Leitores comentam as falas de Bolsonaro

Brasil é um campo de extermínio tropical, diz leitor

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Ocupante do Planalto
Como assinante e leitor da Folha há mais de 30 anos, eu gostaria de pedir aos diagramadores do jornal que, por favor, parem de ilustrar as reportagens sobre o desgoverno federal com as imagens do atual ocupante do Planalto. Isso está se tornando simplesmente asqueroso. Não há necessidade de reproduzir a imagem desta pessoa para ilustrar qualquer artigo sobre a política nacional. Poupem-nos ao menos disso.
Mário Ramiro (São Paulo, SP)

Traje usado por Bolsonaro na posse - Pedro Ladeira/Folhapress


Bolsonaro é o vírus, mas não está sozinho. Quem o sustenta lá, os liberais, apoiados pelos incansáveis esforços da mídia e dos midiáticos que se arvoram em passar a boiada das privatizações e das reformas que destroem a possibilidade de vida do povo brasileiro, fazem seu trabalho de destruição cotidianamente.
Flávia Aidar (São Paulo, SP)

É uma indignidade o presidente falar em frescura e mimimi no momento em que o Brasil inteiro está chorando tantos mortos ("'Chega de frescura e mimimi, vão chorar até quando?', diz Bolsonaro sobre pandemia", Saúde, 4/3). Como ele não tem capacidade para governar o país, pode continuar viajando e inaugurando poços artesianos, por exemplo. Mas que cale a boca em respeito ao sofrimento do povo. Só o povo pode perguntar "até quando?".
Maria Elza Sigrist (Campinas, SP)

Fosse o irresponsável e desumano presidente o vírus, como ele disse que a imprensa o rotula, seria facílimo, pois a vacina resolveria o nosso maior problema. Infelizmente, ele é muito pior que o vírus, contamina muito mais e pode durar até 2026. Sem contar que já disseminou novas cepas, que já fazem seus estragos.
Luiz Carlos Alonso (Santos, SP)

Existe um campo de extermínio tropical chamado Brasil. Ou daria para dizer outra coisa? São 2.000 mortes por dia devido à irresponsabilidade do desgoverno federal. Mundo, socorro! ONU, OMS, STF, Tribunal Penal Internacional, socorro!
Antonio Carlos de A. Campos (São Paulo, SP)

"'No que depender de mim nunca teremos lockdown', diz Bolsonaro" (Saúde, 4/3). Do que depender dele, teremos desprestígio internacional, negacionismo, incúria, mais e mais mortes e uma economia cambaleante. Se tivesse tomado medidas enérgicas no início, fomentado o uso de máscaras e comprado vacinas, os trabalhadores e empresários não estariam nessa penúria. Parte da culpa é da população irresponsável, mas a maior parte é dele. "Parabéns" aos que elegeram um homem que ficou quase três décadas no Congresso sem nada produzir.
Denise Vargas (Brasília, DF)

Nova Zelândia e China controlaram a pandemia adotando o lockdown como uma ferramenta de defesa da vida. Bolsonaro finge que não sabe disso.
Maria Neuza Benardes Balduíno (Goiânia, GO)



Dolorosas verdades
Quantas dolorosas verdades na coluna de Gabriela Prioli ("A reprise do horror", Opinião, 4/3)! Se, com essa tragédia da Covid, o brasileiro não se levar um pouco mais a sério e tomar consciência de suas responsabilidades, teremos tempos muito difíceis pela frente.
Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)

Obrigado, senhora Mariliz por expressar exatamente o que eu penso sobre esse (des)governo ("Impeachment ou morte", Opinião, 4/3).
Carlos Roberto de Almeida (Praia Grande (SP)

Censura
Docentes da Universidade Federal de Pelotas (RS) foram censurados ("Governo Bolsonaro censura professores por manifestação contra Bolsonaro", Cotidiano, 4/3). Diante disso, o que fazer com um presidente que todos os dias, por meio de imposturas e dissimulações, produz estragos, devastações, mortes e todo o tipo de desapreço pelo povo brasileiro? É bem antigo o adágio: "Quem quer ser respeitado precisa saber dar-se ao respeito".
Paulo Fernando Campbell Franco (Santos, SP)


Imunidade
"Deputados pedem prisão de Danilo Gentili após incitar violência contra políticos" (F5, 4/3) Se o humorista Danilo Gentili extrapolou em sua fala contra os deputados federais (nem contra todos), imaginem o que nós eleitores pensamos da PEC da Imunidade? Um soco na face dos brasileiros. Vão mandar nos prender?
Tania Tavares (São Paulo, SP)


Futebol e Covid
Parabéns ao presidente Rueda ("'Dói, mas precisamos parar', diz presidente do Santos sobre futebol na pandemia", Esporte, 4/3)! Orgulho-me que meu amado Santos tenha um presidente com bom senso. A economia, inclusive para o futebol, vai se recuperar, mas vidas perdidas são irrecuperáveis. Minha irmã Clemeci, santista fanática, faz parte do triste rol dos mortos. Cadê o bom senso da CBF e da FPF?
Neli de Faria (Santos, SP)


Covid em São Paulo
A reportagem "Prefeitura expande drive-thrus, mas não para bairro afastado" (Saúde, 3/3) recorta uma modalidade de ponto de vacinação para sustentar uma acusação de suposto privilégio. Ignora a capilaridades das 468 UBSs, a maioria em áreas periféricas, e desconsidera o histórico de excelência da cidade. Em 2020, por exemplo, foram vacinadas 5,8 milhões de pessoas contra gripe, 93,4% da cobertura vacinal. A implantação de drive-thrus depende de análise para acomodar o público-alvo e minimizar o impacto na cidade. Já instalados em Itaquera e M'Boi Mirim, está em estudo a ampliação para outras subprefeituras nos próximos dias.
Marcus Vinicius Sinval, secretário de Comunicação da prefeitura (São Paulo, SP)

Nota da Redação Em sua primeira resposta, a secretaria se ateve à explicação de como é feita a escolha dos locais que recebem os drive-thrus, sem ponderar que as UBSs também atuam na vacinação. A mensagem que cita o trabalho dos postos de saúde só chegou após a conclusão da edição .

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