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Leitor comenta charge de Iturrusgarai: 'Sai a bota, entra o coturno'

'É injusto comparar o cercadinho de Bolsonaro com um circo', ironiza leitora

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Itália
Simplesmente genial a charge de Adão Iturrusgarai sobre o mapa da Itália após a vitória de neofascistas. Sai a bota e entra o coturno.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Charge de Adão Iturrusgarai sobre a eleição na Itália


Giorgia Meloni, líder da extrema direita, será a próxima primeira-ministra, assumindo o papel de "Senhora dos Anéis", sua leitura favorita e considerada por ela não uma fantasia de tempos mágicos, mas seu mundo mental, fascista real. Cidadão italiano no exterior, votei contra tudo o que representam esses movimentos saudosistas do totalitarismo de Mussolini, semente do nazismo e da Segunda Guerra Mundial.
Paulo Sérgio Arisi (Porto Alegre, RS)


Itália e Cuba

Quem poderia imaginar ler um dia numa mesma edição da Folha que os cubanos aprovam o casamento homoafetivo e os italianos elegem a extrema direita. Sem nem sequer poder escolher pelo voto os seus dirigentes, os cubanos dão um passo civilizatório adiante, enquanto os italianos resolvem, mediante voto, dar um passo atrás.
João Carlos Borian (Londrina, PR)

Homem vota no plebiscito sobre o novo código de família, em Havana - Yamil Lage/AFP

O papel do Congresso
O clientelismo e o desinteresse de parte da sociedade brasileira compõem o caldo da mesmice de todos os pleitos. Isso ajuda a explicar fenômenos como o chamado centrão e o porquê de alguns parlamentares ficarem décadas no poder, mesmo com uma contribuição pífia ao país. Nesse teatro de interesses, a população, principalmente a periférica, precisa entender o seu papel enquanto cidadã e o papel do Congresso Nacional. Ninguém pode ficar fora do baile.
Nildo Santos (São Paulo, SP)


Vai e volta
Em 2018, Lula garante a eleição de um político insípido graças a uma enxurrada de erros graves dele e de seu partido. Votei no outro candidato. Como professor de genética, assisti pasmo a um descalabro inimaginável nas áreas que me concernem. Na educação, tivemos uma gestão digna do Taleban. No meio ambiente, ataques a tudo o que segue o bom senso. Vi um comportamento na pandemia que faria inveja a qualquer genocida. Agora, Bolsonaro retorna o favor ao ex-presidente, num esforço hercúleo para perder a eleição. Digitarei 13 com meu estômago e mente revoltos. Em 2026 o favor retornará?
Octavio Henrique Pavan, professor aposentado de genética da Unicamp (Campinas, SP)


Civilização
Parabenizo Marcelo Leite pela fúria no seu artigo "Eleitor civilizado não tolera ver o país atolado na lama da extrema direita" (24/9). Plenamente justificada e proporcional ao inferno em que nos metemos. Se Jesus chicoteou os invasores do templo, por que não ele?
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)


O voto e a coragem
Cristina Serra escreveu o texto definitivo ("Votar com coragem", Opinião, 26/9). Ao término da leitura, meus olhos marejaram. Não podemos normalizar o mal. Domingo isso precisa acabar.
Evaldo Stanislau (Santos, SP)

Cristina Serra propõe o voto em Lula "para que o Brasil deixe de ser um sonho vago e vazio". Ela certamente esquece que Lula governou o país por 14 anos (incluí Dilma aqui). Foi nesse período que o setor financeiro mais lucrou na história, levando à absurda concentração de renda, que gera miséria, fome e violência. O voto corajoso, portanto, deve ser em Ciro Gomes.
José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)

Cristina Serra captou com perfeição o clima eleitoral. Venho tendo as mesmas percepções e procuro nas pessoas que encontro nas ruas, no comércio, na igreja as respostas sutis e cúmplices quando insinuo que apertarei o 13. Há sempre um sorriso, um sinal discreto de positivo com o polegar, como quem diz: "Domingo a gente acerta as contas".
Luiz Simões Berthoud (Tremembé, SP)


Respeita o circo
Em "Cercadinho sem sigilo" (Opinião, 26/9), Alvaro Costa e Silva só errou ao classificar como "espetáculo circense" o dito cercadinho. Comparar o circo, manifestação artística e cultural, àquele espetáculo deprimente e farsesco é no mínimo injusto.
Cleide Santaella (São José dos Campos, SP)

Homem fantasiado falando ao microfone com bailarina ao lado usando bambolê
Circo Zanni - Divulgação/Weslei Soares

Evangélicos
Pelos esclarecimentos do jornalista e teólogo Gutierres Fernandes Siqueira ("Os evangélicos além da política", Tendências / Debates, 26/9), a partir da próxima década o Brasil terá uma maioria populacional reacionária, mas, em compensação, abrigará milhares de orquestras sinfônicas e gente lendo os horrores do Pentateuco bíblico em hebraico.
Agostinho Sebastião Spínola (São Paulo, SP)


Idoso
Tem sido muito abordado recentemente o assunto da inclusão, que é fundamental. Todavia, os mais excluídos desse processo são os idosos, muitas vezes explorados e desrespeitados.
Maria Ângela Barbato Carneiro (São Paulo, SP)


Prato que se come frio
Vingamos os dinossauros com a sonda Dart ("Missão Dart atinge asteroide Dimorfo em teste inédito" (Ciência, 26/9). Já temos tecnologia para modificar a rota de um asteroide. Agora, para salvar a humanidade da extinção, falta o mais difícil: diminuir a emissão de gases resultantes da queima de combustíveis fósseis e consumir menos garrafas plásticas.
Marcelo Bellesso (São Paulo, SP)

Imagem do Dart antes de colidir com o asteroide Dimorfo - Jim Watson/AFP
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