Leitores criticam desembargador que ofendeu guarda civil em Santos

Vacina contra covid é tema de comentários dos leitores

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Carteiradas
O patrão da mulher que agrediu verbalmente um fiscal sanitário no Rio de Janeiro agiu rápida e exemplarmente, demitindo-a, pois não queria ter sua firma atrelada a esse tipo de gente ("Empresa demite funcionária que disse 'engenheiro civil, melhor do que você' para agente da Vigilância no RJ", Painel, 6/7). Então espero que o conselho do Tribunal de Justiça de São Paulo cumpra o seu dever de punir severamente o desembargador Eduardo Siqueira, pois, com certeza, os paulistas pagadores dos impostos —que pagam seu salário— não querem esse tipo de gente decidindo sentenças ("Desembargador de SP chama guarda civil de analfabeto e rasga multa ao ser flagrado sem máscara", Cotidiano, 19/7).
Tania Tavares (São Paulo, SP)

Desembargador Eduardo Siqueira rasga multa por estar sem máscara em praia de Santos (SP)
Desembargador Eduardo Siqueira rasga multa que recebeu por estar sem máscara em praia de Santos (SP) - Reprodução TV Tribuna


Como sempre ocorre neste país, não vai acontecer nada com aquele desembargador que ofendeu o guarda civil em Santos (SP). A Justiça no Brasil é baseada no poder, e a corda sempre arrebenta no lado mais fraco. Vide o fiscal do Ibama que multou o atual presidente há anos atrás e acabou sendo punido por isso.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)


Vacinas
Um dos motivos que faz um país ser grandioso é o investimento em educação e pesquisa. E, no Brasil, estamos na contramão nesse quesito ("Vacina de Oxford contra coronavírus é segura e produz resposta imune, diz estudo na Lancet", Saúde, 20/7). Países que investem nessas áreas exportarão para nós um contêiner, enquanto nós precisaremos exportar para eles um navio de commodities para chegarmos ao mesmo valor. E neste desgoverno nem uma vela no fim do túnel estamos vendo.
Humberto Gomes (Santos, SP)

O feiticeiro da cloroquina levando rasteira da ciência e da China. Precisamos de um presidente para os cidadãos brasileiros, não de um covarde ("Vacina chinesa contra Covid-19 chega ao Brasil e testes começam na terça", Mônica Bergamo, 20/7).
José Manoel Martins (Bebedouro, SP)

Vacina vinda de um país comunista, onde tudo é falsificado e manipulado pelo governo. Um país que tem mais de 1 bilhão de habitantes e que quer nos fazer acreditar que lá só morreram 3.000 pessoas? E por que não fazem os testes neles mesmos? Brasileiros cobaias de comunistas.
Luis Fante (Caxias do Sul, RS)

É um erro total de estratégia a concentração dos testes em uma única categoria de profissionais. É como alguém aplicar todo o seu dinheiro na Bolsa somente em ações de uma única empresa. Mas, enfim, boa sorte...
Mario Sasso (Suzano, SP)


Educação
Voucher-empresário amigo. O povo fica sem educação, e o empresário amigo fica rico ("Governo quer R$ 6 bilhões do Fundeb para bancar 'voucher-creche' no setor privado", Educação, 21/7).
Cristina Dias (Curitiba, PR)

Privatização do ensino público à moda petista.
José Nazareth Ragazzin (Sorocaba, SP)

Nada que vem do ministro Paulo Guedes (Educação) merece a nossa confiança. Não há boa intenção, apenas o desejo de fortalecer as escolas privadas e atender aos amigos do governo.
Antonio José Almeida Silva (Olinda, PE)

Escola infantil particular por R$ 250? Onde fica? Escola Infantil Paulo "Sem Noção" Guedes.
Piter Gargarella (São Carlos, SP)


Mico artístico

Cartas do jogo com ilustrações de pintores e pinturas
Jogo mostra os movimentos artísticos e os seus expoentes - Catarina Pignato/Arte Folha

Parabéns à equipe da Folhinha pelo jogo do mico publicado na edição deste sábado (18). Fez a diversão do final de semana aqui em casa. Por favor, façam mais atividades e jogos como esses.
Lucas Ebbesen (São Paulo, SP)


Sutileza e ironia
Tive o prazer de ler neste domingo (19) o conto do Dodô Azevedo na Ilustríssima ("Abúmáadán"). Foi uma das melhores coisas que li ultimamente, nos mais diversos canais de informação que vejo diariamente. Todo o conto é interessante, inebriante e inteligente, do início ao fim. Retrata, com muita sutileza e ironia, o país em que vivemos —e, o que é pior, provavelmente o país em que viveremos. Nesta época de intensa mediocridade, é um bálsamo depararmos com algo que aguça os nossos instintos de leitor. Parabéns ao autor.
Antonio Carlos da Fonseca Neto (Salvador, BA)

Na ilustração, o músico Jorge Ben Jor usa uma roupa de astronauta. Ao fundo, detalhes da arquitetura do Copacabana Palace
Ilustração de Adams Carvalho para conto de Dodô Azevedo - Adams Carvalho

Catarina Rochamonte
Santa Rochamonte! Algum partido pediu perdão? Algum merece perdão? Talvez o "social cristão"? A inquisidora já mandou o dos trabalhadores para a fogueira ("Não é hora de perdoar o PT", Opinião, 20/7). Acredito que não será esse o sentimento (o do perdão) que usarei para escolher o meu candidato. Não sei se precisarei perdoar algum partido —só não perdoo o Hélio Schwartsman, que declarou seu ódio à banana (a fruta).
Maria Emília Rodrigues (Sorocaba, SP)

O artigo está perfeito, só acrescentaria que é um partido que nunca teve a dignidade de apoiar nada nem assinou a Constituição. Foi o campeão de todos na corrupção. Não tem dignidade para pedir apoio de ninguém. Só sabe governar com o caixa abastecido. Em 2003, nem bem tinha tomado posse e a curva das exportações tomou sentido vertical, foi o progresso mundial que comprou o que produzimos. O que fizeram após 2008? Mais de 8,5 milhões de desempregados.
Geraldo Alvarenga (Osasco, SP)

Um texto superficial, que diz pouco sobre o que propõe tratar e expõe, uma vez mais, a falta de intelectuais liberais com robustez de ideias no país, apesar dos títulos acadêmicos.
Juliana de Paula Santos (Lagoa Santa, MG)

Artigo sucinto com ideia correta. O PT não pode ser perdoado tão cedo. Não só pela corrupção que seus quatro mandatos elevaram a níveis "nunca antes neste país", mas também pela desilusão que causou e abriu caminho para eleição de outsiders como a aberração Bolsonaro.
José Francisco de Paula Salles (Atibaia, SP)

Intocáveis, não

A Associação Paulista de Magistrados repudia a coluna de Leandro Colon de 20/7 (“Intocáveis”), que, se aproveitando dos fatos envolvendo o desembargador Eduardo Siqueira, fez críticas generalizadas à carreira de juízes honrados. Não aceitamos atos desrespeitosos de qualquer cidadão nem ataques à honra de quem se dedica a entregar justiça à sociedade, renuncia ao convívio familiar e se expõe a situações de risco ignoradas pela mídia. Os magistrados paulistas respondem por crescentes índices de produtividade. Temos certeza de que estamos cumprindo nosso papel com absoluta responsabilidade, honradez e altivez. E assim continuaremos.

Vanessa Mateus, presidente da Apamagis (São Paulo, SP)

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