Leitores criticam Bolsonaro por endossar carta e falam em golpe populista

Atitude do ministro do Meio Ambiente em relação ao Fundo Amazônia também é desaprovada

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País ingovernável
O texto (“Bolsonaro endossa texto sobre país ingovernável e eleva tensão no governo”, Poder, 18/5) nos traz profunda e preocupante constatação da realidade brasileira, onde as classes politicas e empresariais só se preocupam com seus interesses. Diferentemente daqueles que partidarizam a discussão, acredito que o presidente, em muitos temas, tem a real noção dos problemas, mas peca na forma de se comunicar com discurso agressivo e pouco agregador. Precisamos nos mobilizar em prol de um país ético no uso da coisa pública.
Raimundo José de Sousa Rocha (Teresina, PI)
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Candidatos à Presidência deveriam passar os quatro anos que separam as eleições detalhando seu plano de governo, o que está se propondo a fazer. Sendo eleito, automaticamente todo o seu plano de governo estaria aprovado e seria executado. Isso, sim, seria democracia. Bolsonaro não tem competência para o cargo, mas o texto não fala mentiras, qualquer presidente vira refém desse Congresso, e a culpa é de quem elege.
Cesar Montezuma Carvalho (Fortaleza, CE)

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Jânio Quadros dos tempos modernos. Ele deve estar se perguntando o que está fazendo ali.
Fernando José da Costa Brito (Rio de Janeiro, RJ)
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A família Bolsonaro está toda na mira da Justiça. Então o presidente publica carta apócrifa e testa com quem pode contar. Por outro lado, critica as instituições democráticas, para atribuir a elas sua incapacidade de governar. É um golpe populista que tenta aplicar na democracia. É preciso estar atento contra esta manobra primária.
Luiz Rancan (Brasília, DF)
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Além de capacidade, falta ao presidente disposição para trabalho. Certamente preferia ser deputado, sem apresentar projetos, sem participar de comissões, à margem das articulações, só dizendo barbaridades e ganhando notoriedade, para depois ir pescar em reservas ecológicas. Já é hora de ele desistir. Poderia seguir o exemplo de Jânio.
Jaime de Almeida Filho (São Paulo, SP)


Salário de servidores
Concordo que há alguma diferença entre o setor público e privado no que tange à remuneração (“ renda de servidor sobe e fica mais longe do setor privado”, Mercado, 18/5). O grande problema não é esse, mas, sim, a mentalidade de algumas pessoas por quererem igualar por baixo as relações, sendo que deveriam empurrar para ganhar mais, e não para caçar as remunerações dos servidores públicos.
Victoria da Silva (Brasília, DF)

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Apenas servidor público? Parece-me que os acionistas da Petrobras estão bem felizes. Os donos de banco também. Entre muitos outros da elite financeira do país.
Jose Neto (Brasília, DF)
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O melhor negócio do Brasil é passar num concurso público: 1) o salário é muito superior ao do setor privado; 2) não existe o risco de perder o emprego; 3) quando se aposentar, vai continuar recebendo o salário integral; 4) e o melhor de tudo... nem precisa trabalhar.
Ranilson Saraiva (Recife, PE)


Fabrício Queiroz
Quanto empenho em defender os Bolsonaro (“Queiroz se sente culpado por crise e não é ameaça, diz advogado”, Poder, 18/5). Isso é no mínimo suspeito.
Graciano Garcia (Goiânia, GO)
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Será que vão investigar quem paga o advogado e quem pagou a conta do Albert Einstein?
Julio Shiogi Honjo (Arapongas, PR)

Maia cobra Guedes
Até que enfim alguém chama o ministro da reforma da Previdência e o lembra de que ele foi nomeado para a economia (“Em debate com Guedes, Maia cobra medidas para enfrentar desemprego”, Mercado, 18/5). Eu nunca vi, na história recente, o Brasil atravessar um caos econômico como o de agora sem que o ministro da Fazenda/da Economia fosse protagonista, ainda que fizesse besteira. Paulo Guedes só fala da Previdência. A economia nem tropeça mais... simplesmente parou.
André Rodrigues (Niterói, RJ)

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Em resposta, Rodrigo Maia e a sociedade tomarão conhecimento da alíquota única do Imposto de Renda e da nova CPMF. Enfim, o degrau de cima vai subir e o de baixo vai descer, acentuando a pobreza e a miséria de quem não tem sobrenome.
Sérgio Pombo (Belém, PA)


Fundo Amazônia
Pode não estar longe um boicote da União Europeia aos produtos agrícolas brasileiros, com consequências gravíssimas para as nossas exportações (“Salles diz que quer mudar o Fundo Amazônia e surpreende doadores”, Ambiente, 18/5). A loucademia de milícia está destruindo o país. Nada constrói, tudo destrói.
Maria Aparecida Azevedo Pereira (Campinas, SP)

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Estamos caminhando para perder os doadores e os compradores. Parece que o ministro corrupto quer as doações diretas na sua conta.
Marisa Oliveira (Curitiba, PR)
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Ricardo Salles, como ministro do Meio Ambiente, é como colocar raposas para cuidar do galinheiro!
José Silva Filho (Campinas, SP)

Corrupção em multinacionais
As pessoas gostam de falar em corrupção na esfera pública e não se atentam para a corrução na esfera privada (“FBI investiga corrupção de múltis no Brasil”, Mercado, 18/5). É simplesmente a regra.
Andre Barreto (Campinas, SP)
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Somado esse esquema de venda de equipamentos médicos com outros problemas do universo da medicina no Brasil, é preocupante!
Wilmar Brito (Volta Redonda, RJ)

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