'Desejo da Ecovias de ressarcir erário fala por si' só, diz leitor

Leitor diz que coluna de Cristina Serra sobre aborto é 'irretocável'

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Ecovias
Contra qualquer tipo de acusação, os políticos reagem sempre da mesma forma: com indignação, surpresa e revolta, com a devida chancela dos seus advogados. No caso da "Delação da Ecovias atinge PSDB, PT e União Brasil em SP" (Política, 15/3), o que chama a atenção é que essa empresa concessionária, sem falar em propina, aceita, em acordo, ressarcir R$ 650 milhões aos cofres públicos. Esse desejo da Ecovias fala por si só e dispensa comentários.
José Roberto Cassiano (São Paulo, SP)

Pedágio da Rodovia dos Imigrantes, sentido litoral, por volta de 9h30 - Reprodução/ Ecovias


A Folha deveria ser mais cuidadosa com suas manchetes. A desta terça-feira atinge os partidos como um todo. Entretanto, ao lermos a reportagem, constatamos que são alguns membros dos partidos, não a sua totalidade. Agindo assim, a Folha reforça o discurso demagógico de líderes que se dizem honestos porque "não fazem parte desse sistema". Combate à corrupção, sim! Demonização dos partidos políticos, não! A democracia agradece.
Zoraide Inês Faustinoni da Silva (São Paulo, SP)

As acusações da Ecovias mostram que a corrupção no Brasil não tem cor partidária e não poupa nenhuma ideologia. Ali estão PSDB (nenhuma surpresa), PT, ex-DEM e Cidadania. A Ecovias aceita ressarcir os cofres públicos em R$ 650 milhões, o que comprova a veracidade da denúncia. E que fique bem claro: concessionárias públicas não podem fazer doações eleitorais. Quem pagou a conta fomos nós, frequentadores do litoral paulista.
Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)


Petrobras
"Militares entram em campo para manter presidente da Petrobras no cargo" (Mercado, 15/3). Os milicos não querem largar o osso. Estão mamando nas tetas do governo. Incompetência não falta.
Flávio Tadeu Marini da Silva (Bebedouro, SP)

Lugar de militar é engraxando botina dentro do quartel.

Alfredo Gonçalves

São José do Rio Preto, SP


Jair Bolsonaro foi todo macho para mudar o comando da Petrobras e colocar lá um general que achava que seria o seu capacho. Agora a coisa virou e ele quer tirar o general, mas é covarde. Quero ver ele tirar o milico que ganha um gordo salário defendendo os acionistas. Realmente é incompetente e burro.
Celso Cassio Cotichini (Vinhedo, SP)

Não são generais, viraram políticos faz tempo.

Alberto Henrique

Mauá, SP

Solto e feliz
Fabrício Queiroz solto e feliz enquanto lembramos os quatro anos dos assassinatos não solucionados de Marielle Franco e de Anderson Gomes. É o retrato acabado de uma Justiça ineficiente, quando não parcial. Um escárnio na cara de todos nós.
José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)


Imbecilidade
Apreciei sobremaneira o editorial "Pasta da Ignorância" (Opinião, 14/3). Só não concordei com a delicadeza do título. Se tivesse tido a oportunidade, minha sugestão seria que fosse mudado para "Pasta da Imbecilidade".
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)


Aborto
Bonita a frase de Cristina Serra "Tire o seu rosário do meu ovário!" (Opinião, 15/3). Não podemos considerar crime um aborto realizado no começo da gravidez, quando o feto não está completamente formado. A Procuradoria-Geral da República, de acordo com o patriarcalismo do governo Bolsonaro e para conseguir votos dos evangélicos, costuma mesclar política e religião, na contramão do que fazem nações mais avançadas, inclusive da América Latina.
Salvatore D’ Onofrio (São José do Rio Preto, SP)

Irretocável a coluna! Pena que o partido "progressista" que ficou quatro mandatos no poder, inclusive com uma "presidenta", nada fez a respeito.
Albino Bonomi (Ribeirão Preto, SP)

Cristina Serra analisou com precisão por que o Brasil está ficando para trás no tema aborto. Nos anos 1980, foi derrotada a proposta de inscrever na Constituição o direito da vida desde a concepção e criado o primeiro serviço de aborto legal. Depois o Brasil defendeu com firmeza os direitos sexuais e reprodutivos em debates da ONU. Era um "país pioneiro". Hoje mulheres e meninas são reféns de um pacto nefasto entre política e dogmatismo religioso. Até quando?
Sonia Corrêa, co-coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política (Rio de Janeiro, RJ)

Um pequeno detalhe na coluna de Cristina Serra deixa em evidência a cultura machista e a sociedade patriarcal em que vivemos. Ela diz que nós, mulheres, devemos ter autonomia para decidir "quando e como" queremos ser mães. Um artigo que preza pelos direitos feministas deveria ter incluído um "se" —"se quisermos ser mães". Nem todas as mulheres desejam ser mães. Para essas, a pauta do aborto talvez seja ainda mais necessária. Precisamos normalizar a não maternidade.
Renata Martins (São Paulo, SP)

O título da coluna de Cristina Serra ficou rimadinho. Mas a colunista, que tanto quer respeito e direito, não respeita os irmãos/cidadãos que têm como um símbolo de fé o rosário, atingindo somente os cristãos católicos.
Orestes Romano (Jundiaí, SP)

Salvo-conduto para matar. É essa a apologia da chamada "maré verde", que não considera o aborto crime. Para aquelas que acham que o mundo é bom demais para conviver com os filhos por elas gestados, então que se planejem para não engravidar. E parem de marginalizar e criticar quem acha que matar uma criança no ventre é crime.
João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)

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