Lira chama ataque de Jefferson de 'pico do absurdo' e diz que retrocessos não serão admitidos

Roberto Jefferson reagiu a ação da PF após ordem de Moraes, atirou e jogou granada contra agentes

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Brasília

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou a conduta do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), manifestou repúdio a "toda reação violenta" e classificou o caso como "o pico do absurdo".

Alvo de uma ação da Polícia Federal a pedido de Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), Jefferson, que cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, reagiu à abordagem e atirou. Segundo a PF, o ex-deputado também lançou granada na direção dos agentes. Dois policiais ficaram feridos, atingidos por estilhaços.

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Policiais cumprem ordem do ministro Moraes contra Jefferson - Reprodução


"O Brasil assiste estarrecido fatos que, neste domingo, atingiram o pico do absurdo. Em nome da Câmara, repudio toda reação violenta, armada ou com palavras, que ponham em risco as instituições e seus integrantes", disse Lira em publicação em sua conta no Twitter.

"Não admitiremos retrocessos ou atentados contra nossa democracia", acrescentou o presidente da Câmara.

Jefferson, assim, como Lira, é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Até o final da tarde, o político da extrema direita ainda não tinha sido preso e estava em sua casa, mesmo lugar em que a polícia chegou para cumprir a ordem de Moraes. Anderson Torres, ministro da Justiça, está a caminho do Rio, por determinação de Bolsonaro.

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