Sem compromisso dos governos, veremos mais casos como o das decretadas, diz leitor

Para leitor, quem compra drogas alimenta a violência das facções

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Decretadas
Volta e meia deparamos com a barbárie das facções criminosas, seja em rebeliões em presídios, seja em relação à população mais vulnerável às suas ações: os mais pobres. Enquanto tolerarmos a falta de um compromisso sério dos sucessivos governos com a crescente desigualdade social, continuaremos a ver episódios macabros como o das decretadas (“Com decretações nas redes sociais, assassinato de meninas dispara no CE”, Cotidiano, 5/1).
Jefferson C. Vieira (São Paulo, SP)

Existe algum governo naquele estado? Claro que não. Esses fatos são uma vergonha nacional.
Eduardo Boghossian (Brasília, DF)

É triste ver um estado que poderia ser tão próspero sofrer com tanta miséria moral e espiritual. Não é a falta de dinheiro, mas a banalização do mal, da violência e da barbárie que se alastra. Poder público omisso e corrupto, proliferação do abuso e da prostituição infantil, gerações perdidas e sociedade degenerada. Quando a coisa começa na infância, é difícil reverter.
Mariana Labate (São Paulo, SP)

Quem compra drogas alimenta esse tipo de violência.
Carlos Marques (Barueri, SP)


Hipercidades
Impressionante a série de fotos sobre as metrópoles. Tuca Vieira produz uma fotografia urbana muito singular e denota rara sensibilidade, um olhar especial sobre um fenômeno contemporâneo. Parabéns à Folha e ao fotógrafo. Essas iniciativas visuais são um diferencial de qualidade no jornalismo brasileiro. 
Rubens Fernandes Júnior, pesquisador e curador de fotografia (São Paulo, SP)

Parabéns pelo projeto Hipercidades. As fotos de Tuca Vieira mostram quanto o desenvolvimento desses grandes conglomerados urbanos homogeneizam a paisagem e as formas de interação 
—ou de isolamento— da multidão, ao mesmo tempo que cada local guarda suas peculiaridades nos detalhes efêmeros. O olhar atento do fotógrafo ante essas experiências urbanas nos ajuda a repensar São Paulo e nossa relação com a cidade e seus habitantes.
Lúcia K. Stumpf, pesquisadora iconográfica (São Paulo, SP)
 

Saúdo a Folha por publicar os cadernos de Tuca Vieira sobre as hipercidades. Reconhecido fotógrafo, Tuca é também excelente narrador e nos traz, em breves registros, impressões estonteantes sobre a urbanidade contemporânea, na Ásia ou na América. Quem quiser entender minimamente o que se passa neste mundo em colapso e transformação tem que olhar para as grandes cidades. É essa mirada vertiginosa que os relatos de Tuca nos dão.
Guilherme Wisnik, curador e professor da FAU-USP (São Paulo, SP)


Incêndios na Austrália
Esse inferno indica que mudança climática é assunto sério. Com o aquecimento global, os incêndios serão mais intensos e mais frequentes. A devastação da fauna, a morte de pessoas, os prejuízos econômicos, tudo isso é muito triste, e o pior é que, com a apatia dos líderes políticos e empresariais, o planeta continuará em aquecimento nas próximas décadas. E os incêndios não serão o único problema agravado pela crise climática.
Marco Aurélio Torres Antunes (Porto Alegre, RS)

Gravidez na adolescência
Deixar de transar para evitar gravidez é uma boa pedida. Bastaria rezar que o desejo passaria... (“Contra gravidez na adolescência, ministério de Damares quer estimular política de ‘escolhi esperar’”, Cotidiano, 4/1). Bolsonaro, seus ministros e seus seguidores passam longe do bom senso, da ciência, dos livros (amontoado de palavras) e da educação à medida que se aproximaram cada vez mais das crenças, dos preceitos religiosos (da forma que lhes convém) e do autoritarismo, ou seja, do que há de mais sombrio.
Anete Araújo Guedes (Belo Horizonte, MG)

A velha ABI
Fiquei feliz ao saber, pelo artigo de Paulo Jeronimo de Sousa (“Tendências / Debates”, 5/1), que a Associação Brasileira de Imprensa voltou a ser a “velha” ABI. E isso porque recebi toda a ajuda possível, não só da ABI como do Sindicato dos Jornalistas de SP, na procura de amigos e colegas que eram presos e levados a lugares desconhecidos no período sinistro da ditadura militar.
Gilcéria Oliveira (São Paulo, SP)


Jornalistas
Jornal tem muita coisa escrita e não tem figuras para colorir, taokey? (“Em novo ataque à imprensa, Bolsonaro diz que jornalistas são ‘raça em extinção’”, Poder, 6/1).
Mariela Bianchi (Sorocaba, SP)

Esse senhor é totalmente desequilibrado. Ele não precisa de ataques, ele é o verdadeiro terror na Presidência. Quem educou mente tão desqualificada? Quer o banimento da imprensa para que reine nas mídias com suas verdades ao avesso.
Carlos Lensoni (São Paulo, SP)

Qualquer pessoa minimamente sadia entende o que a Folha publica a respeito do governo federal. São ataques gratuitos e permanentes, tentando desgastá-lo. Mas o governo está dando muito certo, por ser honesto, competente e criativo.
Dilson J. Gadioli (Santos, SP)


PSDB
A Folha apresenta diariamente os perfis dos quadros do PSDB supostamente capacitados para as eleições: já li sobre Eduardo Leite (governador do RS), Bruno Covas (prefeito de São Paulo) e Patricia Ellen (secretária Estadual de Desenvolvimento Econômico). O editorial de 6/1 também comemora o bom posicionamento de Luciano Huck nas pesquisas de confiança do eleitor. Fica cada vez mais evidente o viés peessedebista da Folha —ou poderemos ler o perfil de outros políticos esquerdistas também?
Alfredo Walter (São Paulo, SP)

Fiesp
Muito bom o artigo de Celso Rocha de Barros (“A Fiesp é fascista?”, 6/1), em que denuncia o adesismo de Paulo Skaf ao que “há de mais imundo na política”: o bolsonarismo fascista. Alega que Bolsonaro pretende estrangular financeiramente dois grandes jornais em São Paulo e “substituí-los pelo jornalismo puxa-saco”. Lamenta que isso ocorra no estado que foi “berço dos dois melhores partidos que o Brasil já teve, PT e PSDB”. Como se vê, comete, infelizmente, o mesmo puxa-saquismo que denuncia.
José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)


Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Instituto Igarapé, MundoGEO, Cia. Paideia de Teatro, Dimas Ramalho, conselheiro do TCE-SP, Álvaro Staut Neto, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pindamonhangaba (SP) e Therezinha Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP).


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