Leitores citam quais atitudes as redes sociais devem tomar perante ataques

'Precisam investir massivamente em algoritmos e equipes para supervisão'

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Nesta semana, a Folha questionou qual deve ser a atitude das redes sociais perante ataques em escolas? Qual o impacto que uma gestão irresponsável pode ter na violência escolar? Confira algumas respostas a seguir.


As redes sociais precisam imediatamente diminuir o alcance de palavras-chaves e de imagens que remetam a atentados, assassinos e terroristas, além de tornar suas diretrizes mais rígidas.
Matheus Lourenço Pinto Mota Santiago (Recife, PE)

Precisam investir massivamente em algoritmos e equipes humanas para supervisionarem as redes e impedir a propagação do discurso de ódio. As redes sociais lucram muito e tem meios para barrar esse tipo de conteúdo. Caso não tomem uma atitude imediata devem ser judicialmente processadas e removidas!
Rodrigo Matheus Pereira (Dourados, MS)

Usuários mexendo em celular caminham em frente a logos dos aplicativos Signal, WhatsApp e Telegram - Dado Ruvic/Reuters

A liberdade não é um direito absoluto. Liberdade de expressão tampouco o é. O direito à vida, este sim, deve ser salvaguardado a qualquer tempo e se para este fim for necessário regulamentar os termos do ambiente virtual, que assim seja.
Oldemburgo da Silva Paranhos Neto (Maceió, AL)

Acredito que as redes são meios atuais de comunicação, busca e trocas de informações. Nas redes agimos como comunidades e se faz necessário ter limites e seguirmos regras sociais. Qualquer incitação ao desrespeito, agressão ou violência precisa ser inibida, rechaçada e punida. Educação e respeito podem ser veiculados e incentivados todo o tempo, também nas redes.
Sandra de Carvalho (São Paulo, SP)

Colaborar com o governo e ajudar a encontrar perfis e pessoas que apresentem ameaças a sociedade.
Filipe Rodrigues de Souza (São Paulo, SP)

Bloquear todas as contas.
Ana Maria Nogueira Geia (São Paulo, SP)

Banimento perpétuo das redes sociais para quem quer que defenda ataques em escolas.
Térbio José Brandão Câmara (São Paulo, SP)

As redes sociais devem coibir posts suspeitos de apologia, inclusive com robôs para identificar as abreviações dos nomes e substituição de letras por números que visam driblar os algoritmos.
Érica de Paula (São Paulo, SP)

Devem se responsabilizar da mesma forma que as mídias tradicionais pelas mensagens que veiculam, principalmente se impulsionam mensagens de apologia a crimes ou violência, ou se lucram com o engajamento de tais mensagens.
Patrick Kobayashi (Guarapuava, PR)

Informar sobre saúde de eventuais vítimas, não abordar/falar sobre os agentes de violência. Investir nas reportagens que empoderem as vítimas e mostrar o cotidiano de luta, garra e resiliência dos professores e funcionários das escolas que estão corajosamente na linha de frente, acolhendo os alunos e acalmando as famílias, mesmo em meio ao medo gerado pela onda repugnante de ameaças.
Flávio Dalera de Carli (São Paulo, SP)

Devem desenvolver mecanismos de denúncia e filtros sobre informações que não são necessárias de veicular, como fotos durante os atos e a identificação dos criminosos. A conscientização pode ser feita através de posts de perfis de profissionais que tenham autoridade para falar sobre o assunto de uma forma que não propague mais caos. A rede social pode promover maior alcance de boas postagens que farão bem para a coletividade.
Ana Carolina de Almeida (Itaberaí, GO)

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