Catarina Rochamonte, 36, e Gabriela Prioli, 34, estreiam nesta semana como colunistas da Folha. Os textos delas estarão disponíveis em todas as plataformas do jornal.
De Fortaleza, Rochamonte, 36, doutora em filosofia, escreverá às segundas-feiras. De São Paulo, Prioli, 34, advogada e comentarista da CNN, publicará às quintas-feiras.
Cearense, Rochamonte é professora do curso de pós-graduação em Escola Austríaca do Instituto Mises Brasil, que funciona na Faculdade Ítalo, em São Paulo.
É vice-presidente do Instituto Liberal do Nordeste e autora de "Um Olhar Liberal-Conservador Sobre os Dias Atuais" (2019). Teve artigos publicados em grandes jornais, como O Povo, de Fortaleza.
Rochamonte afirma que a democracia é um regime que está em constante construção e precisa de um olhar atento e vigilante. “Ela é como a noção de Justiça. É algo que nós buscamos, mas nunca alcançamos totalmente, somos apenas norteados por ela”, afirma.
"O preço da liberdade é a eterna vigilância para que não se abracem radicalmente as ideologias. Sofri forte perseguição da esquerda e hoje sofro perseguição da direita. Leio isso no sentido de que as pessoas estão extremadas nessa posição."
Rochamonte já publicou artigos recentes na Folha, como “O inacreditável governo Bolsonaro” e “O coronavírus e a escolha de Bolsonaro” e participou do debate 'Para onde vai a cultura?, na programação que abriu as comemoração dos cem anos do jornal.
Prioli é mestre em direito penal pela USP e professora na pós-graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente está à frente do programa O Mundo Pós-Pandemia, da CNN, ao lado de Daniela Lima, Mari Palma e Thais Herédia.
Ela também é bastante ativa no YouTube e no Instagram, com análises e comentários políticos “sempre considerando a advocacia criminal”, que é sua especialidade como advogada no direito.
Na Folha, Prioli diz que terá chance de fazer reflexões mais aprofundadas e textos mais técnicos. “Escreverei sobre os últimos acontecimentos, mas com uma reflexão maior. Gosto de pensar com tempo, não jogar qualquer pensamento em cima da hora.”
A advogada diz se manter neutra sobre bandeiras. “Quem me acompanha sabe de minhas tendências, mas não gosto de colocar rótulos, porque aqueles que não concordam com eles podem deixar de me ouvir, mesmo não sabendo do que se trata.”
Com a mudança, os secretários de Redação Vinicius Mota e Roberto Dias deixam de escrever suas colunas.
Como fica a divisão de colunistas
Domingo, terça, quarta, sexta e sábado Hélio Schwartsman
Segunda Catarina Rochamonte
Quinta Gabriela Prioli
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