Descrição de chapéu paralimpíadas

Por que o Brasil vai bem nas Paralimpíadas mas isso tem pouco destaque?

Para leitores, falta patrocínio, interesse e divulgação dos jogos

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Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores o motivo do pouco destaque das Paralimpíadas, quando o Brasil tem um bom desempenho nos jogos. Veja as respostas abaixo.


Nossa visão limitada nos impede de valorizar pessoas que superam limites apesar de suas limitações. Quando um ministro da Educação afirma que crianças com deficiência atrapalham (entre aspas) o andamento das aulas, fica evidente que o defeito (sem aspas) aqui não é do aluno.
Maria de Lourdes Mancilha Nunes Matos (Itajubá, MG)

Registro minha indignação pelo desprezo em relação aos Jogos Paralímpicos demonstrado por esta Folha. A atenção dada à cerimônia de abertura foi muito menor do que a dada à dos Jogos Olímpicos.
Maria Bueno da Silva (São Paulo, SP)

O menor reconhecimento aos atletas paralímpicos, creio eu, é devido à vergonha da nossa incapacidade. A pessoa pensa: como é que alguém com uma deficiência consegue tal desempenho enquanto eu fico reclamando de dor no joelho, de usar óculos e de outras pequenezas? Com os atletas paralímpicos, tal barreira não existe, porque a comparação muda de patamar.
Adilson R. Gonçalves (Campinas, SP)

São muitas as razões para a falta de destaque aos Jogos Paralímpicos, mas me deterei em apenas algumas. O movimento paralímpico é recente e, consequentemente, a cultura esportiva e o interesse dos brasileiros por ele ainda é restrito. Isso interfere no interesse de possíveis patrocinadores, que receiam não obter retornos financeiros. Temendo a falta de patrocínios e de audiência/leitores, a mídia acaba não fazendo a devida divulgação. Isso se constitui em um ciclo vicioso.
Doralice Lange de Souza (Curitiba, PR)

O Brasil adora heróis. É um país que, talvez cansado e humilhado por suas falhas, suas mazelas e suas incapacidades, busca compensação em sucessos individuais. Por que então não se gaba de sua surpreendente performance como uma potência paralímpica mundial? Acho que é porque não nos sentimos à altura. Nós sabemos que os atletas paralímpicos estão em outro nível. Não são heróis. São deuses.
Helena Cristina Ribeiro de Oliveira Lima (Rio de Janeiro, RJ)


OUTROS ASSUNTOS

Lula, mídia e Nordeste
Lula fragmenta base de Bolsonaro e deixa Nordeste com apoio de líderes de PP e PSD” (Poder, 28/8). Esse é o Lula... Vai passar mais alguns meses se acertando com todos os coronéis políticos, pastores e caciques em geral, fazer um acordão para que tudo permaneça como está, ou seja, o povo continuará a ser explorado.
Luiz Cândido Borges (Rio de Janeiro, RJ)

Lula tentou, nos oito anos em que esteve no poder, regular a mídia. Não conseguiu porque havia um Congresso Nacional e uma Corte Suprema para barrá-lo (sim, os mesmos poderes tão execrados hoje). Todo político diz publicamente que respeita a imprensa, mas tenta encontrar instrumentos para amordaçá-la quando chega ao poder.
Eládio Gomes (Itabira, MG)

A Folha sempre esquece a explicação de Lula em relação ao tema: “Não quero o modelo de regulação da mídia tipo Cuba ou China, quero o modelo da Inglaterra”. Nada de errado nisso.
Klemens Laschefski (Belo Horizonte, MG)


Nazismo
Criciúma sempre foi um exemplo como cidade progressista e avançada. Agora dá o exemplo negativo com jovens aderindo ao nazismo e um prefeito retrógrado e ignorante. É possível ver claramente o exemplo de um presidente que está destruindo este país. (“Alunos são suspensos após fazerem saudação nazista em sala de aula em Criciúma”, 27/8).
João Luiz Damasceno Ferreira (Porto Alegre, RS)


Colunistas
Como sempre, Cláudia Costin (“História do Brasil”, 27/8) nos mostra, com clareza e elegância, que “pessoas concretas, não mitos” são a solução para o momento histórico que vivemos.
Aluísio Dobes (Florianópolis, SC)

Muito pertinente o texto “Progressistas, acordem!” (Cristina Serra, Opinião, 28/8). Sem um legislativo capacitado, o arcabouço jurídico que orienta a ação estatal continuará governado por incapazes.
Fabio Ferreira Lyra (São Paulo, SP)

O texto (“Falsos Fiadores”, Tabata Amaral, 28/8) reforça o que pensa a maioria do povo brasileiro. As instituições democráticas fazem parte do Estado e não estão a serviço de interesses políticos.
Murilo Moura de Araújo (Parnamirim, RN)

Grafite
Grafite de Osgêmeos no Museu Oscar Niemeyer deixa bisneto do arquiteto ‘em prantos’” (Mônica Bérgamo, 27/8). Não faz sentido uma intervenção artística sobre um edifício do Niemeyer. A pintura é muito bonita, mas Niemeyer foi um dos maiores gênios da arquitetura de todos os tempos. Mesmo que seja temporário, foi falta de respeito.
Jonnathan Oliveira (Guarujá, São Paulo)

Passei de carro quando faziam o grafite. Achei lindo. Aquele é um dos lugares onde as pessoas adoram se encontrar e ver o pôr do sol.
Karin Correa Foggiato (Curitiba, PR)

PGR
Ao contrário do que diz o presidente da ABI no artigo “ABI: legitimidade e compromisso com a democracia” (Tendências / Debates, 27/8), o procurador-geral da República, Augusto Aras, jamais se manifestou contra a liberdade de expressão ou de imprensa. Os pareceres na ADI 6.792 e na ADPF 826/21 foram no sentido que a liberdade de expressão é um valor protegido pela Constituição, mas não absoluto, e que a entidade não atende os critérios legais e jurisprudenciais para figurar entre as legitimadas a propor a ação. Essa informação pode ser conferida na íntegra dos pareceres no portal do MPF.
Layrce de Lima, secretária de Comunicação Social da PGR (Brasília, DF)

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