'Não falta alguma coisa?', pergunta leitora sobre queda de ministro

'Chris Rock foi deselegante; mas o que Will Smith fez foi desnecessário', diz leitora

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E o chefe?
O ministro da Educação é exonerado devido aos "direcionamentos de verbas públicas" relatados pela imprensa. E quem ordenou que os "pastores" fossem atendidos pelo ministro? Não está faltando alguma coisa em mais essa trama que acontece em outra estrutura paralela?
Rosana Gomes (São Paulo, SP)

Mais uma vez vemos a queda de um ministro, abalado por denúncias. É algo a que já nos acostumamos. Fatos são vazados, tudo é mais ou menos apurado e, no final, o único resultado prático será a perda do cargo pelo ministro. Ninguém que conheça os meandros da política brasileira espera que algo além disso aconteça. E o maior vencedor dessa história será o centrão, dono de uma trajetória bem conhecida pelos brasileiros.
Marcos de Luca Rothen (Goiânia, GO)

1. Quem extorquiu dinheiro e barras de ouro dos prefeitos? Os pastores. 2. Quem deu poderes aos pastores para extorquir? O ministro. 3. Quem mandou o ministro dar poderes aos pastores? O presidente. Conclusão: quem deve perder o cargo e responder a processo é o presidente, depois os demais.
Otavio Gomes (Guaratinguetá, SP)

Resta saber quem será a nova nulidade a assumir a pasta. Do "governo" Bolsonaro a única certeza possível é que nada que preste virá.

Alex Sgobin

Campinas, SP

Desgoverno
Quero parabenizar Cristina Serra pelo artigo "Os amigos do pastor Gilmar" e Alvaro Costa e Silva por "Cocar dá azar" (Opinião, 26/3). Ambos explicitaram em sua plenitude o que é esse desgoverno vergonhoso de Jair Bolsonaro. Estão de parabéns.
Cláudio Nunes Patrocínio (São Paulo, SP)


Biden e as mulheres
Os leitores que não entenderam o que Joe Biden disse ("Por Deus, Putin não deve continuar no poder", Mundo, 27/3) é porque não sabem que Biden tem a seu lado duas mulheres inteligentes: a vice-presidente e a presidente da Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o presidente daqui tem a seu lado militares de pijama e evangélicos histéricos.
Marcelo Cioti (Atibaia, SP)

Tapa na cara
"Will Smith dá tapa em Chris Rock em momento tenso da cerimônia do Oscar" (Ilustrada, 27/3). Assustada com a quantidade de pessoas justificando a agressão física em nome da honra da família. Estamos retrocedendo, voltamos a viver sob a lei de talião. Mulheres clamando por um homem que a defenda, reforçando o estereótipo de que somos o sexo frágil. Dois homens negros, irmãos na ancestralidade, se agredindo num evento transmitido para o mundo todo, num país tão racista. E muita gente achando graça.
Juliana Torres Miyoshi (Rio de Janeiro, RJ)

Chris Rock foi deselegante, com uma piada totalmente sem graça. Mas o que Will Smith fez foi desnecessário demais.
Bianca Moreira (Brasília, DF)

Deplorável. Nenhum tipo de violência pode ser aceito. Se Hollywood agir como de praxe, Will Smith será colocado na geladeira por muitos anos. Todos saíram perdendo.
Christian Cravo (São Paulo, SP)


Nostálgica...
Comecei com a Bia Braune ("Se eles são bonitos, sou Alain Delon", Ilustrada), depois passei para a Lygia Maria ("Que falta faz Millôr Fernandes", Opinião) e em seguida baixei os olhos em Ruy Castro "Réquiem para o telefone", Opinião)! Depois disso tudo, não pude deixar de confirmar: a Folha desta segunda-feira estava nostálgica!
José Antonio Garbino (Bauru, SP)


Petróleo
Fico pasmo como ninguém fala do sistema de preços da maioria dos países produtores de petróleo. Em muitos desses países há dois preços para os combustíveis: um, módico e estável, para o consumo interno; outro, em dólar e seguindo os preços do cartel da Opep, para exportação. A Petrobras, que produz 80% do nosso combustível em moeda local, insiste na política suicida de "paridade de preço internacional", como se o Brasil fosse um país importador de petróleo tal qual Portugal, Itália, França e outros.
Valério Bronzeado (João Pessoa, PB)

A indicação de Adriano Pires para a presidência da Petrobras é uma incógnita. Ou ele terá de fazer tudo ao contrário do que escreveu em seus artigos ou não vai durar um mês no cargo.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)


Algoritmos
Acabo de ler e compartilhar com meus gerentes de banco o artigo de Luiz Felipe Pondé na Folha desta segunda-feira ("Banking e barbárie", Ilustrada, 28/3). Brilhante abordagem sob o ponto de vista dos cinquentões. A inteligência artificial e os algoritmos estão nos matando, as conversas por WhatsApp também. Ninguém mais "fala"! A comunicação como um comportamento verbal humano entre as pessoas está acabando?
Francisco Alberto Coutinho (São José dos Campos, SP)

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