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É falso que dono da Seara atacou eleitores de Bolsonaro em vídeo

Post mente ao envolver nome da empresa, que é administrada pela JBS desde 2013

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São Paulo

É falso que o dono da Seara apareça em vídeo xingando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das eleições de 2022, nas quais Lula (PT) foi eleito. Apesar de a pessoa que aparece nas imagens se chamar, de fato, Paulo Seara, como afirma o post investigado pelo Comprova, ele não possui nenhuma ligação com a empresa de alimentos que, desde 2013, é administrada pela JBS.

À reportagem, o homem, que mora em Itajaí, em Santa Catarina, relatou que o vídeo foi gravado em 7 de janeiro deste ano e publicado em um grupo de aplicativos de mensagens. Depois, a imagem passou a ser compartilhada em outras plataformas com a alegação de que ele seria dono da empresa. No entanto, ele afirma que nunca teve ligação com a Seara, apesar do sobrenome.

Além disso, dados da Receita Federal apontam que não há nenhum Paulo Seara entre os sócios proprietários da empresa. Em 2013, a Seara foi adquirida pela JBS por R$ 5,8 bilhões. Antes, a empresa pertencia à Marfrig Alimentos.

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Jair Bolsonaro; não é o presidente da Seara que ataca eleitores do ex-presidente em vídeo que viralizou - EPA via BBC

Falso, para o Comprova, é o conteúdo inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma falsidade.

Por que investigamos

O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas e eleições no âmbito federal e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984. Sugestões e dúvidas relacionadas a conteúdos duvidosos também podem ser enviadas para a Folha pelo WhatsApp 11 99486-0293.

Leia a verificação completa no site do Comprova.

A investigação desse conteúdo foi feita por NSC, Portal Norte e Correio do Estado em 12 de dezembro pelo Comprova, coalizão que reúne 41 veículos na checagem de conteúdos virais. Foi verificada por Folha, Alma Preta, Estadão e A Gazeta.

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