando decisões do governo Bolsonaro para sair criticando tudo. Folha, vamos buscar alguém que veja algo positivo. Sou mais o ministro das Relações Exteriores, que vê no governo a “pedra rejeitada”, que poderá surpreender e tirar o Brasil do atoleiro em que foi jogado.

Hugo Hoffmann (Maringá, PR)


PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.​

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.