Descrição de chapéu Datafolha

Leitores dizem qual foi o gesto mais solidário que lhes foi feito

Leitor elogia Match Eleitoral criado pela Folha

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Nesta semana a Folha perguntou a seus leitores qual foi o gesto de solidariedade mais tocante que já receberam. Veja abaixo algumas respostas.


Trabalhando como camelô em frente a um McDonald's e sem dinheiro, disse à minha filha que queria muito tomar um sorvete de casquinha, mas que não teria dinheiro para dois. Ela respondeu: "Não tem problema. Você toma o sorvete e eu como a casquinha. Sempre cai um pouquinho de sorvete lá dentro...".
Orlinda Maria Ferreira Braga (Rio de Janeiro, RJ)


Fiz jornalismo na PUC-MG, sempre com muita dificuldade para pagar as mensalidades. Certa ocasião, precisava tirar xerox de material de estudo para uma prova no dia seguinte e não tinha dinheiro. Fui à cantina da universidade e tentei vender ao dono um vale-refeição. Ele não quis comprar, mas tirou dinheiro do caixa da lanchonete e me emprestou, dizendo para eu pagar quando pudesse. Fiz as cópias, estudei, fiz a prova e, na semana seguinte, fui devolver o dinheiro. Aquela pessoa estendeu-me a mão e me ajudou. Inesquecível!
João Flávio Resende (Belo Horizonte, MG)

Em 2022 fui atropelada por uma moto. Eu estava completamente errada, porque o sinal estava fechado para mim. Confesso que fiquei com medo da reação do motociclista por causa do meu erro. Mas aquilo não foi motivo para ele deixar de prestar socorro, de maneira acolhedora, compreensível e calorosa. Não se importou com o prejuízo causado na sua moto, só no meu bem-estar naquele momento. Senti-me valorizada, acolhida e respeitada diante de tanta dor, medo e angústia. E terminei a noite com aquele sentimento de que tem muita gente boa por aí, apesar dos pesares.
Suilyanna Lievore Buter (Vitória, ES)

Eu tinha uma colega de trabalho que levava comida a mais na marmita para me oferecer. Minha marmita era ovo, jiló e arroz; eram tempos de muita dureza. Ela deixava meus almoços mais gostosos. Foi no meu primeiro emprego, tinha 19 anos. Até hoje sou grata a ela por esse gesto de solidariedade.
Paola Romagnani Caramanica (São Paulo, SP)

O maior ato de solidariedade que já fizeram por mim foi quando comecei a trabalhar como professor de arte na rede estadual de São Paulo e fiquei três meses sem receber salário. Ao passar por essa humilhação, em 1990, professores e alunos da Escola Mariuma Buazar Mauad, na Cidade Tiradentes, se reuniram e me deram várias cestas básicas. Sou eternamente grato por esse gesto de amor e carinho.
Juscelino Rodrigues Oliveira (Ferraz de Vasconcelos, SP)

Passei muita fome com meus irmãos quando pequeno no Rio Grande do Norte. Um dia meu pai pegou 35 anos de cadeia após matar um homem para se defender. A coisa ficou mais feia. Éramos muito pobres e não havia ninguém para nos ajudar. Então uma vizinha viu a nossa situação e nos dava um pouco da comida dela. Que Deus a tenha junto dele. Quando a gente foi a primeira vez visitar o nosso pai na cadeia, perguntei: "Meu veio, de onde você tá tirando sua comida?". "Os presos que são daqui de Mossoró dividem com quem não tem família por aqui". Se vocês querem saber o que é fome, perguntem para mim.
Raimundo Nonato Monteiro (Mossoró, RN)

Nos anos 1980, eu morava em Londrina e tive a carteira batida no metrô em São Paulo. Uma desconhecida percebeu o que aconteceu me ofereceu o dinheiro da passagem. Devolvi a quantia pelo correio assim que cheguei a Londrina. Nunca me esqueci do gesto daquela mulher.
Marcelo Lima Hollanda (Natal, RN)


OUTROS ASSUNTOS

Como uma luva
O colunista Luís Francisco Carvalho Filho foi certeiro e terrivelmente verdadeiro ao elencar as incoerências e impropriedades do desempenho de nosso atual mandatário e sua trupe, tão bem alinhada ao chefe em suas absurdas e inaceitáveis ações. Faltaram apenas algumas citações, como Camargos e Frias! A definição final, tirada da memorável banda Titãs, caiu como uma luva: "Bichos Escrotos".
Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)


Voto e fé
Lula reduziu a vantagem de Bolsonaro entre evangélicos. Felizmente, o universo de evangélicos não se resume a fundamentalistas, que põem Jesus até como "armamentista". Não é difícil, comparando as biografias, ver que o presidente fala mais em Deus (sempre para exaltar a si próprio), mas que Lula sempre se comportou mais de acordo com os ensinamentos do Cristo.
Magda Wagner (Porto Alegre)


Match eleitoral
Parabenizo a equipe que montou o Match Eleitoral: suas perguntas são pertinentes para o momento político e me ajudaram a encontrar um candidato cujas propostas são quase completamente compatíveis com as minhas ideias.
Thomas Hahn (Cotia, SP)


Pesquisas
Vou guardar o editorial "Margem estreita" (Opinião, 16/9) como um documento a ser cotejado com o resultado das eleições presidenciais deste ano. Extremamente meticuloso na análise das condicionantes do pleito, principalmente dos resultados das pesquisas eleitorais que vêm sendo realizadas continuadamente, o texto foi primoroso e coerente com a seriedade que o assunto merece. Parabéns!
José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

Se realmente forem o retrato da realidade, os percentuais apresentados na última pesquisa Datafolha não são ruins para Bolsonaro, pois deixam clara a queda da preferência por Lula, que tinha 54 % dos votos válidos em maio e agora está com 48%.
João Paulo Zizas (São Bernardo do Campo, SP)


Casagrande
Lamentável a postura da Folha ao colocar Casagrande como colunista de esporte do jornal. Uma coisa é incluir alguns comentários de política no texto, outra é fazer a coluna toda, quase todos os dias, metendo o pau no governo. Lamentável. Outro dia ele escreveu sobre economia. Não tem condições técnicas para isso.
Mário Ângelo Pastori (São Paulo, SP)

Casagrande comemora gol contra o Grêmio no estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP) - Antônio Gaudério - 26.nov.2010/Folhapress
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