Podcast discute risco do aspartame e os produtos possivelmente cancerígenos

Anúncio da Organização Mundial da Saúde gerou dúvidas sobre o uso do adoçante

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São Paulo

A nova classificação do aspartame como "possivelmente cancerígeno" pela Organização Mundial da Saúde (OMS) gerou dúvidas sobre o uso do adoçante. Na semana passada, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, ligada à OMS, incluiu a substância na lista das que estão no segundo nível de uma escala que vai de "não classificável", o primeiro, a "cancerígeno", o último.

O aspartame é o principal adoçante de refrigerantes sem açúcar, usado pela indústria de alimentos também na maioria dos produtos dietéticos. A decisão baseou-se na produção científica sobre o tema. Um comitê de 25 especialistas de 12 países avaliou estudos relacionados ao desenvolvimento de câncer em humanos e testes clínicos em animais.

A definição pode orientar políticas públicas e organizações de saúde, mas a OMS disse não se tratar de uma diretriz radical. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer recomendou que as pessoas não usem adoçantes artificiais como o aspartame. Já a Anvisa indicou o consumo dentro do limite diário mantido pela OMS, de 40 mg/kg.

O Café da Manhã desta quinta-feira (20) explica o que significa a nova classificação dada ao aspartame pela OMS, discute alternativas ao produto e analisa os efeitos do anúncio na relação das pessoas com a alimentação. O podcast entrevista Paulo Augusto Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Laila Mouallem e Raphael Concli.

Imagem de capa do podcast Café da Manhã, com o nome do programa escrito sobre vários recortes de jornais. Logos de de Spotify e Folha de S.Paulo podem ser vistas nos cantos
Podcast Café da Manhã - Reprodução
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