Esta semana, a Folha perguntou a seus leitores qual é o significado da Independência. Algumas das respostas seguem abaixo.
No caso seria usar os tributos em benefício único da população brasileira.
Reinaldo Fortunato Ramos (São Bernardo do Campo, SP)
Hoje a independência precisa ser atualizada e neste sentido ela significa ficar livre da mentira, ódio e falta de empatia. Ou seja, devolver ao esgoto estes seres que emergiram em 2018, pois encontrou alguém que os representava. Libertas nóis do Bolsonaro!
Luiz Aparecido dos Santos (Hortolândia, SP)
Respeito à democracia, à Constituição federal, às leis vigentes e à harmonia dos Poderes.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)
Respondo com duas trovas: Duzentos anos atrás / foi "independência ou morte" / um movimento que faz / o Brasil ter sua sorte. //
Um país independente / é festejado neste ano; / porém, tenhamos em mente: / liberdade é o cotidiano.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
A Independência, para mim, significa o nascimento de um país livre. Para caminhar com as próprias pernas sem a interferência de ninguém.
Tony Nyenhuis (Peruíbe, SP)
A conquista da identidade nacional, com muita luta e heroísmo. Desde então, assumimos o compromisso, como povo, de manter a nossa liberdade e integridade territorial.
Matheus de Magalhães Battistoni (Campinas, SP)
A independência apenas piorou o Brasil. Talvez melhor se mantido o vínculo com Portugal para se tornar um dia um grande Portugal.
João Carmo Vendramim (Campinas, SP)
A Independência de 1822 foi uma ruptura entre elites. Os 18 do forte de 1922 foram uma ruptura entre elites. O que romperá em 2022? Espero que depois de 200 anos possamos romper com as políticas nocivas que separam o povo da governança da nação.
Vagner Roberto da Silva (Arujá, SP)
Sem pensar na independência atual, a de 200 anos atrás nada vale. A independência, hoje, é construir um país no qual todas as pessoas se sintam pertencentes, e as estrangeiras, abraçadas. Ter projeto para o Brasil do futuro, livre de interdições ideológicas e ódio político, de um lado ou de outro.
Murillo Magaroti D Oliveira (São Paulo, SP)
Deixamos de ser explorados pelos monarcas de Portugal e passamos a ser explorados pelos novos monarcas do Brasil.
Thiago Cury (Uberaba, MG)
Condições de construir uma nação com as suas próprias regras.
Maria Tereza Xavier Cordeiro (Curitiba, PR)
Hoje? Quase nenhum. Seguimos como um feudo. E ainda exportamos nossa mão de obra qualificada, enquanto negamos crescimento ao nosso próprio país.
Waleska Giordano Liberto (São Paulo, SP)
A independência do Brasil se constrói todos os dias, no acordar de madrugada e pegar um ônibus lotado para ir trabalhar, na luta contra o desemprego, o emprego precário, a luta por uma educação libertadora, a luta pela saúde digna, a luta contra um sistema econômico neoliberal que empobrece e humilha o povo. 200 anos de luta ontem, hoje e sempre.
José Davi (Castanhal, PA)
Outros assuntos
Militância religiosa
"Michelle incentiva jejum de 30 dias promovido por pastores até ‘a vitória’" (Mônica Bergamo, 2/9). Michelle não precisa nem pedir jejum. Tem mais de 33 milhões de brasileiros na linha da miséria que estão jejuando praticamente há 4 anos.
Ailton Souza (Cascavel, PR)
E alguém acredita nesses falsos pastores?
Marina Gutierrez (Sertãozinho, SP)
Dona Michelle, o povo já está de jejum faz tempo. No Brasil, jejum se chama fome.
Adelmo Cavalcanti Lapa Neto (Rio de Janeiro, RJ)
Cada vez que eu oro a Deus, aumenta a convicção de que devo trabalhar para ajudar a eleger um político que seja capaz de liderar este país. Ou seja, diferente do atual presidente.
Lucio Moreira (Natal, RN)
Ataque na Argentina
"Multidão vai às ruas de Buenos Aires em defesa de Cristina Kirchner após atentado" (Mundo, 2/7). De corrupção à vítima. A América Latina é um mar de delírios e dramas, com recheio de pobreza.
Paulo Sales (Belo Horizonte, MG)
Eita! Os populistas aproveitam o atentado como cortina de fumaça para ocultar a corrupção sistêmica e a gestão desastrosa. Segue a bola de neve ladeira abaixo.
André Silva de Oliveira (Belém, PA)
Eleições 2022
"Datafolha: 56% dizem que política e valores religiosos devem andar juntos" (Política, 2/9). 56% de ignorantes. Para o progresso de um país e de sua população o Estado tem de ser laico. Não existe religião, crença ou credo que se sobreponha a outras. Veja o desastre de Estados onde religião e política se misturam.
Neusa Ferreira Alves (São Paulo, SP)
O que parece ser difícil para boa parte dos religiosos entenderem é que para uma religião estar certa as outras todas têm que estar erradas. Se uma religião se torna a oficial, todas as outras serão discriminadas.
Alexandre Swioklo (Brasília, DF)
Valores familiares significam a minha família em primeiro lugar. Mesmo que não seja legal e mesmo que prejudique muitas outras famílias. É assim o modo de pensar, não só do clã, como de muitos que responderam à pesquisa, tanto à direita quanto à esquerda.
Daniela Krause (Porto Alegre, RS)
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