Há um ano, os ataques golpistas de 8 de janeiro cristalizavam a polarização instalada no Brasil e intensificada com os atos antidemocráticos após a vitória de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais.
Manifestantes vestidos de verde e amarelo —alguns estavam acampados em frente ao quartel-general do Exército— foram à Esplanada dos Ministérios, invadiram a praça dos Três Poderes e o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal), vandalizando áreas internas dos prédios.
O ocorrido gerou intensa movimentação política durante o ano, com uma intervenção federal na segurança do Distrito Federal e a suspensão do mandato do governador Ibaneis Rocha (MDB).
Ainda, a Polícia Federal descobriu a existência de uma minuta golpista na casa de Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, e duas CPIs sobre o dia foram abertas, uma delas indiciando o ex-presidente como autor intelectual dos ataques.
Mais de 2.000 pessoas foram presas em flagrante, e hoje o Supremo julga os réus por, dentre outros crimes, abolição violenta do Estado democrático de Direito e dano qualificado ao patrimônio público. Calculam-se prejuízos de mais de R$ 20 milhões.
Confira o saldo dos ataques golpistas de 8 de janeiro em um ano após os acontecimentos:
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