'Aras é o mais político dos PGRs', diz leitor

Leitor critica cobrança de tarifa para produtor de energia solar

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Augusto Aras
"Não houve omissão diante de Bolsonaro e PGR não aceita fazer política" (Poder, 19/8). Não consegui chegar ao fim dessa entrevista. Um enrolão, achando que engana os leitores. Aras é o mais político dos PGRs. Quando se esconde, quando se omite, age politicamente, a favor de interesses pessoais seus (STF) ou ideológicos do presidente --talvez também seus.
Marco Bilibio (Brasília, DF)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, durante entrevista à Folha - Pedro Ladeira/Folhapress


Ficar quieto não quer dizer não fazer política. É a política da boa vizinhança, para garantir o cargo.
Alexander Barbierato (São Paulo, SP)

É tão patética a vaidade do moço —"veja meu Lattes"— que nem disfarça que bajula o chefe objetivando uma vaga no STF para pôr um diplominha na parede. Disfarce, cara!
Daniel Alvares (São Paulo, SP)

Existe, a meu ver, uma contradição no discurso do procurador-geral da República. Primeiro afirma que o posicionamento dos subprocuradores representa a PGR e que, portanto, ele não precisa se manifestar. Mas depois, no caso da obrigação do uso de máscaras, diz que se trata de um posicionamento particular da subprocuradora. Realmente eu não entendi...
Maria de Lourdes Vasconcelos (Itatiba, SP)

No que é fundamental, a defesa da Constituição quanto à lei eleitoral vigente, recentemente reafirmada pela Câmara, Aras falou o que devia. Mas é claro que os repórteres tentam fazer fofoca.
José Cardoso (São Paulo, SP)

Um país que foi capaz de eleger Jair Bolsonaro para a Presidência da República merece mesmo ter um procurador-geral da República desse naipe.

Gustavo Carvalho

Rio de Janeiro, RJ

Pacheco
"Pacheco acena a Bolsonaro e destrava trâmite no Senado das indicações de Mendonça e Aras" (Poder, 19/8). A lista tríplice não vale mais? Deveria ser lei. Espero que os senadores respeitem a lista tríplice e não votem na recondução de Augusto Aras.
Evonirde Cota (Belo Horizonte, MG)

Se houvesse algum resto de dignidade aos senadores, eles deveriam sabatinar os dois indicados por Jair Bolsonaro e rejeitá-los, solicitando ao presidente um PGR da lista tríplice e um ministro do Supremo indicado por conhecimento jurídico, não por ser terrivelmente evangélico.

Antonio Carlos Zava

São Paulo, SP

Cem anos
Informo o meu apoio ao conteúdo do artigo desta quinta-feira do doutor Alexandre Kalache ("Lute para que sua voz seja ouvida", Corrida, 19/8). Corajoso o depoimento. E muito pertinente, pois se trata de uma comparação entre duas de suas próprias experiências: uma em que a sociedade civil esteve presente e a atual, com a sociedade civil fora da cena.
Eva Bettine (São Paulo, SP)

O governo Bolsonaro retirou os direitos de cidadania de vários grupos, inclusive dos idosos, quando extinguiu conselhos e representações. "Chegaremos bem aos cem sem que nos seja restituído o bem mais precioso, a plena cidadania?". Alexandre Kalache descreveu objetivamente o tenebroso quadro. E por isso se negou a participar do evento. Está certíssimo.
Eliane Brígida Falcão (Rio de Janeiro, RJ)

É um retrocesso lamentável a classificação de velhice como doença na CID-11 (Classificação Internacional de Doenças). Em seu recente artigo nesta Folha, Alexandre Kalache traduz a nossa voz, a de milhares de pessoas que valorizam o envelhecimento e lutam pela inclusão dos 60+ na diversidade. Se vigorar essa classificação, teremos implicações desastrosas em todos os setores da sociedade. #velhicenãoédoença.
Lina Menezes, diretora da organização Faz Muito Bem - Saúde e Longevidade (São Paulo, SP)


Impossível?
"Para Milton Ribeiro, deficiência elevada de crianças torna impossível convivência em aula" (Educação, 19/8). Isso é processo de eugenia no governo brasileiro? Se for, está se parecendo com aquele do longínquo século 20. Quer dizer que criança com autismo é empecilho para a aprendizagem? E não foi ele, ministro, que disse que a universidade pública e gratuita é para poucos?
Rubens Gonçalves (Curitiba, PR)

Entendo então que o ministro da deseducação, pastor evangélico, acha que a criança deva ser mantida em cativeiro. E esses cabras ainda se dizem cristãos.

Roberto Amaral

Rio de Janeiro, RJ

Energia solar
É um absurdo a cobrança de tarifa para geradores e consumidores de energia solar, principalmente numa época em que é preciso utilizá-la para diminuir consumo de água das hidrelétricas ("Câmara aprova cobrança de tarifa para consumidores que usam energia solar", Mercado, 19/8). Em vez de criarem mecanismos para estimular e solidificar formas alternativas de energia, os ilustres políticos criam tarifas e não apresentam solução para a devolução de serviços.
José William L. Oliveira (Sorocaba, SP)

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