Ipec: Lula tem 50%, e Bolsonaro, 43%; indecisos são 2%, e brancos e nulos, 5%

Intenções de voto são as mesmas do levantamento anterior, realizado há uma semana

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Rio de Janeiro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua à frente na disputa presidencial de segundo turno, com 50% das intenções de voto contra 43% do presidente Jair Bolsonaro (PL), aponta pesquisa Ipec divulgada nesta segunda (24).

O resultado é o mesmo do levantamento anterior, realizado há uma semana, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os que pretendem votar em branco ou anular no próximo dia 30 se mantêm em 5%, e os indecisos, em 2%.

No cálculo dos votos válidos —que exclui os brancos e nulos e é usado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para totalizar o resultado das eleições—, o resultado também segue inalterado. O ex-presidente tem 54%, e seu adversário, 46%.

O mesmo aconteceu na pesquisa espontânea (na qual os nomes dos dois não são lidos ao entrevistado): o petista aparece com os mesmos 48% e Bolsonaro, com os mesmos 42%. Brancos e nulos somam 5%, e outros 4% não sabem.

Lula e Bolsonaro após debate entre presidenciáveis na Band TV, no dia 16 de outubro - Bruno Santos/ Folhapress e Marlene Bergamo/Folhapress

O Ipec ouviu 3.008 brasileiros de sábado (22) até esta segunda-feira, em 183 municípios do país. A sondagem foi contratada pela TV Globo e o registro na Justiça Eleitoral é BR-06043/2022.

Os entrevistados que dizem estar certos de sua escolha seguem em 93%, e os que ainda podem trocar de candidato, em 7%.

A pesquisa indica ainda que o presidente continua com a maior taxa de rejeição: 47% dizem que não votariam nele de jeito nenhum, ante 46% na semana passada. Já a recusa a Lula permaneceu em 41%.

Houve estabilidade também na avaliação do atual governo. Os que o consideram ruim ou péssimo oscilaram de 39% para 40%, os que o veem como bom ou ótimo, de 37% para 36%, e como regular, de 23% para 24%.

As pesquisas eleitorais são um retrato da intenção dos eleitores no momento em que as entrevistas são feitas, e não uma projeção do resultado eleitoral, que só será conhecido no dia do pleito, com a apuração oficial.

Até o instante de apertar o botão na urna, diversos fatores podem fazer com que as pessoas mudem de posição. Para fazer uma análise mais ampla do cenário eleitoral, o eleitor deve levar em conta o conjunto de questões que os levantamentos abordam, e não um único indicador.

No primeiro turno, no dia 2 de outubro, Lula obteve 48,4% dos votos válidos, ante 43,2% de Bolsonaro. A terceira colocada, Simone Tebet (MDB), ficou com 4,2% e Ciro Gomes (PDT), com 3%.

Abstiveram-se 33 milhões de eleitores, o equivalente a 21% do eleitorado do país. Os votos em branco ou nulos para presidente no primeiro turno somaram 5,5 milhões, o correspondente a 4,4% dos que compareceram às seções.

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