Leitores da Folha indicam religiosos para o Prêmio Nobel da Paz

Painel do Leitor perguntou quem deveria ser laureado neste ano

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Pelotas (RS)

O Prêmio Nobel é o maior reconhecimento que uma personalidade ou instituição pode receber pelos seus trabalhos em prol da humanidade, seja através de pesquisas ou ações. Desde segunda (3) estão sendo anunciados os laureados das seis categorias: Medicina, Física, Química, Literatura, Paz e Economia. O Nobel da Paz, de maior destaque, será anunciado na próxima sexta-feira (7).

Nesta edição, há 343 candidatos ao Prêmio, sendo 251 indivíduos e 92 são organizações. A lista de indicados não é revelada, obedecendo a um sigilo de 50 anos. Mas todos os anos há especulações sobre os possíveis vencedores do prêmio. Por isso, a Folha fez o exercício de imaginação com seus leitores: quem merece ganhar neste ano?

As principais casas de apostas registram o nome do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski e da opositora bielorussa Svetlana Tikhanovskaia.

Para os leitores, os nomes mais citados foram o do Padre Júlio Lancellotti e do Papa Francisco.

Para Orlinda Maria Ferreira Braga, RJ, Lancellotti merece o reconhecimento "por ser a personificação do amor e por sua luta contra os poderosos". Tania Cristina Dias Rebelo, de Belo Horizonte (MG), divide o mesmo ponto de vista. Segundo ela, o padre deveria ganhar "pela dedicação no seu trabalho junto aos moradores necessitados em São Paulo".

SAO PAULO -SP - 16/12/2020. Perfil do Padre Julio Lancelotti - Marlene Bargamo

Alex da Costa Silva, de São Gonçalo (RJ), acredita que o Papa Francisco deveria ser laureado pela sua voz ativa no direito dos pobres, refugiados e por se colocar contra o comércio de armas no mundo. Juliana Ribeiro da Silva Vernasque, Marília (SP), também diz que o pontífice merece "por pregar a paz no mundo e condenar a guerra na Ucrânia".

Outro brasileiro citado é o Frei David. Gildázio Garcia, de Ipatinga (MG) explica que o Frei deveria ser reconhecido pelo seu projeto "Educafro" e toda a sua dedicação às pessoas carentes, que já dura 20 anos.

Outras apostas foram para a ativista Greta Thunberg. A sueca, hoje com 19 anos, iniciou seus protestos pela crise ambiental em 2018, quando tinha apenas 15 anos e ficou conhecida mundialmente. Ela é a aposta de José Antônio Silveira Gonçalves, de São Carlos (SP).

Gildázio Garcia Vitor, morador de Ipatinga (MG), também acredita que um ativista ambiental receberá a premiação, mas nesse caso será a ONG Greenpeace. Desde 1971 a organização trabalha na conscientização dos cuidados com o meio ambiente e pressiona as autoridades a agirem com políticas sobre a causa.

Os vencedores de cada área recebem da Fundação Nobel um diploma, 10 milhões em coroas suecas (cerca de US$ 900 mil dólares, ou R$ 4,6 milhões) e uma medalha feita em ouro 18 quilates, com perfil de Alfred Nobel, criador do prêmio.

Resta aguardar a sexta-feira para saber se alguém acertou os palpites.

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