Pacheco diz que violência em Brasília partiu de minoria raivosa e que polícia deve reprimir

Presidente do Senado afirma ser preciso restabelecer ordem e tranquilidade para levar país adiante

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Brasília

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), condenou os atos de violência de militantes bolsonaristas nas ruas de Brasília nesta segunda-feira (12). Ele afirmou que a destruição foi feita por uma minoria raivosa e lembrou que a campanha eleitoral já se encerrou.

"Absurdos os atos de vandalismo registrados nesta noite, em Brasília, feitos por uma minoria raivosa", disse Pacheco em rede social.

"A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou."

Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). - 08.dez.2022-Waldemir Barreto/Agência Senado

As declarações foram dadas após uma noite em que manifestantes bloquearam vias, depredaram propriedades e incendiaram carros e ônibus na capital federal. A polícia ampliou o uso do efetivo e disparar bombas de gás lacrimogêneo para conter as pessoas.

A segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está hospedado em Brasília, teve que ser reforçada.

"As forças públicas de segurança devem agir para reprimir a violência injustificada com intuito de restabelecer a ordem e a tranquilidade de que todos nós precisamos para levar o país adiante", disse Pacheco.

A violência em Brasília foi registrada no mesmo dia em que o presidente eleito Lula foi diplomado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas teve como estopim a prisão de um manifestante bolsonarista por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) após pedido feito pela PGR (Procuradoria Geral da República).

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.