'Crepúsculo do (des)governo de Maduro é evidente', diz leitor

Ditador marchou com militares para mostrar apoio das tropas ao governo

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Crise na Venezuela

É claro que a situação política da Venezuela precisa de uma abordagem crítica em relação às práticas de Nicolás Maduro como governante, mas chamar Jair Bolsonaro de pedra angular soa apenas como um arroubo exagerado, típico entorpecimento crítico de um fanático (“‘Diplomacia precisa ter sangue nas veias’, diz chanceler Ernesto Araújo”). Tempos sombrios estes.

Adalto Fonseca Júnior (Vitória, ES)

O crepúsculo do (des)governo de Nicolás Maduro (“Grupo de Lima pressionou ONU por Guaidó”) é tão evidente quanto a obsessão do tiranete venezuelano em manter-se no poder de um regime que martiriza sua população e apodrece aos olhos do mundo. Só falta cair.

Flávio Guimarães De Luca (Limeira, SP)

Acompanhado do ministro da Defesa, Padrino López (à esq.), Maduro marcha com militares em base de Caracas
Acompanhado do ministro da Defesa, Padrino López (à esq.), Maduro marcha com militares em base de Caracas - Palácio Miraflores/Reuters

Pronunciamento

O presidente diz que o governo tem compromisso com liberdade econômica, sem interferência do Estado, e com o livre mercado, mas ao mesmo tempo garante o tabelamento de fretes (“Com alto desemprego, Bolsonaro admite entraves em mandato”). Explique-me essa, presidente. Como as transportadoras e os cidadãos podem ter liberdade econômica se são obrigados pelo próprio Estado a seguir uma tabela mínima de fretes? O presidente diz um absurdo.

Leonardo Tomasi (Caxias do Sul, RS)

No Dia do Trabalho, ele se refere aos empresários? Não é capaz de dizer uma frase enaltecendo o valor dos trabalhadores que constroem tudo neste país? É estarrecedor. Será que ele pensa que a classe trabalhadora é obra do PT? Tem medo de falar aos trabalhadores e pensarem que ele é comunista?

Murilo Soares (Bauru, SP)


Condecorações

Já faz mais de 120 dias de governo federal e até agora só vejo condecorações para “parças” (“Bolsonaro concede a Olavo de Carvalho condecoração igual à de Mourão e Moro”). Está na hora de começar a governar.

Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)


Conservadorismo

O problema é achar que Bolsonaro pode seguir um caminho conservador, com bons modos ou “boas práticas” de gestão (que os liberais adoram cultuar e idealizar) e algum senso de razoabilidade (“A grande síntese brasileira”, de Fernando Schüler). Nem conservador, nem direita civilizada, muito menos social-democracia mitigada. O que ele expressa é, a fórceps, o ideal neoliberal extremado de adesão recente e, sobretudo, um governo de vingança e perseguição a tudo o que ele odeia (esquerda, diversidade, meio ambiente, direitos humanos etc.).

José Roberto Franco Reis (Rio de Janeiro, RJ)

Educação

Texto e reflexão primorosos (“‘Insitando’ o ‘recentimento’”, de Sérgio Rodrigues), que vão se desdobrando de modo perfeitamente concatenado, a mostrar os efeitos da escancarada ignorância e brutalidade que regem atos, mentes, corpos e penas, ou canetas, dessa gente desqualificada, cujo cérebro semelha casquinha de noz, ou caspa.

Vera Costa (Rio de Janeiro, RJ)

Levei um tempo para entender por que os conservadores e liberais chamavam os esquerdistas de “lacradores”. Percebi que lacração, nesse contexto ao menos, é uma gíria que indica que alguém encerrou o assunto com um argumento definitivo. Quando me dei conta disso, tudo ficou claro. Realmente, o que caracteriza o pensamento de esquerda é uma espécie de totalidade coerente e irretorquível a partir dos seus pressupostos. Na prática, dá em totalitarismo, autoritarismo e... mais lacração.

Flávio Rezende de Carvalho (Rio de Janeiro, RJ)


Zona Franca

Diálogo de alto nível, como o da entrevista “STF deu luz a prática existente, diz executivo da Zona Franca” é o que falta para a compreensão de outros muitos problemas brasileiros. Respeito mútuo, sem gritaria, já será um bom começo para qualquer debate. Combater as desigualdades regionais é uma obrigação constitucional.

Alceu Sperança (Cascavel, PR)


Zona Azul

Quando foi criada, a Zona Azul paulistana objetivava democratizar o estacionamento nas vias públicas, sem visar qualquer lucro. A cobrança era só para custear o sistema. Hoje, a Zona Azul é superavitária e o prefeito de plantão pretende privatizar tal serviço para dar lucro a alguém, menos aos usuários, que passarão a pagar para um particular pelo uso do espaço público (“Covas prevê conceder a superavitária Zona Azul em julho, e grupos criticam”). Mais uma vez o gestor de plantão quer onerar o bolso dos contribuintes, para libertar-se de uma obrigação que é da prefeitura. 

Paulo Francisco Bastos Von Bruck Lacerda (São Paulo, SP)


Racismo

O Brasil, embora se entenda como uma democracia racial, é um país ainda extremamente racista, infelizmente (“Dizem que matar negro é adubar a terra, afirma ex-árbitro de futebol”). Manifestações como a do ex-juiz são cruciais para demarcar e denunciar essa violência.

Alexandre Bonetti Lima (Londrina, PR)


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