Mais um
Mais um caso de corrupção no governo Bolsonaro. Agora no Ministério da Educação e descoberto através de uma reportagem ("Ministro da Educação diz priorizar amigos de pastor a pedido de Bolsonaro", Política, 22/3). A corrupção na Saúde foi amplamente desnudada pela CPI. No Meio Ambiente, aproveitaram a pandemia para "passar a boiada". Este governo tem método. A corrupção e a ideologia o norteiam.
Paulo Bittar (São Paulo, SP)
Espanta a desfaçatez do pastor à frente do Ministério da Educação, cumprindo mais um desvio constitucional desse desgoverno antirrepublicano. Atende o interesse privado e negligencia o público.
Jonas Nilson da Matta (São Paulo, SP)
O principal critério para a liberação de verbas é rezar pela cartilha evangélica. Estamos tratando de educação ou de evangelização?
Luiz José Almeida Fayad (Balneário Piçarras, SC)
Olá TCU. Que tal uma vistoria nos processos de licitação dos ministérios?
O país começou a andar para trás desde o advento do império evangélico. Afrontam a cultura e o conhecimento científico para manipular o povo e enriquecer às suas custas. São tão profissionais quanto os mais velhos caciques do centrão.
Heigor Martins (São Paulo, SP)
No Mackenzie havia professores criacionistas e terraplanistas. E até um que calculava a velocidade do arcanjo Gabriel e dizia que a Terra tem 5.000 anos. Foi dali que saiu esse "ministro".
Ernesto Pichler (São Paulo, SP)
Povo do nosso Brasil, se não fosse o Lira e o Aras esse escroque desse presidente já estaria na cadeia, junto com a sua familícia. Precisamos exigir que as instituições, Câmara e PGR, façam o que são obrigados a fazer, do contrário a coisa vai piorar muito, uma vez que as leis não valem nada para eles.
Gilmar Maghenzani (São Paulo, SP)
PowerPoint
"Deltan é condenado a indenizar Lula por caso do PowerPoint" (Política, 22/3). Um manipulador oportunista igual a Sergio Moro; farinha do mesmo saco. Agora os dois concorrendo a cargos públicos tirando proveito da aceitação doentia de suas mentiras na esteira do antipetismo e do fanatismo de direita. A lama do poder.
Adalto Fonseca Júnior (Vitória, ES)
Sergio Moro declarado juiz parcial pelo Supremo Tribunal Federal e averiguado pelos milhões de reais recebidos por trabalho em empresas ligadas à Lava Jato; Deltan Dallagnol condenado pelo Superior Tribunal de Justiça; Lula com ações anuladas. O tempo é o senhor da razão...
Wilson Kfouri (São Paulo, SP)
É uma total inversão de valores quando o condenado consegue indenização de membro do MPF. Isso equivale a obstrução de Justiça. Lamentável.
Osmar Silvio Garcia Oliveira (Santos, SP)
Não sou petista, não pretendo votar em Lula no primeiro turno e não acho ele seja um santo. Mas para a aberração que foi aquele PowerPoint esse valor de indenização é irrisório. Vale mais pela questão moral.
Saúde
O artigo "Por que o 'open health'?", escrito por Arminio Fraga e Rudi Rocha (Tendências / Debates, 22/3), além de descrever os perigos do compartilhamento dos dados de saúde dos cidadãos para além do universo interessado neles por questões médicas, termina com uma sentença lapidar: "O SUS enfrenta muitas dificuldades. O ministro da Saúde faria bem em dedicar a ele a sua atenção".
José Elias Aiex Neto, médico (Foz do Iguaçu, PR)
Botão vermelho
Entre os presidentes dos EUA que acompanhei, o único que me despertou alguma simpatia foi Jimmy Carter. O anódino Joe Biden provavelmente cairá na vala comum dos demais. Mas fico imaginando o que seria da Ucrânia e do mundo hoje se Trump tivesse sido reeleito. Ruim com Biden, pior sem ele. Nem na época da Guerra Fria Khrushev ou Brejnev me preocuparam tanto quanto Putin hoje. E muito mais aflito estaria se fossem dois os sociopatas estúpidos, que só precisam esticar o braço para alcançar o botão vermelho.
Celso Balloti (São Paulo, SP)
Rio Pinheiros
Não é possível afirmar que houve transformações na qualidade da água do rio Pinheiros ("Doria mira vacinas como marca, fixa vitrines, mas deixa promessas inacabadas", Política, 22/3), já que o governo estadual oculta a chamada demanda bioquímica de oxigênio (DBO), um dos parâmetros de aferição. O estado estipulou em 30 mg/l a meta para a DBO até o final de 2022, mas não revela esse dado durante o processo de despoluição. Embelezar as margens, retirar o lixo e eliminar parte do odor do rio não reflete mudanças na qualidade da água.
Fabricio Amorim, movimento Volta Pinheiros (São Paulo, SP)
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