TSE vai definir vitória de Jorge Lapas ou 2º turno com Celso Giglio em Osasco
Ficará nas mãos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a decisão sobre a eleição de Jorge Lapas (PT) a prefeito de Osasco ou um possível segundo turno entre o petista e o deputado tucano Celso Giglio.
Com todas as urnas apuradas, Lapas aparece com 60,03% dos votos válidos, o que garantiria a vitória no primeiro turno.
Os números não computam os votos recebidos por Giglio, que teve a candidatura impugnada.
O tucano foi considerado ficha-suja pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo. Agora, ele aguarda recurso no TSE.
Pelos dados da Justiça Eleitoral, Giglio pode ter recebido até 189 mil votos, que representam 42,03% dos 450 mil votos computados nesta eleição.
A votação é suficiente para levar a disputa para o segundo turno em primeiro lugar, já que Lapas somou 138.435 votos.
JUDICIÁRIO
Neste ano, a cidade assistiu a uma situação inédita na qual seus dois principais partidos --PT e PSDB-- tiveram o Judiciário como o grande adversário.
Há oito anos na prefeitura, os petistas pareciam pavimentar com tranquilidade mais um mandato no poder.
Quinto deputado mais votado de São Paulo, João Paulo Cunha reuniu 20 partidos na sua aliança.
João Paulo, no entanto, era o último réu do mensalão a ser candidato nestas eleições.
Contrariando o prefeito Emidio de Souza (PT), o deputado impôs sua candidatura confiando na absolvição ou no adiamento da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre seu caso.
O partido, porém, foi surpreendido pela decisão do relator Joaquim Barbosa de colocar o ex-presidente da Câmara na primeira lista de réus a serem julgados.
Depois de resistir até o último minuto, o petista teve, no fim de agosto, que se retirar da eleição com a confirmação de sua condenação.
Após a entrada do desconhecido Jorge Lapas, um técnico da administração Emidio, Celso Giglio despontava para ganhar seu terceiro mandato como prefeito.
Dias depois, porém, o tucano foi igualmente surpreendido ao ter a sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.
Ele foi considerado ficha-suja porque as contas de 2004, último ano em que governou a cidade, foram rejeitadas pelo tribunal de contas e pela Câmara Municipal.
Também disputaram a eleição Delbio Teruel (PTB), Alexandre Castilho (PSOL) e Reinaldo Mota (PMN).
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