Leitor diz que ficou maravilhado com show de Milton Nascimento

Leitora critica 'futebol' com réplica da cabeça de Bolsonaro

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Palcos e gerações
Há mais de meio século, quando eu tinha 20 anos e começava a ouvir, maravilhado, Milton Nascimento, assisti a "A Última Sessão de Cinema", filme belíssimo do cineasta americano Peter Bogdanovich (1939-2022). No domingo passado (21/8), assisti aqui em Porto Alegre, novamente maravilhado, a "A Última Sessão de Música", título da turnê que assinala a despedida do Bituca desses palcos da vida. E, nesse espetáculo, evidencia-se mais um legado desse compositor ímpar à arte do Brasil: o jovem carioca Zé Ibarra, instrumentista e cantor de primeiríssima grandeza.
Ignozy D. Jornada Júnior (Porto Alegre, RS)

Milton Nascimento em show de sua última turnê, no Rio de Janeiro - Carl de Souza/AFP

Horrorizada
Como eleitora de Lula e ativista por um país justo, gentil e solidário, fiquei horrorizada com o projeto Freedom Kick, do coletivo Indecline, que promove jogos de futebol onde a bola é uma representação da cabeça de um oponente politico. Parece-me profundamente doentio entrar no jogo de excitar o ódio entre compatriotas, confundindo liberdade de expressão com liberdade para degradar um outro ser humano, independentemente dos crimes que possa ter praticado.
Madza Ednir, educadora (São Paulo, SP)


Você acredita?
Bolsonaro diz que vai respeitar o resultado das eleições. Você acredita? Eu não. Ele também falou que iria provar que as eleições de 2018 foram fraudadas. Até agora nada. Ele falou em transparência, mas o orçamento secreto aí está. Para assuntos nebulosos ele impôs sigilo de cem anos. E vai por aí afora.
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)


Polarização
A chamada da reportagem sobre Ciro Gomes ("Estacionado, Ciro rejeita mudar estratégia para roubar votos de Lula e Bolsonaro", Política, 20/8) exorbitou ao usar o termo "roubar", insinuando uma conduta ilegítima do candidato em algo que é plenamente normal e legítimo na disputa eleitoral. Fica difícil determinar até que ponto a atual polarização das intenções de voto não seria induzida pela parcialidade da mídia.
Patrícia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Sem ambulância
"Eduardo Bolsonaro xinga e tenta intimidar ex-secretário no interior de SP" (Política, 22/8). É vergonhoso? Claro que sim! Mas surpreende vindo de quem vem?
Luiz Lui (Campinas, SP)

É só não voltar nele que acaba a mordomia dele.

Gilberto Abreu

Santo André, SP

O que ele fez de bom para os paulistanos? Nada. Tirou a oportunidade de quem poderia fazer alguma coisa. A Justiça Eleitoral deveria proibir candidatura de cidadãos de outros estados.
Maria Helena Maria (Salvador, BA)

Todos religiosos, homens de fé, Jesus no comando, logo se vê... pelo amor ao próximo, pela bondade pela empatia, pelo bom caráter.
Flávio Calichman (São Paulo, SP)

Hahahaha! Que delicioso ver o barco afundando e os ratos se devorando!
Nasemar Hipólito (São Paulo, SP)


Gafe
"Lula comete gafe sobre mulheres e amplia lista de escorregões na campanha" (Política, 22/8). É bem diferente a "pisada na bola" em determinadas falas para quem está falando de improviso não sei quantas vezes por dia das falas que representam formas sistemáticas de racismo, homofobia, machismo, entre tantas outras propostas que correspondem a combate ao que se classifica de "politicamente correto".
Luís da Gouveia (Ponta Grossa, PR)

Se fosse uma pessoa inteligente e um político sério, uma frase dessas iria chocar, mas como todo mundo já sabe que tanto Lula como Bolsonaro dificilmente falam qualquer coisa que preste
William Lopes (São Paulo, SP)


Sofrimento
Em "Rio, Zona Norte" (1957), de Nelson Pereira dos Santos, o ator Grande Otelo diz que quando morre uma criança no morro, a morte deve ser comemorada: "É um a menos a sofrer no mundo". Passados 65 anos, tudo continua igual no Brasil da miséria.
Paulo Sérgio Arisi (Porto Alegre, RS)


Galvão Bueno
Agora o mal já está feito e instalado: durante uma partida de futebol, o narrador comenta; o comentarista acrescenta; o ex-craque adiciona. E fica um inferno. Só dá para acompanhar sem o som. O ideal é copiar o que faz a RAI (Rádio e Televisão Italiana), com um jornalista apenas listando os nomes dos jogadores e um ou outro comentário adicional. Afinal, estamos vendo!
João Amaro Ferrari Silva (São Paulo, SP)


Educação
A reportagem "Saúde mental e defasagens na educação desafiam próximo governador de SP" (Política, 22/8) contém erros. 1) o salário inicial do docente em SP é de R$ 5.000, 30% acima do piso nacional; 2) o subsídio é compatível com bônus e gratificações; 3) as avaliações de professores existem desde 2010; 4) mais de 40% dos docentes recebem o novo salário; 5) se houvesse "resistência no modelo de contratação", 98% das aulas não estariam atribuídas, com as contratações e a gestão de pessoal realizada para o início do segundo semestre.
Vinicius Traldi, secretaria de Educação do estado (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Bruno B. Soraggi - Não há erro. As informações foram fornecidas pela assessoria de imprensa da Secretaria da Educação. O piso informado foi de R$ 3.845,63. O valor de R$ 5.000 refere-se ao novo plano de carreira, opcional para professores que já integram a rede. A resistência ao modelo de contratação é apontada pelo sindicato da categoria. Conforme a Folha noticiou em julho, o governo não conseguiu preencher todas as vagas para professor temporário.

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