A Petrobras anunciou na quinta-feira (10) os maiores reajustes nos preços dos combustíveis desde 2016. Os novos valores da gasolina, do diesel e do gás de cozinha passaram a valer nesta sexta (11), pressionados pelo avanço das cotações do petróleo com a guerra entre Rússia e Ucrânia.
No caso da gasolina, o reajuste para as distribuidoras é de 18,8%. O preço médio nas refinarias da estatal passa de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro.
Considerando que a gasolina vendida pela Petrobras representa 73% da mistura vendida nos postos —o restante é etanol anidro— o reajuste nas refinarias tem impacto de R$ 0,44 por litro, elevando o preço médio nacional para a casa dos R$ 7 nas bombas pela primeira vez na história.
Para o diesel, o aumento é ainda maior, de 24,9%. O valor sobe quase R$ 1 por litro, de R$ 3,61 para R$ 4,51. Já o gás de cozinha, conhecido como GLP (gás liquefeito de petróleo), terá seu primeiro reajuste após 152 dias. O preço médio de venda, para as distribuidoras, passa de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16,1%.
O novo cenário atinge a todos, e a Folha quer saber como você tem se virado diante da situação. Deixou de ir a algum lugar? Trocou o carro por ônibus ou aplicativos de corrida? Comprou uma bicicleta?
Preencha sua resposta neste formulário.
A Folha agradece a participação.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.