Leitor elogia artigo sobre internação de jovens

Editorial sobre Lula é tema de comentários

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Esquecidos
Muito importante o artigo “‘Esquecidos’, crianças e adolescentes vivem internados sob violações” (Tendências / Debates, 26/8), de Paula Corrêa. Mais do que uma manifestação de opinião, é um retrato sombrio da institucionalização e segregação de crianças e adolescentes no Brasil. Isso ainda persiste, apesar da Lei de Reforma Psiquiátrica, de 2001, e do Estatuto da Pessoa com Deficiência —a Lei Brasileira de Inclusão, de 2015. Pessoas com deficiência têm sido desconsideradas e muitas se encontram em situações que lhes sonegam direitos já conquistados.
Marcos Cézar de Freitas, coordenador do Projeto Educação Inclusiva na Escola Pública (Guarulhos, SP)

Marcha na Esplanada dos Ministérios contra os manicômios no Brasil - Sérgio Lima - 30.set.2009/Folhapress

Lula
No momento em que a democracia está sob ataque, o editorial “O fardo de Lula” (Opinião, 26/8) quer que Lula prove que não é culpado de acusações montadas conjuntamente pelo juiz que o condenou e pelos procuradores que o denunciaram —conforme denúncias que este mesmo veículo fez. Lula não tem que explicar nada. Cabe a quem o acusa provar que ele cometeu algum crime. E nunca provaram coisa nehuma.
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)

A minha preocupação atual é com o que o presidente está fazendo com o país. Teremos eleições? Bolsonaro, como uma criança mimada, estica a corda perguntando: Até onde posso ir? E não vejo na mídia o mesmo furor que tiveram com Lula.
Mara C. F. Silva (São Paulo, SP)

A Lava Jato morreu de morte morrida. Houve um conluio da grande mídia para destruir o PT, imaginando que alçaria ao poder alguém que mantivesse os seus privilégios —um Sergio Moro ou um tucano, quem sabe? Quebrou a cara. Elegeu Bolsonaro, o presidente que mais tripudiou em cima da mídia.
Laércio Pugas (Itapecerica da Serra, SP)

Nenhum passo atrás. Nenhuma volta a passados corruptos e macabros. Não à República Propinadora. Não à República Miliciana. Não à farsa de Lula. Não à tragédia de Jair.
Alberto A. Neto (Fortaleza, CE)

Fardo é o que suporta o povo com esses parasitas beneficiados por piruetas jurídicas da Suprema Corte —mais conhecida como Casa da Mãe Joana. Até prescrição de pena por idade aos 70 anos é aceita. Que vergonha mundial!
Paulo Roberto Hasse (São Paulo, SP)


Impeachment
Quando Bolsonaro era um excêntrico deputado do baixo clero e dizia que seria presidente, ninguém levava isso a sério. Mas a mídia lhe dava cobertura. Era até mesmo pauta de programa humorístico. Mas ele repetiu isso por tanto tempo que a coisa acabou ficando séria e a tragédia aconteceu. Vamos esperar que ele repita a estratégia, dê o golpe e vire ditador? Ou vai-se dar um basta e afastá-lo antes da catástrofe? Ou alguém ainda acha que ele vai embora sem fazer confusão ao perder as eleições?
João Jaime de C. Almeida Filho (São Paulo, SP)

Fantástico o elenco de desgraças que o Messias provocou em tão pouco tempo. E, no final de sua coluna, Ruy Castro nos alerta para o golpe iminente. Não podemos vacilar.
José Antônio Garbino (Bauru, SP)

A coluna de Ruy Castro desta quinta (“O 7 de Setembro de Bolsonaro”, Opinião, 26/8) é uma excelente petição para o impeachment. Aproveite o texto pronto, Arthur Lira.
Rita Lopes (São Paulo, SP)

Aras
“Advocacia segue em festa com Aras” (Poder, 26/8). Excelente a análise de Conrado Hübner Mendes sobre a recondução de Aras à PGR e o debate jurídico binário estabelecido entre, ao que se convencionou chamar, garantistas e punitivistas. Estariam esses grupos de juristas e eminentes julgadores agindo no cumprimento da lei?
Maria Luiza Pinheiro (Fortaleza, CE)

Testes em animais
A reportagem “Testes em animais permitem saber se as coisas são seguras” (Folhinha, 21/8) mostra esses testes como algo praticamente insubstituível e “nem tão ruim assim”. Por que as alternativas a eles foram mencionadas apenas de passagem? Para deixar as crianças conformadas? Especialmente em relação a cosméticos, essas alternativas têm mobilizado a ciência e a indústria de modo muito mais efetivo do que o texto mostra.
Maria Silvia Mariutti (São Paulo, SP)

Resposta da editora da Folhinha, Marcella Franco Realmente o debate é mais amplo do que o texto conseguiu abarcar. Publicaremos em breve uma reportagem com a posição de cientistas contrários aos testes para que o leitor forme a sua própria opinião. Conto com sua leitura.

Bobbio
O Instituto Norberto Bobbio considera importante esclarecer o trecho de obra de Bobbio citado pela colunista Catarina Rochamonte no artigo “Resposta aos cães de guarda de Lula” (Opinião , 23/8). Tal trecho aparece no artigo “O pacto dos violentos”, do livro “As Ideologias e o Poder em Crise”. O artigo, de 1979, foi escrito em resposta à proposta de anistia geral aos presos políticos em meio ao terrorismo praticado pela esquerda revolucionária em fins dos anos 70 na Itália. Essa breve contextualização nos parece relevante frente ao uso que foi feito do trecho no artigo.
César Mortari Barreira e Marcelo de Azevedo Granato (São Paulo, SP)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.