Descrição de chapéu Governo Lula

Padilha afirma que Lula está 'muito bem', mas não retorna ao Planalto antes de quarta

Mandatário cancelou a viagem à China após receber diagnóstico de pneumonia

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Brasília

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (27) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está "muito bem na sua saúde" e que sua evolução é "positiva", mas que deve seguir orientação médica e não despachar no Palácio do Planalto antes de quarta-feira (29).

Padilha concedeu entrevistas após manter reunião com Lula, que cancelou no fim de semana a viagem presidencial que faria à China após receber diagnóstico de pneumonia.

O ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha - Gabriela Biló - 26 jan 23/Folhapress

Segundo o ministro, Lula recebe medicação via oral desde sábado (25). "Recuperação ótima, recebeu a visita da doutora Ana [Helena Germoglio] que comanda, junto com o doutor [Roberto] Kalil, o tratamento do presidente."

Padilha disse ainda que o mandatário vai manter as suas agendas de trabalho, inclusive recebendo ministros no Palácio do Alvorada. No entanto, afirmou que ele não deve voltar a despachar no Planalto nos próximos dias.

"Pelo menos até quarta-feira deve manter todas as suas agendas aqui no próprio Palácio do Alvorada por recomendação médica", afirmou, citando a redução de exposição.

No sábado, Lula cancelou a viagem à China que começaria no dia seguinte, por apresentar um quadro de pneumonia e ter passado por novas avaliações médicas. Padilha afirma que ainda não há uma nova data para a viagem presidencial, mas que as autoridades chinesas compreenderam a situação.

O presidente recebeu diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A na quinta (23), após procurar o Hospital Sírio-Libanês em Brasília com sintomas gripais. Na ocasião, foi iniciado tratamento com antibióticos.

MEDIDAS PROVISÓRIAS

Padilha afirmou que a preocupação do governo é com a aprovação das medidas provisórias editadas por Lula independentemente do rito que for adotado.

A tramitação virou alvo de disputa entre os presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fato que vem incomodando o governo.

O ministro relatou que se reuniu na noite de domingo (26) com Lira para tratar do tema. Disse que o tom da conversa foi "extremamente amistoso, diálogo institucional, não existiu qualquer tipo de ameaça, sinalização de impasse", negando relatos de que o presidente da Câmara estaria emparedando o governo.

Padilha afirmou que está confiante com a aprovação das medidas provisórias, por haver compromisso por parte dos parlamentares com o conteúdo.

"Acredito que tenha sim compromisso tanto dos presidentes das duas Casas, como as duas Casas, os deputados e os senadores, com o conteúdo das medidas provisórias. Então a partir desse compromisso, nós vamos construir juntos com as duas Casas um calendário para que esse conteúdo seja aprovado no tempo adequado, justo, exatamente para que esses programas possam ter continuidade no governo federal", disse.

"Independente de qual que for o rito, nossa preocupação maior é aprovar o conteúdo que está nas medidas provisórias", completou o ministro.

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