Veja saldo e principais números do 8 de janeiro, um ano após ataques golpistas

Golpistas geraram prejuízo de cerca de R$ 20 milhões, e mais de 2.000 foram presos após depredações

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Há um ano, os ataques golpistas de 8 de janeiro cristalizavam a polarização instalada no Brasil e intensificada com os atos antidemocráticos após a vitória de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais.

Manifestantes vestidos de verde e amarelo —alguns estavam acampados em frente ao quartel-general do Exército— foram à Esplanada dos Ministérios, invadiram a praça dos Três Poderes e o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal), vandalizando áreas internas dos prédios.

O ocorrido gerou intensa movimentação política durante o ano, com uma intervenção federal na segurança do Distrito Federal e a suspensão do mandato do governador Ibaneis Rocha (MDB).

Ainda, a Polícia Federal descobriu a existência de uma minuta golpista na casa de Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, e duas CPIs sobre o dia foram abertas, uma delas indiciando o ex-presidente como autor intelectual dos ataques.

Golpistas invadem a praça dos Três Poderes e depredam os prédios do Palácio do Planalto, além do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília
Golpistas invadem a praça dos Três Poderes e depredam os prédios do Palácio do Planalto, além do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília - Gabriela Biló - 8.jan.23/Folhapress

Mais de 2.000 pessoas foram presas em flagrante, e hoje o Supremo julga os réus por, dentre outros crimes, abolição violenta do Estado democrático de Direito e dano qualificado ao patrimônio público. Calculam-se prejuízos de mais de R$ 20 milhões.

Confira o saldo dos ataques golpistas de 8 de janeiro em um ano após os acontecimentos:

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.