'Isso é sério? Não vou comentar', diz Dilma sobre Aécio querer reestatizar Petrobras
A presidente Dilma Rousseff minimizou nesta quarta-feira (18) a iniciativa de seu virtual concorrente à Presidência da República no ano que vem, o tucano Aécio Neves (MG), de reestatizar a Petrobras.
No mês passado, a um grupo de empresários, o mineiro disse querer que a petroleira deixe de ser um instrumento político para ser um "instrumento do Estado brasileiro". "Nós temos que reestatizar a Petrobras para compensar o fracasso do governo, para controlar o que o governo não conseguiu, e fazer dela um instrumento do Estado brasileiro", declarou o tucano na época.
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Questionada das intenções do tucano caso venha a se eleger, Dilma respondeu: "Isso é sério?". "Ah, vão? É sério? A Petrobrax? Vai voltar a ser Petrobras? Não vou nem comentar".
Petrobrax era o nome aventado durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para facilitar a venda da empresa petroleira a estrangeiros. A mudança chegou a ser anunciada, mas não ocorreu. Nem a transação.
"Esse papo de falar que vamos reestatizar a Petrobras não é sério. O governo é o controlador da Petrobras. Faça o que fizer, estamos nos conselhos", completou. Dilma evitou tecer comentários sobre a corrida presidencial de 2014. "Na minha agenda ainda não cheguei neste momento, que é o momento eleitoral. Portanto, não responderei."
REFORMA MINISTERIAL
Sem entrar em detalhes, a presidente anunciou nesta quarta que será feita do final de janeiro até o Carnaval do ano que vem a reforma em sua equipe de ministros. Disse, em tom de brincadeira, que não citaria nomes dos substitutos nem dos substituídos, senão a reforma já estaria feita antes de começar. "Não vou cair nessa casca de banana", brincou.
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