O indigenista Bruno Pereira, funcionário da Funai exonerado em 2019 por pressão de ruralistas, e o jornalista britânico Dom Phillips estão desaparecidos na região oeste da Amazônia desde 5 de junho. Haviam recebido ameaças de madeireiros e grileiros. Supõe-se que tenham sido assassinados.
Se confirmada a suposição, não terão sido os primeiros a serem mortos por defenderem a floresta e seus povos.
Até outra estrangeira já foi morta no Brasil por sua atividade em defesa da floresta; a religiosa norte-americana Dorothy Stang, no Pará, em 2005.
Um dos crimes de maior repercussão foi o assassinato do líder sindical do Acre Chico Mendes, em 1988.
Dezenas de indígenas vêm sendo assassinados há décadas por garimpeiros, madeireiros e grileiros.
Pouca coisa mudou nessa realidade desde que o branco começou a ter contato com a região. E a situação piorou muito com a chegada de Bolsonaro ao poder, com seu discurso e suas atitudes de ataque ao ambiente, aos indígenas e aos ativistas.
O Estado brasileiro se mostra desde sempre incapaz de proteger aquele território, seus habitantes e os que lutam por eles.
Na sua opinião, o que o Brasil precisa fazer para mudar essa situação e consaeguir proteger a floresta, quem nela vive e quem a defende?
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