Descrição de chapéu chuva

Leitores falam como o poder público deve proteger o povo de desastres climáticos

'O problema é a ineficiência e ineficácia do trabalho dos diversos poderes públicos', escreve leitor

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Nesta semana, a Folha questionou seus leitores de que forma, na visão deles, o poder público deveria proteger a população de eventos climáticos extremos. Veja algumas respostas a seguir.


O poder público e a mídia têm que parar de glamourizar as favelas e as construções irregulares, falta de infraestrutura e planejamento não é bonito, e garantir que essas regiões recebam a infraestrutura necessária antes de receber construções.
Vinicius Gomes dos Santos (Curitiba, PR)

Essa população com construções em locais de risco deveria dispor de ferramentas de alerta como sirenes e avisos de quantidade de chuva para cada região.
José Umberto Viscondi (Franca, SP)

Asfalto cedeu na Rodovia Rio-Santos no Km 158, em São Sebastião - Ronny Santos/Folhapress

Há diversos mecanismos de evitar desastres climáticos como ocorreram nos municípios de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e em São Sebastião, em São Paulo. O problema é a ineficiência e ineficácia do trabalho dos diversos poderes públicos.
José Carlos Fassina (Limeira, SP)

Deve ser reforçada uma política de cadastramento de população em risco e oferecimento de moraria social. No campo da engenharia, deve-se ter o controle de movimentações de taludes em áreas de risco e com população residindo. Os alertas devem ser emitidos com base na precipitação da chuva e nestas movimentações que podem ocorrer lentamente antes do colapso. É muito importante reforçar bons quadros permanentes de servidores com responsabilidade pela segurança da população, e não com cargos políticos preocupados com eleição.
Edgard Aguiar (São Paulo, SP)

Ampliação da rede de radares meteorológicos, inclusive estações móveis; criação de uma rádio e TV para informes de emergência; ampliar e equipar a Defesa Civil; preservar florestas, ecossistemas vitais e áreas de risco contra invasões.
Marcelo Ghibu (Santos, SP)

As informações sobre as mudanças climáticas, previsões e alertas, como o disparado 48 horas antes para o governo de São Paulo, estão disponíveis. Existem regulamentações cada vez mais claras. Há orçamento alocado em todas as esferas para prevenção de mudanças climáticas. O que parece faltar é vontade política de aplicar essas informações e investimentos a favor da população.
Bruno Augusto Seixas Oliveira (Montreal, Canadá)

Educação e trabalho permanente de conscientização da população sobre os riscos, além de treinamento para que, quando houver alerta sobre fenômenos naturais, como chuvas e tempestades, as pessoas saibam como se proteger, para onde ir, o que fazer e como ajudar a comunidade.
Ketline Machado Santos (Curitiba, PR)



O poder público precisa ter planos de longo prazo e multidisciplinares. Mas isso não dá voto e custa dinheiro e esforço.
Fernando Alves (São Paulo, SP)

Na área de planejamento urbano, é fundamental que as novas ocupações do território levem em consideração levantamentos geológicos e topográficos, análise de aptidão à urbanização e avaliação do risco de inundação em eventos climáticos extremos, os quais tendem a se tornar cada vez mais frequentes.
Gabriela Celani (Campinas, SP)

Em termos de mitigação, são necessárias políticas públicas que desincentivem o consumo exacerbado, investir em agricultura sustentável, em formas mais limpas de geração de energia, no transporte público de qualidade e em ferrovias, além de combater o desmatamento e investir na recuperação de biomas degradados.
Gabriela Castellano (Campinas, SP)

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