Justiça Militar
"Justiça Militar inocenta PM que pisou no pescoço de mulher negra" (Cotidiano, 24/8). Sou advogada. E quanto mais eu conheço Judiciário, mais eu tenho certeza de sua parcialidade.
Sônia Pereira Gomes (Santo André, SP)

Sinceramente, qual é a razão da existência da Justiça Militar? A meu ver, serve apenas para privilegiar uma casta da sociedade que é resquício de uma sociedade escravocrata, na qual os oficiais eram de famílias ricas e ditavam as regras do país.
Ronaldo Santos de Oliveira (Porto Alegre, RS)

De Justiça não houve nada. Essa decisão aumenta a autoconfiança de PMs violentos para fazerem pior ainda. A maior parte deles já é violenta pelo que requer a função. Às vezes parece que alguém de bom senso não pode trabalhar na Polícia Militar. Então, com essa decisão, vão se sentir liberados a pisar no pescoço de qualquer pobre de periferia porque sabem que o corporativismo irá liberá-los. E sobre melhorar a formação deles não se fala nada.
Leonilda Pereira Simões (São Paulo, SP)

Revendo essas cenas de "valentia" em Parelheiros, só me vêm à mente aquelas em que o policial é escrachado sem esboçar reação por um ricaço em Alphaville.
Robson Barreto (Salvador, BA)

Vídeos aos embaixadores
"TSE derruba vídeos em que Bolsonaro mente a embaixadores e faz ameaças golpistas" (Mônica Bergamo, 24/8). Se o TSE derrubar todos os vídeos em que Bolsonaro mente, vai sobrar o quê?
João Carlos Silva (Atibaia, SP)

Temos que louvar essas atitudes, pois são com essas "armas", apenas com essas, que se impedirá que esses novos "hunos" arrebentem os portões que têm guarnecido nossa democracia. Mais um probo ministro a dar mostras do cumprimento de seu dever. Parabéns!
Alfredo Gomes de Azeredo (Campos dos Goytacazes, RJ)

Bens
"Patrimônio real de Rodrigo Garcia é bem maior do que o declarado ao TSE" (Política, 24/8). Se um candidato não declara todos os seus bens ao TSE não acontece nada. Não sei de nenhum candidato cassado ou proibido de disputar eleições por ocultar bens.
Vital Romaneli Penha (Jacareí SP)

Lendo essas coisas, lembro-me do filósofo Epicuro, que viveu no século 3° a.C. Ele dizia: "Os sábios fazem as leis não para as cumprirem, mas para não serem punidos por elas". Resumindo, sempre dão um jeitinho.
Edgar Cândido Ferreira (Marília, SP)

Os Poderes
"Ordem controversa do STF contra bolsonaristas acirra clima entre Poderes" (Política, 24/8). O procurador-geral Augusto Aras não gostou? Sinal de que a decisão foi acertada. Dribles por parte do STF não seriam necessários se o PGR cumprisse sua função em vez de ser simplesmente um poste. Esse senhor envergonha toda a sua categoria.
Paulo Lopes (São Paulo, SP)

Há controvérsias e são muitas. Marco Aurélio Mello disse que a operação viola a liberdade de expressão. Disse mais: "Esses cidadãos sequer têm prerrogativa de serem julgados pelo STF. Viver em uma democracia também envolve lidar com pessoas que pregam contra ela". Alexandre de Moraes virou o xerife autoritário que decide o que é golpe, o que é democracia e o que nós podemos falar ou escrever.
José Eduardo Ferolla (Belo Horizonte, MG)

Deixa eu entender. Se fosse um grupo planejando um sequestro ou um ataque terrorista, o que aconteceria? Investigação, né? Planejar golpe é mais grave do que sequestro e ataque terrorista. O papel do Estado é o de investigar, e foi isso o que o ministro autorizou. Se não o fizesse, e se a possível conspiração virasse realidade, seria acusado de omissão criminosa.
Marco Aurélio Pinheiro Lima (Campinas, SP)

"Ordem controversa" é? A Folha pega leve com os togados porque tem medo deles. Quando a coisa é contra Bolsonaro, o trato é de golpista para baixo.
Plínio Góes Filho (Maceió, AL)

Três coisas
Três coisas que fizeram valer a pena ler a Folha nesta quarta-feira (24): 1) a coluna de Marcelo Coelho; 2) a coluna de Gregório Duvivier; 3) a entrevista no Jornal Nacional de Ciro Gomes, o melhor candidato à Presidência.
Marcelo Cioti (Atibaia, SP)