Leitor diz que Brasil precisa renovar seus quadros políticos

'É para rir ou chorar?', pergunta leitor sobre o exposto na coluna de Muniz Sodré

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Renovar
O Brasil mereceria renovar muito mais os seus quadros políticos. Ao ver a caricaturesca propaganda eleitoral, às vezes me lembro de pessoas que vi pela última vez há quatro anos, na campanha de 2018. Se eleitos, se tornarão tão invisíveis quanto Bolsonaro conseguiu ser durante 28 anos, em que aprovou apenas dois projetos de lei de sua autoria.
Ademir Valezi (São Paulo, SP)

Bolsonaro participa de sessão da Câmara para promulgar emenda que permite a militares-médicos acumularem função - Alan Marques - 11.fev.2014/Folhapress

Responsável
Em "Tiro no pé" (Opinião, 24/9), a menção ao "programa responsável" do primeiro governo de Lula aparece não só por não ter como deixar de reconhecer que os demais governos foram piores mas para induzir o leitor a associar o "responsável" ao que a Folha entende como tal. Houve privatizações nos governos Lula e Dilma, criticadas, com sinais trocados, tanto pelo PT como pelo PSDB. Ao exigir a combinação "liberalismo econômico e responsabilidade social", o ultimato da Folha esqueceu Collor, FHC e Temer. Eles atenderam, com louvor, apenaso primeiro quesito, estando, portanto, reprovados.
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)

Providencial o editorial "Tiro no pé". É mesmo fundamental que o Brasil saiba, e antes da votação, qual a direção e o sentido da quinta gestão petista. Não esqueçamos que as gestões anteriores mostraram, por um lado, a realização do sonho cidadão do país para todos. Por outro, uma danosa e contundente face oculta, ancorada nos vícios da política tradicional.
João Carlos Araújo Figueira (São Paulo, SP)


Economia
É espantoso como existe tanta gente ingênua ou desmemoriada, que ainda se ilude com uma sensação de melhora (temporária, eleitoreira e artificial, é bom que se diga) na economia ("Otimismo com economia bate recorde do governo Bolsonaro, diz Datafolha",Mercado, 24/9). Será que não conseguem perceber que essa melhora é passageira e aconteceu apenas por puro desespero do presidente que tenta a todo custo se reeleger? Esperem para ver os preços de combustíveis depois da eleição.
Ary Braz Luna (Sumaré, SP)


Deveres
São óbvias as inconsistências das proposições desenvolvidas por Rubens Ricupero para ilustrar seu apoio à candidatura de Lula ao Planalto ("O dever dos neutros 2", Tendências / Debates, 24/9). O diplomata tenta caracterizar o atual presidente como uma ameaça ao Estado de Direito. Essa postura é contrária à realidade, pois quem está atacando a valer o ordenamento jurídico pátrio são aqueles membros do STF que promovem ilegalidades, como o aberrativo inquérito das fake news. No Brasil de hoje, o mais significativo defensor da Lei Maior é Jair Bolsonaro.
João Paulo Zizas (São Bernardo do Campo, SP)

Perfeito o artigo do diplomata Rubens Ricupero. A escolha atual é entre a civilização e a barbárie, a democracia e a ditadura, o respeito e o desrespeito, a liberdade e a repressão.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

Rubens Ricupero no lançamento do livro "O Brasil Não Cabe no Quintal de Ninguém" - Mathilde Missioneiro - 26.set.2019/Folhapress

Com argumentos incontestáveis e sólidos, com sua história de competência e seriedade e o reconhecimento diplomático que representou quando o Brasil era respeitado internacionalmente, Rubens Ricupero faz seu alerta mais uma vez para que a cegueira não tome conta da maioria dos brasileiros no próximo domingo.
Sebastião Galinari (São Paulo, SP)


Se Lula ganhar
O artigo de Marilene Felinto neste domingo ("Se Lula ganhar", Ilustrada Ilustríssima) é importante. Esclarece para todos os que fomos vítimas do Lulo-petismo e da desgraça econômica de Dilma 2, o quanto o fanatismo petista é cego e dono de uma narrativa própria e fantasiosa sobre o famigerado golpe de uma presidente irresponsável fiscalmente e eleita com bilhões em corrupção. Nada poderia ser mais divertido, não fôssemos todos vítimas dos 13 anos de desgoverno do PT.
Tomas Cunzolo Júnior (São Paulo, SP)

Li o texto de Marilene Felinto com o coração disparado. Ali estão todas as nossas inquietações e medos. Se Lula ganhar, como reagirá a imprensa? "Vão inverter de novo o lide. Vão esconder de novo o fato, jogá-lo para o fim do texto?". Ocorrerá a "distorção da realidade pela imprensa a um governo de esquerda"? Que São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, e todos os deuses do bom senso favoreçam os homens e mulheres da imprensa.
Ramira Pires (Araraquara, SP)


Voto útil
Comprar a narrativa de que votar no ex-presidente é "votar pela democracia", declarando apoio ao ex-presidiário já no primeiro turno das eleições, constitui, para mim, uma imperdoável desonestidade intelectual. Que a banda podre do MDB, parte do anacrônico, desmoralizado e falido PSDB e os políticos em geral (usando o pior significado de "políticos") apoiem previamente o embusteiro já era esperado. Mas ver pessoas esclarecidas e influentes apoiando o "criminoso inocentado" já no primeiro turno, alegando "defesa da democracia", é de desanimar qualquer um.
José Roberto dos Santos Vieira (São Paulo, SP)

Voto útil no primeiro turno salva vidas. Em três anos, perdemos centenas de milhares de brasileiros para as milícias e para a Covid. Enquanto isso, imóveis são pagos com dinheiro vivo, armas são distribuídas a pessoas prepotentes, violentas e preconceituosas e o orçamento secreto usurpa verba da merenda escolar, da saúde, da educação, da ciência, dos direitos humanos, do meio ambiente.
Maria da Graça Pimentel (São Carlos, SP)


Riso e choro
O artigo "Ferro-velho ao mar" (Opinião, 24/9), de Muniz Sodré, que trata de forma jocosa a compra pelo Brasil de dois porta-aviões e lembra a famosa marchinha composta por Juca Chaves, remete à (eterna?) ridícula condição de nação subdesenvolvida. E ainda deixa uma sensação incômoda: é para rir ou para chorar?
Luís Valise (São Paulo, SP)

O porta-aviões Minas Gerais - Patrícia Santos/Folhapress
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