PL lidera ranking de popularidade digital na disputa pela Câmara no RJ; confira

Gabriel Monteiro, Carlos Jordy, Marcos Braz, Hélio Bolsonaro e Luiz Lima aparecem na frente

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Rio de Janeiro

O PL lidera as cinco primeiras posições do ranking de popularidade digital dos candidatos a deputado federal pelo Rio de Janeiro, mostra índice calculado pela Quaest e divulgado pela Folha.

Foram analisados, no último mês, os perfis no Facebook, Instagram e Twitter de 677 dos 1.084 postulantes às 46 cadeiras reservadas aos fluminenses na Câmara —o restante não foi encontrado ou tinha as redes sociais fechadas para o público.

BUSQUE OS CANDIDATOS DO RJ

O Índice de Popularidade Digital (IPD) varia de 0 a 100 e foi criado pela empresa de consultoria e pesquisa em 2018. Ele mede diariamente o desempenho dos políticos na internet e ajuda a sentir a temperatura da corrida eleitoral no país.

O ex-vereador Gabriel Monteiro (PL), que lidera em popularidade digital no RJ, durante sessão em que teve seu mandato cassado em agosto; ele desistiu da candidatura recentemente - Eduardo Anizelli - 18.ago.22/Folhapress

O partido do presidente Jair Bolsonaro segue comandando com mais membros entre os cem primeiros colocados: 19 dos 43 concorrentes do partido figuram nesse primeiro pelotão. Logo depois vem o PSD, ao centro, com 12 dos seus 50 nomes bem classificados.

O melhor índice do Rio continua sendo, com folga, do ex-vereador Gabriel Monteiro (PL), mas ele caiu de 73,79 para 66,76 em relação ao mês passado. O ex-policial e youtuber entrou no levantamento, mas desistiu da candidatura no último dia 11.

Monteiro havia tido seu mandato cassado em agosto, após ser denunciado por suspeita de assédio e importunação sexual contra uma ex-assessora.

Em segundo agora está o deputado federal Carlos Jordy (49,67), que ultrapassou o vereador Marcos Braz (43,58), vice-presidente de futebol do Flamengo. A quarta e quinta posições também ficam com o PL, com Hélio Negão e Luiz Lima.

O candidato do PT mais bem colocado no ranking é Lindbergh Farias, senador pelo estado de 2011 a 2019, que passou do nono para o sétimo lugar. Já o PSOL teve uma piora: passou de 7 para 5 de seus 21 candidatos no top 100.

No caso da disputa pela Câmara, é considerada a média mensal dos IPDs, que são calculados por meio de um algoritmo de inteligência artificial que coleta e processa 139 variáveis das três redes sociais.

São monitoradas cinco dimensões: presença digital (perfis ativos), fama (seguidores e alcance), engajamento (comentários e curtidas), mobilização (compartilhamentos) e valência (proporção de reações positivas e negativas).

A Folha também divulga mensalmente a evolução dos IPDs dos candidatos à Presidência e aos governos de sete estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Na lista abaixo, é possível buscar o político por nome ou partido e ver como ele está evoluindo durante a campanha.

Veja o ranking

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