O governo de Bolsonaro nunca demonstrou apreço pela educação. Nesta semana, acaba de perder o seu quarto ministro da pasta.
Milton Ribeiro, que é pastor evangélico, foi exonerado do cargo nesta segunda-feira (28), numa tentativa de reduzir o desgaste do governo após a revelação de um esquema informal de obtenção de verbas envolvendo dois pastores sem cargo público, o que incluía pagamento de propina.
Antes de Milton Ribeiro, o último ministro ficou apenas cinco dias no cargo: Carlos Decotelli, nomeado em junho de 2020, pediu demissão quando vieram á tona denúncias de irregularidades em seu currículo.
Antes de Decotelli, o titular do MEC foi Abraham Weintraub, um dos ministros mais beligerantes do governo Bolsonaro e que ficou pouco mais de um ano no cargo.
Ricardo Vélez Rodríguez foi demitido em abril de 2019, pouco mais de um ano depois de assumir.
A pasta da Educação tem um dos maiores orçamentos da Esplanada dos Ministérios, mas foi uma das áreas mais afetadas pelos cortes de gastos.
Todos esses eventos mostram o desprezo do governo com o tema.
Você, leitor da Folha, acha que um dia o governo tornará a educação prioridade no Brasil?
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