Alinhamento
"‘Mudar meta de inflação agora vai ter efeito contrário ao desejado’, diz Campos Neto" (Mercado, 13/2). Em entrevista ao programa Roda Viva, o presidente Roberto Campos Neto rebateu as críticas que vem recebendo e deu explicações claras e objetivas sobre as condutas do Banco Central. Mas seria interessante uma reunião presencial com Lula e os ministros da área econômica, para que o presidente do Banco Central possa fazer um desenho da real situação econômica do país.
Arcangelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)

"Precisamos ter mais boa vontade com o governo Lula, diz Campos Neto" (Mercado, 14/2). O presidente Lula é que precisa de compaixão e boa vontade do mercado? Que raciocínio mais egoísta e arrogante, como se dissesse "calma, deem uma chance a ele para que entenda o que estamos fazendo", quase um "ele não sabe o que diz".
Maria Irene de Freitas (Rio de Janeiro, RJ)

Os elogios a Haddad são falsos. Campos Neto age com má-fé. Sua imagem conciliadora não cai bem para alguém que aplaudia Guedes quando este colocava granadas no bolso do assalariado e aposentado.
Braulio Alves Fernan (Rio de Janeiro, RJ)

Minuta
"TSE analisa se mantém minuta golpista em ação que mira Bolsonaro inelegível" (Política, 13/2). Excluir a minuta é dizer que não houve tentativa de golpe porque o golpe fracassou. Chega de impunidade. O Brasil precisa respeitar as leis ou não haverá país nenhum em breve.
Luciana Saddi Mennucci (São Paulo, SP)

O ex-presidente fugitivo esparramou e ainda continua esparramando mentiras a respeito do processo eleitoral. Que o TSE faça sua parte.
Antônio Carlos de Paula (Mogi Mirim, SP)

Reparação
"Operário torturado por engano pela ditadura militar pede reparação após 53 anos" (Política, 13/2). Não há reparação que fará justiça a esse pobre senhor. Revoltante, esse é um caso que veio à tona, mas e os outros escondidos no porão da ditadura?
Geraldo de Carvalho Jr. (São Paulo, SP)

Essa terrível história mostra mais uma vez a covardia e a crueldade da ditadura civil-militar e nos faz perguntar onde estão os monstros responsáveis por esse e outros crimes hediondos. Ao mesmo tempo vemos a clivagem de classe da justiça reparatória. É vergonhoso e revoltante.
Vera Luz (São Paulo, SP)

A manchete dá a entender que existe alguma tortura que não seja um erro, ou melhor, um crime. Toda tortura é um crime. E ainda bem que conseguimos nos livrar do presidente criminoso que faz apologia da tortura e cultua um torturador.
Sônia Maluf (Florianópolis, SC)

Festa
"Lula chama Bolsonaro de genocida, enaltece PT e agradece Dirceu em festa do partido" (Política, 13/2). Engana-se quem pensa que só o núcleo central do PT agradece a postura do Zé Dirceu. Num restaurante da periferia de Brasília, onde muitos eleitores de esquerda costumam ir, ele foi muito aplaudido quando chegou para almoçar no dia seguinte à posse.
Léa Cristina Gomes (Niterói, RJ)

Lula, por favor, governe para todos. Em menos de dois meses de governo, a palavra que mais fala é "Bolsonaro". Cadê o discurso de união, de pacificação? Era só balela para vencer o pleito?
Jonas Almeida (Goiânia, GO)

E quem não caiu no conto do mensalão? Eu caí. Retirou na base do lawfare todos os nomes presidenciáveis do PT. Orçamento secreto seria um escândalo absurdamente maior, mas não foi porque a moralidade dos nossos paladinos é seletiva.
Alexandre Sartori Barbosa (Curitiba, PR)

Rochas de plástico
Os oportunistas torram dinheiro público em campanha autolaudatória. Deveriam fazer campanha para conscientizar a população a não jogar plástico e papel nas ruas e mares ("Cientistas descobrem rochas de plástico em arquipélago do Espírito Santo", Cotidiano, 13/2).
Neli de Faria (São Paulo, SP)

Já bebemos e comemos microplásticos há tempos. Porém, não sabemos ainda qual o grau de prejuízo para a saúde humana.
Marcos Antônio (Manaus, AM)

Máscara
"Presidente do CFM critica uso de máscara contra Covid" (Painel S.A., 13/2). Que moral tem esse senhor para falar de máscara depois de tudo que vimos na CPI da Covid, em que o presidente do CFM se mostrou um negacionista de extrema direita, ideologicamente comprometido com o "desgovernante" genocida, que tantos males nos trouxe? Cale-se, homem, e pare de falar asneiras em nome da medicina.
Vera Queiroz (Rio de Janeiro, RJ)

Ambulantes
"A vida à venda no metrô" (Cristiano Cipriano Pombo, 14/2). São empreendedores empreendendo aquilo que o Guimarães Rosa classificava como uma tarefa arriscada: empreendem sobrevivência.
Marcos Benassi (Valinhos, SP)

É triste, mas onde eu pego metrô os ambulantes são engraçados. Tem um que fala: os seguranças são nossos melhores clientes, não podem nos ver que levam toda a mercadoria. E um outro sempre diz: o guarda não entrou e o contrabando voltou.
Ricardo Batista (São Paulo, SP)