Leitores relatam o que gostariam de dizer para entes queridos que já se foram

'Hoje eu entendi que não sou você, mas você sempre estará comigo', diz leitor

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São Paulo

Nesta semana, levando em conta o Dia de Finados na última quinta-feira (2), a Folha perguntou aos leitores o que eles gostariam de falar para entes queridos que já se foram. Confira algumas das homenagens a seguir.


Se eu pudesse reencontrar minha avó e madrinha, falecida há 16 meses, eu diria que a amo muito e sinto saudades todos os dias. Que sinto falta da voz, do cheiro, do sorriso dela. Falaria que outro dia lembrei da macarronada que ela fazia e que é a melhor do mundo e que todo dia tomo café com a xícara dela. Falaria que, apesar da morte, ela vive em mim.
Daniela Leandro Rezende (Belo Horizonte, MG)

Mãe, a distância não permitiu nossa despedida em vida! Até hoje, quando chego de São Paulo lá em Minas, eu me lembro do seu abraço no portão! Sempre foi tão "bão"...
Cleuza Maria Rossi (São Paulo, SP)

Eu queria falar com meu pai, que nunca imaginei o quanto é doce essa palavra, que eu agradeço muito tudo que fez por mim e que não queria que ele morresse nunca. Sinto sua falta.
Monica Barbosa de Mello (Fortaleza, CE)

Pai, eu te perdoo. Está tudo bem.
Luis Rodolfo Cabral (São Luís, MA)

Diria à minha saudosa vovó que consegui me formar, como era seu sonho, e hoje cuido dos idosos da mesma maneira que cuidava dela,com amor e carinho.
Ricardo Natal Zuppo (São Paulo, SP)

Movimentação de Finados no Cemitério do Araçá, região da avenida Dr. Arnaldo - Karime Xavier/Folhapress

Iria me despedir de meu pai, pois ele morreu de Covid-19 e não pude dizer adeus, não houve velório e não pude dizer que eu o amava e que iríamos seguir seu exemplo de amor.
Darilena Monteiro Porfirio (Belém, PA)

Saudades das risadas, sinuquinhas e botecagens com uma gelada, meu velho! Seria maravilhoso ouvir a sua voz com o saudoso convite: bora tomar uma, meu filho?
Tassio Acosta (Santos, SP)

É impressionante o quanto as coisas que ficam nunca têm relação com dinheiro, mas com os temperos, os cheiros e principalmente as ideias que ficaram. Meu avô, obrigado por despertar em mim o pensamento crítico e ser a pessoa mais livre que eu já conheci.
Eduardo Medeiros do Paco (São Paulo, SP)

Eu te amo, mãe, e sei que sua partida foi dolorosa, mas o Alzheimer foi tirando você aos poucos da gente. Você já não lembrava mais de mim, sua filha. Mas você sempre será meu porto seguro.
Fátima Pereira (Belo Horizonte, MG)

Pediria desculpas... Sempre há algo que se poderia ter feito melhor. Diria que os amo, que fui a filha mais feliz do mundo graças a eles, que foram os melhores pais. Diria que os levo comigo em cada decisão e a todo momento, e que às vezes gostaria de voltar no tempo e abraçá-los mais do que tudo, e sentir-lhes o cheiro.

Olga Vallejo (São Paulo, SP)

Eu diria que o Palmeiras foi campeão da Libertadores duas vezes no mesmo ano. Papai faleceu por causa da Covid. Chorei muito quando o Palmeiras ganhou porque não tinha mais os olhos do meu pai para observar. A glória da era Parmalat, da sua juventude, voltou, papai! Eu vivi o que você viveu. Pena que você foi tão jovem, tão rápido.
Bruno Eduardo da Costa Sales (São Paulo, SP)

Paizão, siga em paz. Eu estou ótimo. Você me ensinou tudo o que pôde, mas eu ainda tinha muito o que aprender na sua ausência física. Foi maravilhoso ser seu filho. Agora sou maravilhado por ser marido e pai. Você me fez nascer. A Luana e o Heitorzinho me fazem crescer. Hoje eu entendi que não sou você, mas você sempre estará comigo. Te amo.
Pedro Joaquim (Miracatu, SP)

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