Aécio diz estranhar PF indiciar Veiga depois de dez anos
Nome dos tucanos para a disputa presidencial, o senador Aécio Neves (MG) saiu em defesa nesta quinta-feira (10) de seu aliado e pré-candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga.
Aécio disse estranhar que a Polícia Federal tenha decidido indiciar Pimenta "após cerca de dez anos" e no momento em que ele se prepara para as eleições.
"Ele advogava para inúmeras empresas, entre elas a SMP&B, sobre a qual não recaia nenhuma suspeita", disse Aécio. "Ele advogou, recebeu a remuneração e declarou no imposto de renda. O que eu acho estranho é que cerca de dez anos depois, quando esses dados já foram esclarecidos e ele é pré-candidato, esse assunto surge", finalizou.
Pimenta será indiciado por ter recebido, em 2003, R$ 300 mil das empresas do empresário Marcos Valério, condenado no mensalão petista. Pimenta nega a suspeita de lavagem de dinheiro e diz que os R$ 300 mil -recebidos em quatro parcelas de R$ 75 mil de Valério- se referem a serviços prestados de advocacia e foram declarados no seu Imposto de Renda.
PETROBRAS
Aécio voltou a criticar a iniciativa da base do governo de ampliar o escopo da CPI da Petrobras de modo a atingir os tucanos e o ex-governador Eduardo Campos (PE), que também concorrerá à Presidência.
Aécio disse que os aliados do governo não querem "investigar nada", mas cassar os direitos da oposição de instaurar CPIs. Ele comparou o gesto dos aliados do governo ao AI-5, ato da ditadura que cassou os direitos do Congresso. "Todas as nossas fichas estão no Supremo Tribunal Federal", encerrou.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade