Bruno e Dom

Mariliz Pereira Jorge disse tudo em sua coluna "O Brasil é uma selva" (Opinião, 16/6). É uma enorme tragédia este desgoverno terrível. O que mais assusta é a pouca reação a tantas desgraças. Maria Lúcia M. Guerra (São Paulo, SP)

Deprimente para um país como o Brasil encarar a morte de Dom e Bruno. Dois idealistas da mais digna estirpe se foram devido à certeza da impunidade num país assolado pelos desmandos e pela crueldade. Tristeza profunda viver neste país, no qual os dois depositaram tanta fé e esperança. Serão eternos em nossas lembranças e sonhos. Ana Lúcia Calil Amarante (São Paulo, SP)

Bolsonaro, representante da extrema direita reacionária brasileira, nunca foi digno do cargo. Verônica Alves de Souza Medeiros (Belo horizonte, MG)

Todos os dias são assassinadas dezenas de pessoas no Brasil. A morte de Bruno e Dom seria, infelizmente, "apenas" mais um crime. A repercussão se dá porque há um inglês envolvido e porque aconteceu na Amazônia. No caso deles, ainda bem que conseguiu-se identificar os culpados. Tomás de Aquino Portes e Castro (Goiânia, Go)

"Bruno e Dom"(Opinião,16/6).Eu também penso como a Folha. Agora me senti orgulhoso por assinar este jornal. É preciso ser contundente contra todas as atrocidades patrocinadas pelo governo de Jair Bolsonaro. Luiz Mangea (Rio Claro, RJ)

Patético o contorcionismo intelectual desonesto da esquerda da pau-mandado para tentar colar em Bol-sonaro esses assassinatos. Olavo Cardoso Jr. (Marília, SP)

Mais um crime de Bolsonaro. Até quando?

Sônia Pereira Gomes (Santo andré, SP)

"Parabéns" aos que elegeram este governo assassino. A grande mídia também tem culpa pelo que estamos passando agora. Que todos se sintam cúmplices pela destruição da Amazônia, pelos ataques aos povos originários, pelo avanço de criminosos do narcotráfico, pela invasão de terras indígenas, pelas queimadas e pela morte de Bruno, de Dom e das duas crianças yanomanis, mortas pela draga do garimpo ilegal. Bianca Moreira (Brasília, DF)

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Até quando iremos suportar a crueldade do desgoverno Bolsonaro? Por que não há manifestações organizadas para reagirmos à barbárie que tomou conta do Brasil? Setores da mídia, tão coniventes com o neoliberalismo, deveriam organizá-las. Andréia Chaieb (São Paulo, SP)

Há mais brasileiros na lista para serem assassinados pelo crime organizado. A Amazônia é terra sem lei. Rubens Gonçalves (Curitiba, PR)

Armas

Graças a Bolsonaro , aos congressistas que o apoiaram e à sua flexibilização das regras, o PCC e bandi- dos em todo o país estão comprando armas através de intermediários: os CACs. Difícil um desdobramento ser mais óbvio! Bolsonaro não tem mesmo condições para ser presidente—de nada ("Polícia de SP investiga suposto esquema do PCC para compra de armas via CACs", Cotidiano, 15/6). Francisco J. B. de Aguiar (São Paulo, SP)

Vale-tudo

Ao permitirem as falas desconexas, desumanas e irracionais de um deputado do baixo clero, propiciaram sua chegada ao posto mais alto da nação. Instalou-se a lei do mais forte, do vale-tudo. Quem tem armas se defende, enquanto outros morrem executados, torturados, muitas vezes devido às suas atividades em prol do meio ambiente, da justiça, da legalidade.

Anete Araújo Guedes (Belo horizonte)

Basta deste desgoverno comandado por um mitômano que carrega consigo a mancha de genocida por conta do negacionismo em relação às vacinas de que o povo precisou para enfrentar a peste da Covid. Não há mais espaço para este ignóbil desumano na vida brasileira. Ricardo Santos (Porto alegre, RS)

Militares e eleição

Está mais do que na hora de alguém mandar o ministro da Defesa e vários generais calarem a boca sobre as urnas eletrônicas. Falam de eleição, mas são incapazes (ou cúmplices da bandidagem) de combater os crimes na Amazônia: desmatamento, queimadas, invasão de terras indígenas, mineração ilegal com contaminação dos rios com mercúrio. Para não falar no assassinato de ambientalistas, estupro de indígenas...Eduardo Passos (São Paulo, SP)

Cracolândia

Patético a prefeitura "isolar" usuários da cracolândia com cones de trânsito. Poderiam ter usado post- its, ficaria mais barato ("Prefeitura isola usuários de drogas da cracolândia da rua Helvétia com cones", Cotidiano, 16/6). Rubens Sayegh (São Paulo, SP)