Leitores criticam Exército por não punir Pazuello

Gestão de energia elétrica e comorbidade Nutella também são temas de comentários dos leitores

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Pazuello livre de punição
Precedente perigosíssimo (“Sob pressão de Bolsonaro, Exército livra Pazuello de punição por ato com presidente no Rio”, Poder, 4/6). A impunidade atinge em cheio a credibilidade das Forças Armadas e abre espaço para a insubordinação entre seus integrantes. Lamentável!
Geraldo Tadeu Santos Almeida (Itapeva, SP)

Sem máscara, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello participa de ato em apoio a Bolsonaro neste domingo (23 de maio) com motociclistas no Rio de Janeiro
Sem máscara, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello participa de ato em apoio a Bolsonaro neste domingo (23 de maio) com motociclistas no Rio de Janeiro - Reprodução

Anarquia nos quartéis, viraram milicianos! Precisamos extinguir tais imprestáveis que mamam nas tetas públicas! Passam criando inimigos para justificarem a própria existência. Chega!
Andréia Chaieb (Porto Alegre, RS)

Um Exército que faz seu próprio povo perder a confiança e respeito por ele, quem mais vai respeitar ?
Gilberto Gusmão da Cruz (Maringá, PR)

O Exército, pelo jeito, é “dele” mesmo. E eu ajudo a bancar esses caras com meus impostos? É o descaramento total!
Denise Teixeira (São Paulo, SP)

O mais impressionante é a incoerência dos eleitores do Bolsonaro que votaram nele pelo discurso anticorrupção e agora aplaudem sempre que um aliado dele se safa ao arrepio da lei.
Miguel Fabricio (Santana de Parnaíba, SP)

Eu entendi agora o significado de “meu Exército”.
Dora Aidar (Bertioga, SP)

Um cabo e dois soldados bastam para fechar o STF. E, do jeito que as coisas vão, um cabo qualquer vai ser suficiente para fazer os generais calarem o bico e obedecerem cegamente, subservientemente, humilhantemente, um mequetrefe qualquer.
Mouzar Benedito (São Paulo, SP)

O Congresso também tem responsabilidade ao permitir que militares da ativa possam ter funções políticas, sem a obrigação de irem para a reserva (“Temor de nova crise fez Alto-Comando apoiar decisão de isentar Pazuello”, Poder, 4/6). Devem estar esperando a dissolução do parlamento, mas aí será tarde.
Miriam Souza (Rio de Janeiro, RJ)


Liberdade de expressão
Liberdade de expressão não é caso para polícia. A Comissão Arns manifesta solidariedade ao sociólogo Celso Rocha de Barros, alvo de pedido de investigação da parte de senadores governistas. E denuncia o crescente assédio judicial de que têm sido vítimas os jornalistas do país. São profissionais enredados por novas e velhas formas de censura, estimuladas por aqueles que desejam interditar o debate de ideias, negar a ciência e inflar o fanatismo.
José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns, advogado e ex-ministro da Justiça (São Paulo, SP)


Falta(rá) energia?
A crise hídrica não é “um azar” (“‘Estamos na maior crise hídrica da história do Brasil’, diz Bolsonaro sobre alerta no setor energético”, Mercado, 4/6). Ela é consequência do desmatamento desenfreado da Amazônia e do Pantanal, assoreamento dos rios e outras evitáveis agressões ao meio ambiente, estimularas pelo governo.
Maria Neuza Benardes Balduino (Goiânia, GO)

Desmatamento na Amazônia está diminuindo a evapotranspiração e consequentemente a formação de nuvens carregadas (rios aéreos), que são responsáveis pelas chuvas no Sudeste, no Centro-Oeste e em boa parte do Sul do Brasil. Precisamos estancar e reverter o desmatamento com urgência, caso contrário as secas serão mais frequentes e prolongadas, com consequências na geração de energia, no fornecimento de água para as populações, além de quebra na safra agrícola.
Paulo Antonio Rickli (Balsas, MA)


Comorbidade Nutella
Perfeito o artigo de Tati Bernardi (4/6). Impressionante a quantidade de amigos doentes que eu tinha e não sabia. As justificativas são diversas: “meu médico disse que é comorbidade”, “está todo mundo fazendo” e afins. É interessante que esses, os que têm comorbidade Nutella, são os primeiros a se queixar dos governantes. Discordava de que nossos representantes eram espelho da sociedade. A pandemia me fez mudar de opinião. Aqui vale “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Daniel Pinsky (São Paulo, SP)

Começou com os terapeutas. Coitadinhos, cuidavam da saúde mental, em home office. E todos se vacinaram: era só mostrar diploma. Somente fiquei feliz quando policiais, que estão nas ruas, foram vacinados. Motoristas e cobradores de ônibus deveriam ser os primeiros da fila. Está tudo errado.
Maria Stela C. Morato (São Paulo, SP)

É, tem muito “cidadão de bem” honesto, cristão e patriota furando a fila. Imagine os outros.
Hélio Barbosa (Cuiabá, MT)


Gabinete paralelo
(“Ex-assessor de Bolsonaro e médico detalham em lives ‘gabinete paralelo’ na gestão da pandemia”, Poder, 4/6) Precisa de mais provas?
Andrea Rodrigues (Campo Grande, MS)

É a ignorância perfeita: médicos e leigos defendendo tratamento sem eficácia, conselhos de categoria médica avalizando a negação, muita mentira e um chefe de Executivo federal promovendo esse inferno. Que sejam 10 mil assessores ou pregadores da mentira, nada muda. E chegamos a meio milhão de mortos!
João Batista de Melo Alves (São Paulo, SP)

Pena que nos governos do PT não existiam lives, se não teríamos a chance de assistir a inúmeras entre os membros do partido e os interessados, na Odebrecht, na Petrobras e nos escritórios de advocacias que geraram ministros do STF.
José Augusto Bernabé (São Paulo, SP)

Não vejo sentido em buscar gabinete paralelo. Só há um responsável pela catástrofe sanitária, em virtude do seu comportamento irresponsável em promover aglomerações e desestimular medidas sanitárias. Soma-se a isto não ter adquirido as vacinas e ter promovido campanha contra as mesmas. Somente no caso de o responsável direto ser relativa ou absolutamente incapaz é que faz sentido correr atrás de “gabinete paralelo”.
Reivan Franca (Salvador, BA)


Desabamento no Rio
É evidente a cumplicidade dos governos em todos os níveis com as milícias (“Prédio de quatro andares desaba na zona oeste do Rio; pai e filha morrem”, Cotidiano, 4/6). No caso dos prédios, é mais evidente, pois a duração e o porte das obras evidenciam a necessidade de fiscalização, que não ocorre. As milícias continuam se expandindo sem controle governamental e com apoio das polícias. Em breve dominarão todos os espaços e será impossível viver dignamente no Brasil.
Renato Botelho (Niterói, RJ)

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