PV não deve se manter neutro no segundo turno, diz Eduardo Jorge
Raquel Cunha/Folhapress | ||
Candidato à Presidência pelo PV, Eduardo Jorge, vota na Vila Mariana, acompanhado pelo neto |
Logo após chegar de bicicleta no colégio Cristo Rei, na Vila Mariana, em São Paulo, onde vota, o candidato do PV à Presidência, Eduardo Jorge, disse neste domingo (5) que o partido não deve repetir, nesta eleição, o mesmo "erro" de 2010, quando optou pela neutralidade no segundo turno.
Sem revelar qual será a escolha da legenda em uma eventual segunda etapa eleitoral, o candidato afirmou estar "disposto a conversar" com PT, PSDB e PSB. "Vamos ver qual dos três tem mais abertura para superar suas limitações do século 20."
Na última eleição presidencial, a representante do partido era Marina Silva, hoje concorrente pelo PSB. À época, a candidata deixou a disputa no primeiro turno, com 19,3% dos votos.
"Em 2010, nós herdamos votos de quem não gostava do PT e do PSDB, dos mais jovens, dos evangélicos, de quem não se interessava por política. O certo seria termos influenciado o segundo turno já ali", lembrou Eduardo.
O candidato, que diz gostar de ser o primeiro da fila em sua zona eleitoral, chegou às 8h05 ao local de votação, acompanhado do neto de cinco anos, Tito, da mulher, Yamma Duarte, e de cinco dos seis filhos.
Com figura presente nas redes sociais –especialmente durante os debates eleitorais na TV–, Eduardo nega que a popularidade na internet tenha sido um objetivo estratégico desde o início da campanha.
"Eu sou um sujeito discreto, não tenho intimidade com isso. Pergunto para os meus filhos: 'dessas pessoas todas que me seguem, quantas gostam de mim?'"
Depois de deixar o colégio, Eduardo seguiu para a zona eleitoral do candidato do PV ao governo de São Paulo, Gilberto Natalini. No final do dia, deve acompanhar a apuração dos votos em casa, com a família.
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