TCU determina bloqueio de bens de líder sem terra Bruno Maranhão
O Tribunal de Contas da União determinou ontem providências para o bloqueio dos bens do líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) Bruno Maranhão e a aplicação de multas a dirigentes do Incra pelo repasse irregular de R$ 5,8 milhões.
O tribunal vincula os pagamentos ao financiamento da invasão da Câmara em 2006, organizada pelo movimento.
A Anara (Associação de Apoio à Reforma Agrária), vinculada ao MLST e responsável pelos convênios com a União, também deverá ter os bens tornados indisponíveis pelo TCU.
O tribunal já havia identificado desvio de cerca de R$ 22 milhões em convênios da União com entidades ligadas a sem-terra. Na sexta, juiz federal de São Paulo bloqueou os bens da Anca, ligada ao MST, por suposto desvio de verbas.
A ligação entre repasses à Anara e a invasão foi indicada em parecer do procurador do Ministério Público no TCU Marinus Eduardo Marsico.
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, disse que só comenta a decisão depois que o acórdão for analisado por sua procuradoria. A Folha não conseguiu localizar Maranhão.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade